Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 21 de setembro, sobre os mercados financeiros:
1. Bolsas de todo o mundo apresentam diferentes reações ao anúncio do Fed
Os mercados de capitais de todo o mundo tinham negociações desiguais nesta quinta-feira em reação à confirmação, no dia anterior, de que o Federal Reserve avançará em seus planos de reduzir o balanço patrimonial e mais um aumento das taxas de juros é esperado neste ano.
Embora o Dow tenha conseguido fechar o dia anterior em outra máxima recorde, o mercado futuro dos EUA apontava para uma pausa em Wall Street nesta quinta-feira. Às 07h02 (horário de Brasília), o índice blue chip futuros do Dow recuava 0,05%, os futuros do S&P 500 caíam 0,08% e os futuros do Nasdaq 100 tinham redução de 0,11%.
Do outro lado do Atlântico, bolsas europeias estavam majoritariamente em alta, já que os bancos da região comemoravam maior taxas de juros que podem sustentar os lucros. Às 07h05 (horário de Brasília), a referência europeia Euro Stoxx 50 subia 0,54% enquanto o DAX da Alemanha avançava 0,31%. Entretanto, o FTSE 100 de Londres recuava 0,24%, já que mineradoras pressionavam o índice britânico.
Mais cedo, os mercados de capitais da Ásia encerraram com diferentes sinais, já que investidores assimilavam as notícias dos EUA. O Nikkei do Japão encerrou com ganhos de 0,2%, embora o Shanghai Composite da China tenha fechado em torno de 0,2% mais baixo.
2. Dólar em máxima de uma semana e ouro cai após o Fed
O dólar permanecia próximo à máxima de uma semana nesta quinta-feira após o Fed anunciar seu plano de começar a reduzir seu balanço patrimonial e sinalizar mais um aumento dos juros ainda neste ano.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava 0,01% para 92,21 às 07h06 (horário de Brasília), já que investidores se beneficiaram dos preços mais altos após o aumento de 0,9% no dia anterior.
Apesar da queda nesta quinta-feira, a moeda dos EUA ainda está no caminho de ganhos de mais de 1% nesta semana.
Por outro lado, preços do ouro caíam à mínima de quatro semanas nesta quinta-feira, já que o Fed indicou planos de avançar com sua política de aperto monetário.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, contratos futuros de ouro recuavam em torno de US$ 16,87, ou cerca de 1,28%, chegando a US$ 1.299,53 a onça troy por volta das 07h08 (horário de Brasília).
Participantes do mercado aguardarão dados sobre os pedidos semanais de seguro-desemprego e também o índice da manufatura do Fed de Filadélfia, divulgados às 09h30 (horário de Brasília).
3. S&P reduz classificação da China devido a preocupações com dívida
A Standard & Poor's reduziu a classificação da dívida da China nesta quinta-feira em meio a preocupações de que o crédito está crescendo muito rapidamente na segunda maior economia do mundo.
A S&P baixou a nota em um grau para A+ a partir de AA- e afirmou que a perspectiva para a nova classificação é "estável".
"O período prolongado de forte crescimento de crédito na China elevou seus riscos econômicos e financeiros", explicou a agência de classificação.
4. Petróleo passa por leve coleta de lucros antes da reunião da OPEP
Preços do petróleo caíam nesta quinta-feira, já que investidores embolsavam ganhos de mais de 1% até agora nesta semana.
Investidores aguardavam uma reunião de produtores de petróleo que poderá estender os limites de produção com o intuito de diminuir a sobreoferta que tem deprimido o mercado por mais de três anos.
Ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, da Rússia e de outros produtores se reunirão em Viena na próxima sexta-feira e devem considerar estender os cortes na produção que começaram em janeiro, embora alguns ministros já tenham sugerido que uma decisão antes de março poderia ser prematura.
Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA recuavam 0,34%, para US$ 50,52 às 7h09 (horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha queda de 0,23% com o barril negociado a US$ 56,16.
5. Banco do Japão mantém política monetária conforme o esperado
O Banco do Japão manteve a política monetária estável conforme era esperado após a conclusão de sua reunião de dois dias na quinta-feira, com um programa de compra de ativos focado na curva de rendimento de 80 trilhões de ienes anualmente.
O conselho teve 8 votos a 1 para manter a política de curva de rendimento como está e o banco elevou suas estimativas de investimento público. A decisão da compra de ativos era anônima.
O único dissidente afirmou que as medidas atuais de flexibilização não são suficientes para estimular a inflação.
O par USD/JPY avançava nesta quinta-feira, já que o dólar tinha sustentação com a decisão do Fed de avançar na redução de seu balanço patrimonial e também repetir suas expectativas de outro aumento dos juros neste ano. Estava em alta de 0,24%, cotado a 112,49 às 07h13 (horário de Brasília), afastando-se de 112,72, máxima de dois meses atingida no início da quinta-feira.