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Publicado 18.10.2024, 08:05
© Reuters
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Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com -- Os futuros das ações norte-americanas subiam na sexta-feira, 18, com os investidores avaliando uma série de lucros corporativos e novos dados de crescimento da China.

A receita trimestral da Netflix superou as estimativas, destacando a iniciativa da gigante do streaming de priorizar o lucro em detrimento do aumento de assinantes.

No mercado de commodities, o ouro atinge um pico histórico e o Bitcoin sobe, em meio à forte demanda por portos seguros.

No Brasil, fiscal segue pressionando e instituição do Senado projeta aumento da trajetória da dívida bruta do governo.

VEJA: Calendário Econômico do Investing.com

1. Futuros sobem; Netflix registra o trimestre mais lucrativo de sua história

Os futuros das ações dos EUA subiam na sexta-feira, após um dia misto em Wall Street na sessão anterior.

Às 7h58 (de Brasília), o contrato Dow futuros subia 0,08%, o S&P 500 futuros havia acrescentado 0,21%, e o Nasdaq 100 futuros havia subido 0,45%.

CONFIRA: Cotação das ações dos EUA na pré-abertura em Wall Street

As ações do setor de saúde foram algumas das que apresentaram pior desempenho na quinta-feira, com a Elevance Health, em particular, caindo depois que o grupo anteriormente conhecido como Anthem reduziu suas perspectivas de lucro para o ano inteiro. A Molina Healthcare (NYSE:MOH) e a Centene (NYSE:CNC) Corp também caíram.

Enquanto isso, fabricantes de chips como a Micron Technology (NASDAQ:MU) e a Broadcom (NASDAQ:AVGO) registraram alta, impulsionadas pelos resultados otimistas da empresa de mesmo porte Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. Mas os aumentos foram atenuados pela fraqueza da empresa de transporte de carga CSX (NASDAQ:CSX) e da empresa de atletismo Lululemon Athletica (NASDAQ:LULU).

No final do pregão, o índice de referência S&P 500 havia caído um pouco, apagando os ganhos anteriores, enquanto o índice de alta tecnologia Nasdaq Composite subiu um pouco e o índice de 30 ações Dow Jones Industrial Average subiu 161 pontos ou 0,4%.

A Netflix (NASDAQ:NFLX) divulgou uma receita trimestral melhor do que a prevista, em um sinal do esforço da gigante do streaming para enfatizar os lucros em detrimento do rápido crescimento do número de assinantes.

A empresa adicionou 5,07 milhões de assinantes durante o terceiro trimestre, em comparação com 8,76 milhões de novos assinantes líquidos no mesmo período do ano anterior, refletindo o impacto decrescente de uma repressão ao compartilhamento de senhas entre clientes que teve início em 2023. Mesmo assim, o número superou as estimativas de Wall Street, o que ajudou a elevar as ações durante o horário de negociação.

Mais da metade dos novos assinantes nos mercados em que o nível suportado por publicidade da Netflix é oferecido selecionou a opção, sinalizando alguma resiliência nesse segmento crucial do negócio. Essa tendência ajudou a compensar uma lista de novos lançamentos que, segundo a Netflix, foi "mais irregular do que o normal".

O lucro por ação no trimestre foi de US$ 5,40 e a receita subiu para US$ 9,83 bilhões, ambos acima das projeções.

A previsão é de que o lucro líquido caia no trimestre atual, embora a Netflix planeje implementar aumentos de preços na Itália e na Espanha para ajudar a aumentar a receita. Recentemente, ela também aumentou os preços em outras partes do mundo.

MAIS DETALHES: Netflix melhora projeções após resultados superarem expectativas no 3º tri

2. Economia chinesa cresce 4,6% no terceiro trimestre

A economia da China expandiu-se em um ritmo mais lento no terceiro trimestre, mostraram dados oficiais na sexta-feira, destacando o desafio enfrentado por Pequim ao tentar revigorar a atividade em queda no país.

O Produto Interno Bruto (PIB) chinês cresceu 4,6% em termos anuais no período de julho a setembro, em linha com as expectativas, mas desacelerando em relação aos 4,7% registrados no trimestre anterior. Foi a leitura mais baixa em 18 meses e abaixo da meta do governo para o ano inteiro, de 5%.

Pequim anunciou uma série de medidas de estímulo nas últimas três semanas, marcando os esforços mais concentrados da China até o momento para sustentar o lento crescimento econômico. Uma tendência deflacionária sustentada, gastos privados fracos e um prolongado colapso do mercado imobiliário têm sido os maiores pesos sobre a segunda maior economia do mundo.

As ações na China caíram após a divulgação dos dados na sexta-feira, mas apagaram essas perdas mais tarde na sessão, depois que o Banco Popular da China lançou novos programas de empréstimos destinados a impulsionar as recompras de ações e outras compras de ações.

ACOMPANHE: Calendário da temporada de balanços

3. Ouro atinge recorde de alta

Os preços do ouro atingiram um recorde de alta no comércio asiático na sexta-feira, ampliando uma alta de vários anos que tem sido sustentada por uma sólida demanda por portos seguros.

A eleição presidencial dos EUA, muito disputada, a incerteza econômica mais ampla e as tensões geopolíticas deram suporte ao metal amarelo.

Ouro spot subiu 0,72%, para US$ 2,712.53 por onça troy, enquanto o ouro futuros com vencimento em dezembro subiu 0,75%, para US$ 2,727.80 por onça.

O preço do Bitcoin, que é visto por alguns investidores como uma proteção contra riscos semelhante ao ouro, também subiu na sexta-feira.

4. Petróleo cai

Os preços do petróleo recuavam na sexta-feira, mas permaneceram no caminho de sua maior perda semanal em mais de um mês, devido a preocupações com a demanda.

Às 7h59, o contrato Brent perdia 0,51%, para US$ 74,07 por barril, enquanto os futuros do petróleo dos EUA (WTI) também foram negociados 0,51% mais baixos, a US$ 70,31 por barril.

Ambos os índices de referência fecharam em alta na quinta-feira, pela primeira vez em cinco sessões, depois que dados mostraram que os estoques oficiais dos EUA caíram na semana passada, mas ainda devem cair cerca de 6% esta semana, sua maior queda semanal desde 2 de setembro.

Tanto a Opep quanto a Agência Internacional de Energia cortaram suas previsões para a demanda global de petróleo no início desta semana, devido, em grande parte, às preocupações com a fraqueza econômica do principal importador de petróleo, a China.

5. Risco Fiscal segue pressionando ativos no Brasil

O cenário fiscal segue como ponto de cautela de investidores, que aguardam novas medidas de corte de gastos do governo federal após as eleições municipais. Notícias na mídia apontam para ajustes em supersalários, enquanto o mercado enxerga com ceticismo a possibilidade de cumprimento da meta.

Um estudo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado estima uma alta de 12,4 pontos percentuais na dívida bruta do governo geral até o fim deste mandato do atual governo, no ano de 2026. A dívida pública deve chegar a 80% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, de acordo com a entidade.

Pesquisa da XP (BVMF:XPBR31) com assessores de investimentos indica que as preocupações com a política fiscal são o maior risco para a bolsa de valores brasileira mencionados pelos clientes, seguido dos juros elevados.

Às 7h59 (de Brasília), o ETF EWZ (NYSE:EWZ) recuava 0,21% no pré-mercado.

LEIA MAIS: Dívida pública crescerá 12,4 p.p. até o fim do Lula 3, diz IFI

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