💡 Precisa de novas ideias para investir? Confira as atualizações das carteiras dos bilionáriosAcesse grátis

Fique por dentro das principais notícias do mercado desta quarta-feira

Publicado 21.08.2024, 08:05
© Reuters.
XAU/USD
-
US500
-
EWZ
-
WMT
-
TGT
-
TJX
-
1YMU24
-
NQU24
-
LOW
-
IXIC
-
TOL
-
JD
-
DXY
-
KEYS
-

Por Peter Nurse e Jessica Bahia Melo

Investing.com -- Wall Street deve começar o dia com leve alta, com os investidores aguardando a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), bem como as revisões da geração de empregos urbanos (payroll) nos EUA.

No mercado de commodities, o ouro segue quebrando recordes de alta, enquanto, no cenário corporativo, o Walmart pode vender sua participação na gigante chinesa do comércio eletrônico JD.com.

Aqui, no Brasil, o Senado aprova projeto de lei da desoneração.

CONFIRA: Calendário Econômico do Investing.com

1. Ata do Fed e revisão do payroll podem influenciar política monetária dos EUA

Os investidores estão aguardando a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, prevista para o final da sessão, para obter mais informações sobre a perspectiva de um corte iminente nas taxas e seu provável tamanho. O banco central dos EUA manteve as taxas em espera em sua última reunião no final de julho, com sua taxa de juros overnight de referência na faixa atual de 5,25% a 5,50%. Entretanto, os comentários das autoridades do Fed posteriormente tenderam a apontar para um corte nas taxas em setembro, e espera-se que a ata reforce essa postura dovish.

A diretora do Federal Reserve Michelle Bowman, disse na terça-feira que continua cautelosa com relação aos cortes nas taxas de juros e alertou contra uma reação exagerada aos dados recentes que mostram uma inflação mais baixa, já que os riscos de alta continuam sendo uma ameaça.

No entanto, Bowman, conhecida como hawkish, acrescentou que "seria apropriado reduzir gradualmente a taxa dos fundos federais para evitar que a política monetária se torne excessivamente restritiva sobre a atividade econômica e o emprego" se houver mais progresso na inflação.

Além disso, as revisões preliminares dos dados trabalhistas dos EUA também devem ser publicadas mais tarde na sessão, e espera-se uma grande revisão para baixo, o que daria ainda mais suporte ao corte das taxas de juros.

"O número de criação de empregos pode ser revisado para baixo em até 800.000 empregos, de acordo com algumas estimativas, o que significaria que o mercado de trabalho pode não ser tão forte quanto retratado anteriormente", disseram analistas do ING, em uma nota.

Os futuros das ações dos EUA subiram nesta quarta-feira, antes da divulgação da ata da última reunião do Fed, bem como das revisões dos dados da folha de pagamento, com os investidores buscando pistas sobre quando o Federal Reserve começará a cortar as taxas de juros.

Às 8h (de Brasília), o contrato Dow futuros estava 0,17% mais alto, o S&P 500 futuros subiu 0,21%, e o Nasdaq 100 futuros ganhava 0,22%.

Os índices de referência de Wall Street fecharam com pequenas perdas na terça-feira, interrompendo uma saudável sequência de vitórias. O mercado amplo S&P 500 index caiu 0,2%, o Nasdaq Composto, de alta tecnologia, caiu 0,3% e o Dow Jones Industrial Average caiu 0,2%.

Os investidores se concentrarão na ata da reunião mais recente do Federal Reserve e nas revisões dos dados recentes da folha de pagamento, antes do discurso de Jerome Powell em Jackson Hole, na sexta-feira.

No setor corporativo, a Toll Brothers (NYSE:TOL) subiu no pré-mercado depois que a empresa de construção de casas superou as expectativas de lucros no terceiro trimestre fiscal e elevou sua orientação de entregas para o ano inteiro.

As ações da Keysight Technologies (NYSE:KEYS) subiram mais de 10% no pré-mercado, depois que a empresa de fabricação de equipamentos de teste divulgou uma sólida orientação de receita para o quarto trimestre fiscal.

Calendário Econômico: Simpósio de Jackson Hole, ata do Fed são destaques da semana

2. Walmart venderá participação na JD.com

O Walmart (NYSE:WMT) decidiu mudar de rumo ao lidar com o importante mercado chinês, vendendo sua participação na empresa chinesa de comércio eletrônico JD.com e concentrando-se em suas próprias operações na segunda maior economia do mundo.

A rede de supermercados está buscando levantar cerca de US$ 3,74 bilhões com a venda de sua participação na JD.com, informou a Bloomberg na terça-feira, com o Morgan Stanley (NYSE:MS) atuando como corretor da oferta.

"Essa decisão nos permite focar em nossas sólidas operações na China para o Walmart China e o Sam's Club, e empregar capital em outras prioridades", disse o Walmart.

O varejista dos EUA possui uma participação de 5,19% na JD.com, de acordo com dados da LSEG, com a parceria iniciada em 2016, quando o Walmart vendeu sua mercearia on-line chinesa, a Yihaodian, em troca de uma participação de 5% na JD.com.

O Walmart informou um aumento anual de 17,7% na receita de seus negócios na China, para US$ 4,6 bilhões no segundo trimestre, devido ao forte crescimento de sua cadeia de armazéns Sam's Club e de sua oferta digital.

A JD.com (NASDAQ:JD) divulgou um lucro melhor do que o esperado no segundo trimestre, mas o mercado de varejo da China foi atingido por uma queda persistente na confiança do consumidor em meio a preocupações com emprego e renda.

VEJA: Cotações das ações americanas no pré-mercado

3. Mais resultados do varejo em foco

A temporada de lucros dos EUA está chegando ao fim, mas ainda há números, principalmente do setor de varejo, a serem digeridos. A Target Corporation (NYSE:TGT) e a TJX Companies (NYSE:TJX) devem divulgar os resultados trimestrais no final da sessão, e os investidores estarão atentos para ver se elas conquistam participação de mercado com as vendas de volta às aulas.

Os dados da National Retail Federation (Federação Nacional do Varejo) do início de julho mostraram que os gastos esperados com a volta às aulas por família cairão ligeiramente para US$ 875, em comparação com o recorde de US$ 890 do ano passado.

A varejista de artigos para casa Lowe's (NYSE:LOW) cortou sua previsão para o ano inteiro na terça-feira, em outra indicação de um ambiente difícil para o setor de varejo.

Cerca de 93% das empresas do S&P 500 divulgaram resultados de lucros para o segundo trimestre e, até o momento, 79% das empresas que divulgaram lucros superaram as estimativas de lucro dos analistas, enquanto apenas 60% superaram as receitas, de acordo com dados da FactSet.

ACOMPANHE: Calendário da temporada de balanços

4. Ouro perto de recordes de alta

Os preços do ouro caíram na quarta-feira, permanecendo perto dos recordes de alta, já que a perspectiva de taxas de juros mais baixas nos EUA afetou o dólar e estimulou mais fluxos para o metal amarelo. Às 8h, o o ouro spot caiu 0,24%, para US$ 2.507 a onça, enquanto o ouro futuro com vencimento em dezembro caiu 0,17%, para US$ 2.546 a onça.

O ouro tem registrado aumentos significativos de preço, com ganhos de mais de 20% até agora neste ano e mais de 30% nos últimos 12 meses, subindo para novos máximos históricos, já que a perspectiva de taxas de juros mais baixas é um bom presságio, pois reduz o custo de oportunidade de investir em ativos que não rendem.

Dito isso, há outros fatores importantes que ajudaram o metal amarelo a subir, sendo um dos principais fatores a tensão geopolítica. O congelamento das reservas de moeda estrangeira da Rússia em 2022 tornou os títulos ocidentais menos atraentes para países não democráticos. Como resultado, o ouro se tornou uma alternativa mais atraente para os bancos centrais.

Além disso, há a questão dos déficits orçamentários significativos nas principais economias, como os EUA, o Reino Unido e a França. O clima político atual nos EUA também está contribuindo para o aumento do ouro, com propostas de aumento de tarifas, controles de preços e grandes subsídios gerando ansiedade entre os investidores.

ACOMPANHE: Cotações das commodities

5. Desoneração da folha de pagamentos no Brasil

Senadores aprovaram em plenário nesta terça-feira (20) o projeto de lei que mantém a desoneração de empresas de 17 setores da economia e prefeituras com até 156 mil habitantes, após acordo com o governo em mais de três meses de negociações.

Os votos contrários foram dos senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES). O líder do governo e relator da matéria senador Jaques Wagner (PT-BA), fez algumas modificações que só devem constar no texto que será enviado à Câmara.

Dessa forma, o Senado rejeitou o aumento de 15% para 20% a alíquota do Juros sobre Capital Próprio (JCP), que era proposta do Ministério da Fazenda. Com a retirada do trecho sobre JCP, Wagner incluiu uma regra para facilitar o corte de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que teriam suspeita de irregularidades. Além disso, o texto definiu que o percentual de manutenção de empregados durante o recebimento do benefício deveria ser de 75%, após revisões nos relatórios.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.