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Amanhã: Veja os principais temas do mercado nesta sexta-feira

Publicado 05.04.2018, 17:59
© Reuters.  Amanhã: Veja os 3 principais temas do mercado nesta sexta-feira
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Atualizado às 18h30 para incluir a informação sobre o mandado de prisão do ex-presidente Lula

Investing.com - A euforia do início da sessão, que levou o Ibovespa acima dos 86 mil pontos pela primeira vez desde 15 de março, deu espaço a um pragmatismo e ajuste à alta de Wall Street ao longo do dia.

O otimismo, no entanto, não desapareceu e, apesar de uma realização de lucros no intraday, o Ibovespa cravou alta de 1,01% aos 85.209 pontos em pregão de volume acima da média.

O principal driver para a disparada da abertura foi a decisão do STF de negar habeas corpus que tentava impedir que Lula fosse preso após a condenação em segunda instância. Esse foi o último recurso com alguma chance de sucesso do petista, que – salvo uma surpresa com liminares – deverá ter sua ordem de prisão emitida nas próximas semanas.

Líder nas pesquisas, a ausência de Lula no cenário político nacional deverá provocar uma reorganização dos apoios políticos e a expectativa é que esse movimento favoreça candidatos pró–mercado e que apoiem as reformas.

Entre os destaques do dia, estão as ações da Petrobras (SA:PETR4), que dispararam quase 4% com o bom humor após o julgamento combinado com relatório do UBS que iniciou cobertura das ADR com upside de mais de 15%. As siderúrgicas dispararam com alta de 6,7% na Gerdau (SA:GGBR4), 6,5% da Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4), 3,1% em CSN (SA:CSNA3). Vale (SA:VALE3) subiu 1,6%. A Rumo (SA:RAIL3) saltou 5,2% após recomendação do Credit Suisse.

Na ponta negativa, a grande surpresa do dia foi a decisão de Abílio Diniz de não renunciar à presidência do conselho de administração da BRF (SA:BRFS3), derrubando em 4,4% o papel.

O mercado local também foi favorecido pelos ganhos em Wall Street com a notícia de que EUA e China devem negociar e evitar a escalada da guerra comercial. Dow 30 subiu 1%, S&P 500 avançou 0,7% e o Nasdaq valorizou 0,5%.

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Veja os principais temas do calendário econômico que deverão movimentar o mercado nesta sexta-feira:

Lula começa a cumprir pena

Em uma decisão que surpreendeu o país pela agilidade, o juiz Sérgio Moro determinou que o ex-presidente Lula se entregue voluntariamente nesta sexta-feira até as 17h para ser preso pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.

A decisão de Moro veio pouco depois da autorização do TRF-4 para que a pena passasse a ser executada, pois não há mais a possibilidade de reversão da condenação em segunda instância.

A expectativa era que Lula fosse encaminhado à prisão nas próximas semanas, pois ainda possui um último recurso ao TRF-4. Os desembargadores, contudo, decidiram não aguardar o recurso, que não tem força para alterar o resultado do julgamento realizado em janeiro.

Na ocasião, o tribunal confirmou a sentença de culpado por corrupção e lavagem de dinheiro e elevou a pena de reclusão para 12 anos e 1 mês, com início de cumprimento em regime fechado. Moro havia determinado a prisão por 9 anos e 6 meses.

Ao longo do dia, a população brasileira deverá acompanhar os desdobramentos e a cobertura do caso. Está no STF uma liminar apresentada por advogados que pede que não seja permitida a prisão após segunda instância até que a ação direta de constitucionalidade que trata do tema seja julgada. A peça está nas mãos de Marco Aurélio, principal crítico do julgamento do habeas corpus de Lula.

Qualquer sinalização de Marco Aurélio deverá trazer ainda mais volatilidade ao mercado brasileiro.

Eleições 2018: prazo final para filiação e desincompatibilização

Com parte do mercado ainda vivendo a ressaca do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula no Supremo Tribunal Federal, mais um marco para a eleição de 2018 ocorre nesta sexta-feira. Termina no final do dia o prazo para que todos os políticos que queiram se candidatar em outubro estejam filiados ao partido que lhes dará a legenda na disputa.

Se confirmado o roteiro, o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa deverá assinar a sua adesão ao PSB e garantir que seu nome possa aparecer nas urnas em outubro. Tido como o principal outsider nesta eleição, analistas acreditam que Barbosa poderá carregar a bandeira da ética – e surfar em parte do sentimento antipetista –conquistada após o protagonismo no julgamento do Mensalão.

Na última pesquisa do Datafolha, em janeiro, o ex-ministro garantiu o quinto lugar na pesquisa estimulada, com 5% das intenções de voto. Sua indicação para concorrer à Presidência, contudo, não é certa. Notícias na imprensa sugerem que caciques do PSB tentam convencer Barbosa a disputar o Governo do Rio de Janeiro, abrindo espaço para uma aliança nacional com o PSDB.

No sábado, termina o prazo para que os candidatos renunciem a seus cargos no Executivo. A expectativa é que já amanhã sejam confirmadas as saídas de Henrique Meirelles do Ministério da Fazenda – além da indicação de seu substituto – e de Geraldo Alckmin do Governo de São Paulo, que detêm, respectivamente, 1% e 7% de intenção de votos.

Os demais potenciais candidatos – Jair Bolsonaro, Marina Silva, Ciro Gomes e Flávio Rocha, entre eles – já estão filiados a seus partidos e não possuem cargos para se descompatibilizar.

Líder da pesquisa com 36% das intenções de voto, Lula, tem um árduo caminho jurídico à frente se quiser viabilizar seu nome. O petista deverá ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa e impossibilitado de concorrer. A sua iminente prisão também o afastará da campanha e dificultará a transferência de votos para um indicado.

Payroll é destaque; Powell comenta

Os dados de emprego do setor privado dos EUA serão publicados amanhã às 9h30. O Payroll é um dos principais indicadores da economia norte-americana e provoca forte volatilidade nas bolsas globais quando seu número destoa das previsões do mercado.

O consenso aponta para o enfraquecimento da criação de vagas em março com a geração de 193 mil postos de trabalho, após o surpreendente número de 313 mil em fevereiro.

Os analistas acompanharão de perto, pois um valor acima do previsto reforçará a tese de quem acredita que a economia dos EUA está mais forte do que o Fed projeta, o que levará o banco a acelerar o ritmo de alta de juros do país.

À tarde, o presidente do Fed, Jerome Powell, fará um discurso às 14h30 com a sua leitura sobre o andamento da economia dos EUA. A expectativa é que ele mantenha sua posição de um aumento gradual de juros, mas analistas buscarão pistas se que ele prepara uma mudança de retórica para encaminhar uma aceleração na política monetária.

A maior parte do mercado aposta que o Fed elevará os juros nas reuniões de junho e de setembro, movimento coerente com o cenário do próprio banco que vê três altas necessárias neste ano.

Desde fevereiro, contudo, cresce o número de analistas que acreditam que o Fed elevará uma quarta vez na reunião de dezembro. Hoje, a probabilidade de que isso ocorra é de 34,7%, segundo o Monitor da Taxa do Fed do Investing.com. Há dois meses, esse número estava em 14,7%.

Para as ações, esse cenário é negativo, pois o aumento das taxas nos EUA incentiva que investidores busquem o porto–seguro de títulos do governo, retirando, assim, parte do seu capital das bolsas.

A taxa de desemprego também será publicada e a expectativa do mercado é que o número caia para 4,0%. O Fed prevê que o desemprego ceda até 3,8% ao final do ano.

Fôlego do shale dos EUA chegou ao fim?

O relatório semanal sobre o número de sondas de petróleo em atividade nos EUA será publicado às 15h e poderá sinalizar que a produção no país pode estar se aproximando de seu limite.

Na semana passada, o número cedeu em sete unidades e uma nova queda poderá sinalizar o início de uma tendência. Com os preços na casa dos US$ 65 o barril, a expectativa é que a produção no shale norte–americano mostre estabilidade em algum momento, depois de meses consecutivos de recorde.

Às 17h30 saem os dados de posições líquidas na CFTC, o que sinaliza as apostas do mercado da direção do preço do petróleo. Nas duas últimas semanas, os investidores se mostraram mais otimistas com a alta na cotação.

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