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5 principais assuntos para acompanhar nos mercados essa semana

Publicado 29.05.2022, 08:24
Atualizado 29.05.2022, 15:57
© Reuters

Por Noreen Burke e Jessica Bahia Melo

Investing.com -- Com o mês turbulento nos mercados de ações chegando ao fim, os investidores estarão atentos ao relatório de sexta-feira sobre os postos de trabalho não-agrícolas, que podem ajudar a dar o tom do mercado para junho. Os recentes dados econômicos animadores alimentaram as esperanças de que o Federal Reserve será capaz de apertar a política monetária sem jogar a economia em recessão. Os investidores também estarão olhando para os dados de PMI da China, entre as preocupações cada vez maiores sobre as perspectivas econômicas para a segunda maior economia do mundo, impactada pelas restrições contra a Covid. Enquanto isso, os dados da inflação na zona do euro, que serão divulgados na terça-feira, devem atingir um novo recorde, o que consolidaria as expectativas de que o Banco Central Europeu possa iniciar o seu próprio ciclo de aumento dos juros. No Brasil, foco nos dados de emprego, desemprego e do Produto Interno Bruto (PIB). Aqui está o que você precisa saber para começar a sua semana.

Confira: Calendário Econômico completo do Investing.com

1. Emprego e PIB no Brasil

A semana inicia com divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) na segunda-feira, prevista para 8h25. A projeção para abril é de criação de 170,66 mil vagas de trabalho formais no país, contra 136,20 mil em março, segundo dados do Ministério da Economia.

Na terça, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa às 9h a taxa de desemprego. A última divulgação, de abril, apontou desemprego em 11,1%.

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Na quarta, o mercado conhece os dados da pesquisa PMI Industrial Markit às 10h e da balança comercial às 15h.

O foco da semana está em torno dos dados do Produto Interno Bruto (PIB), também anunciados pelo IBGE. No quarto trimestre, o país apresentou crescimento anual do PIB de 1,6% e a expectativa para o primeiro trimestre deste ano é de um crescimento superior, de 1,8%. Para os resultados trimestrais, o quarto trimestre teve alta de 0,5% e o mercado estima elevação de 1,1% para o 1T22. As informações saem às 8h de quinta. Às 9h, é a vez do Índice de Preços ao Produtor (IPP) mensal.

Na sexta-feira, também serão divulgados dados da produção industrial, às 9h, assim como o PMI de Serviços Markit, às 10h.

2. Postos de trabalho não agrícolas nos EUA (payroll)

Espera-se que os dados relativos aos postos de trabalho não agrícolas para maio mostrem que o mercado de trabalho segue forte, com a expectativa entre os economistas de que a economia tenha acrescentado 320.000 empregos em maio, uma desaceleração em relação aos 428.000 postos de abril. Embora ainda firme, esse representaria o menor crescimento do número de empregos em cerca de um ano.

O crescimento dos salários deve continuar robusto com a escassez de trabalhadores, e a previsão é que a taxa de desemprego recue para 3,5%.

O calendário econômico também inclui dados sobre as contratações no setor privado, a abertura de postos de trabalho JOLTS, um indicador da demanda no mercado de trabalho monitorado com atenção, além dos dados semanais sobre pedidos iniciais de auxílio-desemprego.

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Os dados da ISM sobre as atividades do setor de manufatura e serviços estarão em destaque, num cenário de receios sobre o impactos do aumento dos preços e dos problemas de cadeias de fornecimento. Também será divulgado o relatório sobre a confiança do consumidor.

VEJA: Cotações das ações americanas

3. As ações vão estender o rali?

Os mercados de capitais dos EUA entraram em rali na sexta-feira, com os três principais índices interrompendo sua maior sequência de perdas semanais em décadas, depois que dados econômicos melhores que o esperado reavivaram a esperança de que o Fed talvez não precise de apertar a política monetária tanto quanto antes se temia.

Os dados de sexta-feira mostram que os gastos dos consumidores aumentaram mais que o esperado em abril, indicando também uma desaceleração da inflação.

Os dados sobre os gastos dos consumidores vieram depois que a ata da reunião de maio do Fed mostraram que "diversos" dirigentes acreditava que "os dados mensais podem sugerir que as pressões globais dos preços podem já não estar piorando".

O Fed já elevou as taxas de juros em 75 pontos base este ano e os mercados estão precificando aumentos de taxas de 50 ponto base em junho e julho.

Alguns analistas do mercado acreditam agora que as preocupações com o o impacto econômico dos juros mais elevados numa altura em que a inflação pode ter atingido o seu pico significam que o banco central poderia pausar seu ciclo de aperto em setembro.

Os mercados de ações dos EUA estarão fechados na segunda-feira, em comemoração do feriado de Memorial Day.

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Os investidores terão a oportunidade de ouvir vários dirigentes do Fed a respeito das perspectivas econômicas na próxima semana.

O Governador do Fed, Christopher Waller, tem fala marcada para a segunda-feira, enquanto o Presidente do Federal Reserve de Nova York, John Williams, e o Presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, notório defensor de uma posição mais agressiva, deverão ambos discursar na quarta-feira, seguidos no dia seguinte pela Presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester.

Na quarta-feira, o Fed também deverá publicar o seu mais novo Livro Bege, que analisa as condições econômicas locais em cada um dos 12 distritos do Fed.

CONFIRA: Monitor da Taxa de juros do Federal Reserve

4. PMIs chineses

A economia da China tem dado sinais de recuperação este mês na sequência da queda de abril, mas a atividade econômica está mais fraca que no ano passado e muitos analistas antecipam uma contração no segundo trimestre.

Os investidores estão preocupados com a falta de um plano de saída da estratégia do país de Covid zero, que se encontra contrário às tendências observadas em outras partes do mundo.

Pequim deverá divulgar as projeções de PMIs de manufatura e não manufatureiros na terça-feira e quarta-feira, os quais, na visão dos economistas, devem permanecer abaixo de 50, apontando para uma contração mensal em maio.

A China já apresentou um vasto pacote de medidas destinadas a impulsionar a economia, sendo que o Primeiro-Ministro Li Keqiang prometeu diretrizes detalhadas para a sua implementação em breve.

Xangai está mirando sair de dois meses de lockdown no dia 1º de junho, enquanto Pequim reabriu algumas partes dos transportes públicos no domingo, bem como alguns shoppings, à medida que o número de infectados se estabilizou.

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5. Inflação da zona do euro

A zona do euro deverá publicar a sua última estimativa de inflação na terça-feira, com economistas à espera de que o índice de preços ao consumidor atinja mais um nível recorde em maio, desta vez de 7,7%, alta em relação aos 7,4% de abril.

Isso consolidaria as expectativas de normalização de políticas no BCE, que tem a sua próxima reunião marcada para o dia 9 de junho.

Os economistas e os mercados esperam uma elevação nos juros de 0,25% em julho, mas uma leitura de inflação forte demais poderia fomentar conversas sobre um aumento maior, algo que alguns dirigentes do BCE já insistem.

A Presidente do BCE, Christine Lagarde, afirmou que a taxa de depósitos deve começar a subir em julho e poderia chegar a zero ou "ligeiramente acima" até o final de setembro, antes de subir mais "rumo à taxa neutra".

-- a Reuters contribuiu para este artigo

Inflação: Estamos em uma crise de preços ou crise de oferta?

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Fed acredita que a inflação vai cair apesar do aumento da massa salarial pleno emprego da falta de produtos manufaturados aumento dos alimentos e por isso mantém os Juros negativos.
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