Investing.com - A inflação nos Estados Unidos, medida pelo PCE, apresentou estabilidade em outubro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 30. A expectativa consensual era de 0,1%. Em setembro, a alta foi de 0,4%. Com isso, a variação anual do PCE caiu de 3,4% para 3,0%.
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O núcleo do PCE, que exclui energia e alimentos, apresentou uma alta de 0,2% em outubro, conforme esperado, abaixo dos 0,3% do mês anterior. Assim, o índice caiu de 3,7% para 3,5% na comparação anual, em linha com estimativas.
Completando a bateria de dados, os pedidos iniciais por seguro-desemprego da semana passada nos EUA chegaram a 218 mil, abaixo da projeção de 220 mil, mas acima do dado revisado anterior de 211 mil.
Já o número de solicitações contínuas de 1,927 milhão foi superior às projeções de 1,872 milhão e ao dado prévio de 1,841 milhão.
Após a divulgação dos dados, às 10h36 (de Brasília), o contrato Dow futuros subia 0,60%, o S&P futuros acrescentava 0,30%, e o Nasdaq 100 futuros ganhava 0,27%. O Ibovespa Futuros estava em alta de 0,57% e o dólar hoje registrava acréscimo de 0,57%, a R$4,9315.
“Apesar do impressionante crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, os indicadores mais recentes começam a evidenciar a esperada desaceleração da atividade econômica após um ano de política monetária restritiva. Essa é a mensagem principal da última edição do chamado Livro Bege do Fed, também divulgado ontem”, avalia Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, ao reforçar que a continuidade do processo de desinflação americana foi reforçada pelos números divulgados hoje.
"No geral, temos que a moderação nas métricas de gastos das famílias e as surpresas positivas nos números de inflação devem dar respaldo a posição da ala mais dovish do Banco Central norte-americano que defende a manutenção da taxa de juros no atual intervalo (5,25%-5,50%)", aponta o time macro da Genial Investimentos.