Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 7 de junho, sobre os mercados financeiros:
1. Bolsas norte-americanas preparadas para abertura positiva enquanto rali de junho continua
O mercado futuro dos EUA apontava para mais ganhos na abertura, já que um início impressionante de mês em junho parecia destinado a continuar.
Às 06h55, o índice blue chip futuros do Dow subia 50 pontos, ou cerca de 0,2%, ao passo que os futuros do S&P 500 avançavam 2 pontos, ou quase 0,1%.
O índice de tecnologia de futuros do Nasdaq 100 indicava ganhos de 5 pontos, ou cerca de 0,1%, o que deixava a referência no caminho de abrir em nova máxima recorde.
Os movimentos antes do pregão aconteciam na sequência de uma sessão forte na quarta-feira, que viu o Dow fechar acima de 25.000 pela primeira vez desde meados de março, enquanto a Nasdaq registrou seu terceiro recorde consecutivo ao fechar em alta.
Após apenas quatro pregões em junho, cada um dos principais índices subiu mais de 2% no mês.
Já na Europa, a maior parte das bolsas do continente negociava em alta no pregão de metade da manhã, com todos os setores em território positivo.
Mais cedo, bolsas asiáticas atingiram nova alta de dois anos e meio, acompanhando os fortes ganhos durante a noite em Wall Street.
2. Dia calmo em termos de dados e balanços corporativos
Os calendários de economia e balanços estão bastante calmos, como aconteceu na maior parte da semana, com o relatório semanal sobre os pedidos iniciais de seguro-desemprego, bem como o mais recente relatório do Fed sobre o patrimônio líquido das famílias, com destaque em termos de economia.
E no calendário de resultados, relatórios de empresas notáveis nesta quinta-feira incluirão os balanços de JM Smucker (NYSE:SJM) e Vail Resorts (NYSE:MTN) antes da abertura, enquanto Broadcom (NASDAQ:AVGO), DocuSign (NASDAQ:DOCU) e Stitch (NASDAQ:SFIX) irão apresentar seus números após o fechamento.
3. Dólar no caminho de quarta queda seguida
O dólar continuava em baixa pelo quarto dia consecutivo, já que as preocupações sobre atritos comerciais permaneciam em primeiro plano antes da cúpula do fim de semana dos líderes do G7.
O índice dólar recuava quase 0,4%, para 93,27, o menor nível desde 17 de maio.
Sem grandes relatórios econômicos e notícias sobre resultados, os mercados devem voltar sua atenção para a próxima cúpula do G7 no Canadá, na qual o tópico do comércio deverá ser de importância fundamental.
Larry Kudlow, assessor econômico da Casa Branca, disse na noite de quarta-feira que o presidente dos EUA, Donald Trump, se encontrará com o presidente francês, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, na cúpula do G7 nesta semana.
Embora Kudlow tenha dito que Trump não recuaria da linha dura que assumiu nas relações comerciais, os comentários pareciam acalmar os investidores.
4. Euro Continua rali com apostas de redução de programa de estímulo do BCE
O euro ganhava ainda mais terreno, ampliando ganhos do dia anterior em meio a apostas crescentes de que o Banco Central Europeu poderá anunciar que encerrará seu programa de estímulo até o final do ano já na próxima semana.
O par EUR/USD avançava em torno de 0,5% para 1,1825 o maior nível desde 16 de maio.
Os rendimentos dos títulos soberanos em todo o bloco da moeda única também continuavam em alta, com investidores se tornando mais confiantes de que taxas de juros mais altas estão a caminho.
Peter Praet, economista-chefe do banco central e aliado próximo do presidente Mario Draghi, disse que o BCE debaterá na próxima semana se as compras de títulos deverão ser encerradas ainda este ano.
Os comentários agressivos levaram investidores do mercado monetário a precificarem em cerca de 90% a probabilidade de que o BCE aumentaria as taxas de juros em julho de 2019. Esta é uma mudança em relação à semana passada, quando os investidores pensavam que a incerteza causada por uma crise política na Itália poderia deixar os decisores da instituição cautelosos sobre a indicação do fim do programa de estímulo em sua reunião de política monetária na semana que vem.
5. Cotação do petróleo em alta devido a problemas de abastecimento na Venezuela
A cotação do petróleo estava em alta e eliminava parte das perdas da sessão anterior, com sustentação devido à queda das exportações da Venezuela, membro da Opep.
A PdVSA, estatal venezuelana, está considerando declarar força maior em alguns contratos com compradores de petróleo bruto, essencialmente declarando que eles não podem ser cumpridos, já que a produção de seus campos de petróleo caiu e os gargalos estão desacelerando as exportações nos portos.
Os contratos futuros de petróleo Brent tinham alta de US$ 0,31, ou 0,4% e eram negociados a US$ 75,69 o barril.
Já os contratos Futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI), dos EUA, avançavam US$ 0,16, ou 0,3%, para US$ 64,89, próximos ao seu menor nível desde 9 de abril, já que preocupações com um aumento nos estoques norte-americanos e com a produção recorde no país pesavam.