Por Scott Kanowsky e Marianne Paim
Investing.com -- Os futuros de ações dos EUA caíram após o feriado do Dia do Trabalho, com os investidores tentando descobrir o caminho a seguir para os ganhos de preços e para a economia em geral. Enquanto isso, o Goldman Sachs (NYSE:GS) reduz as chances de que país entre em recessão nos próximos 12 meses, apontando para os dados recentes de mão de obra e inflação.O cenário para hoje conta ainda com a fraca demanda externa pesa sobre a atividade no setor de serviços da China. No Brasil, a A Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira (5) o projeto de lei (PL) que regulamenta o Desenrola e limita os juro do rotativo no cartão de crédito.
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1. Futuros de ações em baixa
Os futuros das ações dos EUA caíram um pouco nesta terça-feira, com os investidores tentando analisar a saúde da economia em geral e avaliar as pressões sobre os preços após o feriado de fim de verão.
Às 7h50, o contrato Dow Jones Futuros registrava queda de 0,2%, o S&P 500 Futuros também acumulava perda de 0,12%, e o Nasdaq 100 Futuros perdia 0,24%
Dados divulgados na sexta-feira mostraram que a taxa de desemprego aumentou inesperadamente em agosto, enquanto o crescimento do salário médio por hora diminuiu.
2. Goldman Sachs reduz a chance de recessão nos EUA
Os analistas do Goldman Sachs parecem estar mais convencidos de que a economia dos EUA evitará uma contração maciça no curto prazo, apesar do recente aumento nos custos dos empréstimos.
Na terça-feira, o banco de investimentos reduziu a probabilidade de o país entrar em recessão nos próximos 12 meses de 20% para 15%, citando dados positivos de inflação e o relatório do mercado de trabalho da semana passada.
O Goldman também previu que o impacto do ciclo de aperto monetário de longa data do Fed continuará a diminuir antes de "diminuir totalmente" no início do próximo ano. Enquanto isso, os analistas destacaram a atual abordagem "cuidadosa" do presidente do Fed, Jerome Powell, em relação às futuras decisões sobre taxas, argumentando que isso é um sinal de que um aumento em setembro está "fora de cogitação". O argumento contra um aumento em novembro também é "significativo", acrescentaram.
Idealmente, as autoridades do Fed gostariam que sua campanha de aumentos da taxa de juros esfriasse a inflação de volta para sua meta de 2% sem causar um colapso econômico - um cenário conhecido como "pouso suave".
3. Atividade do setor de serviços da China cai para o nível mais baixo em oito meses
A atividade do setor de serviços chinês cresceu em um ritmo mais lento do que o esperado em agosto, de acordo com uma pesquisa privada realizada na terça-feira, devido principalmente à fraca demanda externa.
O índice Caixin (PMI) ficou em 51,8 em agosto, abaixo das expectativas de uma leitura de 53,6 e do valor de 54,1 registrado em julho, informou a Caixin em um comunicado. Esse foi o resultado mais fraco do índice em oito meses.
Os mercados de ações da China caíram na sequência dos dados, já que as preocupações continuaram a crescer em torno da recuperação pós-pandemia do país. Os índices Shanghai Shenzhen CSI 300 e Shanghai Composite caíram cerca de 0,7% cada, enquanto o Hang Seng index de Hong Kong caiu 2,3%.
As ações da Country Garden (HK:2007) reduziram algumas perdas com relatos de que a gigante imobiliária em dificuldades havia feito pagamentos de dois títulos em dólares antes do final de um período de carência de 30 dias, evitando por pouco uma possível inadimplência da dívida internacional. A incorporadora já havia deixado de fazer os pagamentos no mês passado, iniciando um período de carência que deveria terminar nesta semana e exacerbando os temores sobre a situação do principal setor imobiliário da China.
4. Petróleo cai com o peso dos problemas econômicos chineses
Os preços do petróleo caíram na terça-feira, depois que os dados da atividade de serviços da China alimentaram as preocupações sobre novos ventos contrários para a segunda maior economia do mundo e o maior importador de petróleo.
No entanto, essas perdas foram atenuadas pelas expectativas de que os principais produtores de petróleo e os principais membros da OPEP+, Arábia Saudita e Rússia, anunciariam mais reduções na produção esta semana, o que poderia levar a um aperto na oferta global.
Os preços do petróleo bruto permanecem próximos de alguns de seus níveis mais altos em meses. Às 05:26 ET, os futuros do U.S. crude eram negociados 0,2% mais baixos, a US$ 85,35 por barril, pairando perto de uma marca atingida pela última vez em novembro. Enquanto isso, o contrato Brent caiu 0,6%, para US$ 88,47 por barril, mas ainda estava próximo de seu ponto mais alto desde o final de janeiro.
5. Câmara deve votar projeto com Desenrola e limite para rotativo nesta terça-feira
A Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira (5) o projeto de lei (PL) que regulamenta o Desenrola e limita os juro do rotativo no cartão de crédito. Como a urgência do projeto de lei (PL) foi aprovada na última segunda-feira (4), o mérito da proposição pode ser votado diretamente no plenário da Casa.
Às 7h56 (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) estava em queda de 0,76% no pré-mercado.
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