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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta segunda-feira

Publicado 20.03.2023, 09:00
Atualizado 20.03.2023, 09:17
© Reuters.

Por Geoffrey Smith e Jessica Bahia Melo

Investing.com – O Credit Suisse (SIX:CSGN) cai nos braços do rival local UBS em um acordo de US$ 3 bilhões que abala os detentores de títulos ao eliminar US$ 17 bilhões em dívida júnior, forçando os supervisores europeus a divulgar uma declaração de que lidariam com a situação de maneira diferente. O FDIC concorda em vender a maior parte do Signature Bank, e a maioria dos bancos regionais de médio porte dos EUA está avançando no pré-mercado, mas o First Republic ainda está caindo após outro rebaixamento de classificação no fim de semana. As ações estão se mantendo surpreendentemente bem, com expectativas de um pivô anterior na política do banco central, apoiando as ações de tecnologia em particular. O presidente chinês, Xi Jinping, inicia uma visita de três dias a Moscou, apenas alguns dias depois que o Tribunal Penal Internacional apresentou acusações de crimes de guerra contra seu anfitrião, o russo Vladimir Putin. O ouro atinge US$ 2.000 pela primeira vez em 11 meses, à medida que os paraísos aumentam. No Brasil, expectativa para apresentação da regra fiscal antes da reunião de política monetária.

Aqui está o que você precisa saber nesta segunda-feira, 20.

1. UBS compra o Credit Suisse por US$ 3 bilhões; Liquidação do AT1 choca detentores de títulos júnior

O UBS Group concordou em comprar o Credit Suisse por US$ 3 bilhões em um negócio apressado intermediado pelas autoridades suíças. O Credit Suisse sofreu perdas catastróficas de depósitos no fim de semana passado e é de longe o maior banco a falir na última década.

De forma controversa, os reguladores FINMA eliminaram cerca de US$ 17 bilhões em dívida júnior – os chamados títulos Adicionais de Nível 1 (AT1) – como parte do ato de resgate, apesar de ainda permitir que os acionistas recebam alguma compensação. Embora essa medida estivesse de acordo com a lei suíça, ela perturbou os detentores de dívida AT1 em toda a Europa, fazendo com que as ações dos bancos caíssem acentuadamente.

A medida, no entanto, contornou a lei suíça ao forçar o acordo sem a aprovação dos acionistas do Credit Suisse. Como tal, alguns analistas disseram que os desafios legais são esperados.

2. Bancos centrais acordam linhas de swap para conter o contágio; acordo FDIC para vender Signature

O Federal Reserve e outros bancos centrais agiram no fim de semana para impedir que o contágio se espalhe ainda mais pelo sistema financeiro, revivendo um instrumento da era de 2008 de linhas de swap mútuo para apoiar a demanda local por dólares.

O Banco Central Europeu Christine Lagarde deve se dirigir ao Parlamento da União Europeia às 13h (de Brasília) e certamente será bombeada para obter informações sobre a força dos bancos da zona do euro, que enfrentam o maior teste de sua solidez desde a crise do euro, uma década atrás. O BCE e outras agências europeias de supervisão emitiram uma declaração dando as boas-vindas à resolução do Credit Suisse – embora enfatizando que o AT1 seria superior ao patrimônio em qualquer resolução bancária na zona do euro.

A Federal Deposit Insurance Corp. chegou a um acordo para vender a maior parte do Signature Bank – uma das três instituições americanas que faliram neste mês – para a Flagstar, proprietária do New York Community Bank. Parece haver poucas chances de seu sistema de pagamentos SigNet - amado por plataformas criptográficas - ser revivido.

Os esforços do Fed para sustentar os bancos regionais dos EUA ainda estão lutando para ganhar força, com as ações do First Republic Bank caindo mais 19% no pré-mercado depois que a Standard & Poor's rebaixou sua dívida novamente no fim de semana.

Os mercados de ações dos EUA devem abrir mistos, já que a situação em rápida evolução no setor bancário mina a confiança do restante do mercado.

Às 9h10 (de Brasília), os futuros do Dow Jones caíam 0,13%, enquanto os futuros do S&P 500 recuavam 0,17% e os futuros do Nasdaq 100 estavam em baixa de 0,18%. O Nasdaq Composite desafiou a pressão das consequências financeiras na semana passada, subindo 4,6% com a percepção de que o Federal Reserve será forçado a cortar as taxas de juros para conter a crescente sensação de crise.

As ações dos bancos regionais permanecem no centro das atenções em meio à preocupação com o destino da First Republic, embora as ações da PacWest, Zions e tenham subido no pré-mercado.

3. Xi iniciará visita de três dias à Rússia

O presidente chinês, Xi Jinping, inicia uma visita de três dias a Moscou, três dias depois que o Tribunal Penal Internacional, apoiado pela ONU, rotulou seu anfitrião, Vladimir Putin, de criminoso de guerra.

Xi pisará em uma linha tênue entre apoiar um aliado estratégico, a Rússia, e antagonizar os EUA e a Europa, cuja desaceleração econômica também é uma má notícia para a economia chinesa sensível às exportações.

Vários relatórios citaram autoridades não identificadas dizendo que Xi manterá conversas com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, após suas reuniões com Putin, em um esforço para parecer imparcial. A China recentemente desfrutou de um impulso em seu prestígio diplomático depois de intermediar um acordo sob o qual a Arábia Saudita e o Irã renovarão suas relações diplomáticas.

 4. O ouro atinge US$ 2.000 com a queda do petróleo novamente

Os preços do ouro chegaram a US$ 2.000 a onça pela primeira vez em 11 meses, enquanto as commodities industriais foram mistas devido às preocupações de que a instabilidade financeira causará uma forte desaceleração nas economias avançadas ainda este ano.

Às 9h12 (de Brasília), o ouro recuou para US$ 1.987/oz, de uma alta de US$ 2.014/oz, enquanto os contratos futuros de petróleo bruto dos EUA caíram 1,17%, para US$ 66,15 o barril, e o Brent caiu 1,14%, para US$ 72,14 o barril.

Os futuros de minério de ferro na China caíram 2,5% e os de níquel caíram 1,59% em Londres, mas os futuros de cobre subiram 0,86% e os de alumínio subiram 0,44%.

5. Expectativa para apresentação da regra fiscal no Brasil

Com a proximidade da decisão sobre a política monetária brasileira na quarta-feira, 22, a expectativa é de que o governo apresente o novo arcabouço fiscal antes do anúncio, tendo em vista as últimas comunicações do Banco Central com ênfase na preocupação com a situação das contas públicas. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, deve discutir o tema com sua equipe nesta segunda. A proposta foi apresentada oficialmente para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e para Costa na última sexta-feira, 17. Após essa agenda, a Junta de Execução Orçamentária (JEO), continua a atuar nesta frente.

O texto ainda está sob sigilo. Na visão do economista Fábio Terra Fabio, professor de economia na Universidade Federal do ABC, a tendência é de que o arcabouço tenha medidas de governança e revisão de gastos. “Tenho a sensação de que tivemos um grande aprendizado nos últimos cinco ou dez anos. Por um lado, olhamos os custos e benefícios de uma meta de resultado primário e os problemas da regra do teto, muito brusca, que de tão rígida se tornou inexequível. Foram experimentos para que pudéssemos bolar a nova proposta”, acredita. “Tenho a sensação de que será mais realista incluindo meta de crescimento real de gasto público, excluindo ou isolando investimentos da regra e inserindo elementos contracíclicos”, completa, ao afirmar que a regra deve ser mais moderna.

Às 9h12 (de Brasília), o Ibovespa Futuros subia 0,37%.

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