As cinco principais notícias desta quarta-feira, 10 de agosto, sobre os mercados financeiros são:
1. Petróleo cai 1% antes de dados sobre reservas nos EUA
Os preços do petróleo caíram mais de 1% nesta quarta-feira, com apostas pessimistas relacionadas com os dados semanais sobre as reservas ainda hoje e uma vez que as preocupações com o excesso de oferta continuaram influenciando o ouro negro.
A Arábia Saudita deve ter bombeado um recorde de 10.67 milhões de barris por dia em julho para atender à demanda do verão, uma vez que os investidores aguardavam o relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo que será divulgado mais tarde na sessão para avaliar os níveis de oferta e demanda mundiais.
O aumento das reservas nos EUA continuou mantendo os ânimos no limite, com a Energy Information Administration devendo divulgar seu relatório semanal sobre as reservas de petróleo às 14h30 GMT, ou 10h30 ET, em meio às expectativas para uma queda de 1,025 milhão de barris.
Após o fechamento dos mercados na terça-feira, o American Petroleum Institute (API) informou que os estoques de petróleo nos EUA subiram em 2,1 milhões de barris na semana encerrada em 5 de agosto. Uma queda de 4,0 milhões de barris nos estoques de gasolina também foi informada.
Os futuros de petróleo dos EUA caíram 1,24% para US$ 42,24 às 09h56min. GMT ou às 05h56min. ET, ao passo que o petróleo Brent caiu 0,96% para US$ 44,55.
2. Dólar recua e mercados reavaliam as expectativas de aumento das taxas do Fed
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, recuou nesta quarta-feira, uma vez que que os traders reavaliaram a probabilidade para o Banco Central dos EUA (Fed) voltar a contrair a política neste ano.
Uma inesperada queda pela terceira vez consecutiva da produtividade não agrícola na terça-feira diminuiu o sentimento de compra da moeda e as probabilidades para o aumento da taxa.
Enquanto se espera que as negociações voltem ao normal nesta quarta-feira, os futuros de fundos do Fed apontara uma probabilidade de apenas 40% de ação sobre as taxas em dezembro, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group.
3. Metais preciosos operam em alta com dólar mais fraco
O paládio liderou os ganhos dos metais preciosos e atingiu seu nível mais alto desde 2010 nesta quarta-feira, com o ouro sendo negociado em alta pelo segundo dia consecutivo em decorrência da fraqueza do dólar.
O paládio avançou quase 8% nesta quarta-feira, seu nível mais alto em mais de um ano, ao passo que o ouro subiu quase 1%.
Geralmente, a fraqueza do dólar beneficia o ouro já que ela aumenta o apelo do metal como um bem alternativo e deixa as commodities em dólar mais baratas para os detentores de outras moedas.
4. BoE planeja cobrir déficit em compra de títulos e envia rendimentos para baixas históricas
Como parte das medidas de flexibilização quantitativa implementadas na semana passada, o Banco da Inglaterra (BoE) admitiu na terça-feira que os proprietários da dívida de 10 anos do país recusaram sua oferta de compra de £ 1,17 (US$ 2,22 bilhões) dos títulos soberanos do Reino Unido, deixando-o com um déficit de £ 52 milhões (US$ 68 milhões).
O BoE anunciou que cobrirá o déficit nos próximos seis meses, fazendo com que os investidores permaneçam presos novamente aos títulos, o que resultou uma nova baixa história do rendimento de 0,531% nesta quarta-feira.
5. Ações mundiais em queda perto de altas de 2016
As ações mundiais estavam em grande parte em baixa nesta quarta-feira, uma vez que dados da produtividade nos EUA diminuíram as perspectivas para a economia global.
As ações chinesas, o Nikkei do Japão e a referência australiana operaram em queda.
As bolsas europeias também mostraram negociações cautelosas.
Enquanto isso, os futuros dos EUA contrariaram a tendência geral e aponta para leves ganhos. Às 09h57 GMT, ou 05h57 ET, os futuros do Dow subiram 5 pontos, ou 0,02%, os futuros do S&P 500 avançaram 1 ponto, ou 0,06%, ao passo que os futuros do Nasdaq 100 ganharam 2 pontos, ou 0,04%.