Últimas Notícias
Investing Pro 0
Última chamada para a Cyber Monday! Economize já no Garanta 60% DE DESCONTO

Dólar sobe pelo quinto pregão seguido e fecha a R$ 5,4219

Publicado 07.07.2022 05:00
Salvo. Ver Itens salvos.
Esse artigo já foi salvo nos seus Itens salvos
 
© Reuters. Dólar sobe pelo quinto pregão seguido e fecha a R$ 5,4219
 
EUR/USD
-0,03%
Adicionar/Remover de uma Carteira
Adicionar aos favoritos
Adicionar posição

Posição adicionada com êxito a:

Dê um nome à sua carteira de investimento
 
GBP/USD
+0,71%
Adicionar/Remover de uma Carteira
Adicionar aos favoritos
Adicionar posição

Posição adicionada com êxito a:

Dê um nome à sua carteira de investimento
 
USD/ZAR
-1,16%
Adicionar/Remover de uma Carteira
Adicionar aos favoritos
Adicionar posição

Posição adicionada com êxito a:

Dê um nome à sua carteira de investimento
 
USD/BRL
-0,81%
Adicionar/Remover de uma Carteira
Adicionar aos favoritos
Adicionar posição

Posição adicionada com êxito a:

Dê um nome à sua carteira de investimento
 
Copper
+1,79%
Adicionar/Remover de uma Carteira
Adicionar aos favoritos
Adicionar posição

Posição adicionada com êxito a:

Dê um nome à sua carteira de investimento
 
LCO
-1,61%
Adicionar/Remover de uma Carteira
Adicionar aos favoritos
Adicionar posição

Posição adicionada com êxito a:

Dê um nome à sua carteira de investimento
 

O dólar moderou o ritmo de alta na segunda etapa de negócios na esteira da melhora do humor dos mercados acionários em Nova York após a divulgação da ata do Federal Reserve. Após superar o teto de R$ 5,45 pela manhã e correr até a máxima de R$ 5,4624, a moeda passou a maior parte da tarde rodando entre R$ 5,41 e R$ 5,43. No fim do dia, subia 0,60%, cotada a R$ 5,4219 - maior valor de fechamento desde 27 de janeiro. Foi a quinta sessão consecutiva de valorização do dólar, que já acumula alta de 3,57% em julho.

Mais uma vez, o temor de recessão global, em meio ao aperto monetário nos países desenvolvidos para combater a inflação, derrubou os preços das commodities e levou a uma rodada de valorização da moeda americana. Referência do desempenho do dólar frente a pares fortes, o índice DXY superou os 107 pontos, no maior nível em 20 anos. O euro apanhou mais uma vez em razão de indicadores fracos de atividade na zona do euro, enquanto a libra sofreu com a crise política no governo Boris Johnson, que enfrenta debandada de ministros. As cotações do petróleo caíram novamente, com o tipo Brent, referência para Petrobras (BVMF:PETR4), fechando em baixa de 2,02%, a US$ 100,69 o barril. Os preços futuros do cobre, termômetro das expectativas de crescimento, tocaram hoje os menores níveis desde novembro de 2020.

Por aqui, as atenções seguem voltadas à tramitação da PEC dos Benefícios (ou Kamikaze) na Câmara. Votação em comissão especial da Casa foi adiada na madrugada desta quarta-feira por pedido de vista da oposição. Os debates devem ser retomados amanhã e a previsão é que o texto chegue ao plenário da Câmara ainda nesta semana. Apesar de desconforto do mercado com o aumento do chamado do risco fiscal, o real não apresentou as piores perdas de entre seus pares emergentes, papel que coube ao peso colombiano, seguido pelo rand sul-africano e o peso chileno, todos em baixa superior a 1% frente ao dólar.

Em sua ata, o Fed se mostrou disposto a agir rapidamente e pôr a política monetária em campo restritivo, em meio ao "risco significativo" de que a inflação elevada possa se tornar "arraigada". Dirigentes do BC americano veem alta da taxa básica - hoje já faixa entre 1,50% e 1,75% - em 50 pontos ou 75 pontos como "apropriada" no encontro deste mês. Depois de o presidente do Fed, Jerome Powell, admitir que o controle da inflação envolverá "alguma dor", sobreveio na ata a avaliação de que o aperto monetário pode reduzir o crescimento da atividade "por um tempo". O staff do Fed cortou as projeções de crescimento para 2022 e 2023. A previsão é que a conversão do índice de preços de gastos com consumo (PCE) para a meta de 2% ocorra apenas em 2024. Não houve menção, contudo, à possibilidade de recessão, o que pode ajudar a explicar a resposta dos mercados acionários em Nova York.

"A ata foi agressiva. O Fed admite risco de menos crescimento com aperto maior da política monetária. O contexto é de mais valorização do dólar no mundo", afirma o economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, que vê a alta das bolsas em Nova York após a ata do Fed como um movimento pontual de alívio. "Com esse ambiente de taxas de juros mais altas no mundo e perda de força das commodities, ativos de risco e moedas emergentes tendem a sofrer".

As taxas dos Treasuries apresentaram alta expressiva hoje e registraram máximas ao longo da tarde, na esteira da divulgação da ata do Fed. O retorno da T-note de 10 anos chegou a tocar 2,93% na máxima e encerrou o dia abaixo da taxa da T-note de 2 anos, que chegou ao nível de 2,95%. A inversão da curva de juros americana é vista como prenúncio de recessão.

"Essa ata mostrou que o Fed está comprometido com o controle da inflação. Existe um movimento de valorização do dólar frente a todas as moedas", afirma o economista Bruno Mori, planejador financeiro pela Planejar. "Aqui o risco fiscal e político voltou a ser um tema do mercado e está fazendo preço".

Em relatório, a Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado afirma que a PEC dos Benefícios - que libera gastos de R$ 41,2 bilhões extrateto - fragiliza ainda mais o teto dos gastos e reduz a confiança no compromisso com a disciplina fiscal. A PEC eleva o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 mensais e amplia o vale-gás, além de criar o bolsa caminhoneiro, no valor de R$ 1 mil, e um auxílio para taxistas.

Velho, da JF Trust, chama a atenção para o fato de que as benesses sociais e a redução do ICMS neste ano trazem um legado pesado para o próximo governo. É duvidoso que o próximo presidente consiga diminuir os gastos com o Auxílio Brasil, avalia, ao passo que o aumento do ICMS sobre combustíveis tende a pressionar a inflação em 2023.

"O mercado vê que está sendo contratada uma pressão política enorme para o próximo presidente. Inflação vai ser ainda alta e terá demanda por gastos", afirma o economista. "É um quadro totalmente diferente do primeiro mandato de Lula. Está mais parecido com 2001 e 2019, que foram anos de correções importantes no mercado americano."

Dólar sobe pelo quinto pregão seguido e fecha a R$ 5,4219
 

Artigos Relacionados

Adicionar comentário

Diretrizes para Comentários

Nós o incentivamos a usar os comentários para se engajar com os usuários, compartilhar a sua perspectiva e fazer perguntas a autores e entre si. No entanto, a fim de manter o alto nível do discurso que todos nós valorizamos e esperamos, por favor, mantenha os seguintes critérios em mente:

  • Enriqueça a conversa
  • Mantenha-se focado e na linha. Só poste material relevante ao tema a ser discutido.
  • Seja respeitoso. Mesmo opiniões negativas podem ser enquadradas de forma positiva e diplomática.
  • Use estilo de escrita padrão. Incluir pontuação e letras maiúsculas e minúsculas.
  • NOTA: Spam e/ou mensagens promocionais ou links dentro de um comentário serão removidos.
  • Evite palavrões, calúnias, ataques pessoais ou discriminatórios dirigidos a um autor ou outro usuário.
  • Somente serão permitidos comentários em Português.

Os autores de spam ou abuso serão excluídos do site e proibidos de comentar no futuro, a critério do Investing.com

Escreva o que você pensa aqui
 
Tem certeza que deseja excluir esse gráfico?
 
Postar
Postar também no :
 
Substituir o gráfico anexado por um novo gráfico?
1000
A sua permissão para inserir comentários está atualmente suspensa devido a denúncias feitas por usuários. O seu status será analisado por nossos moderadores.
Aguarde um minuto antes de tentar comentar novamente.
Obrigado pelo seu comentário. Por favor, note que todos os comentários estão automaticamente pendentes, em nosso sistema, até que aprovados por nossos moderadores. Por esse motivo, pode demorar algum tempo antes que o mesmo apareça em nosso site.
Comentários (2)
roberto gadioli
roberto gadioli 07.07.2022 7:42
Salvo. Ver Itens salvos.
Esse comentário já foi salvo nos seus Itens salvos
r$ 5,42 e subindo. vamos doleta pra cima
Gui Ferreira
Gui Ferreira 07.07.2022 6:24
Salvo. Ver Itens salvos.
Esse comentário já foi salvo nos seus Itens salvos
O dólar seguirá nas alturas !
 
Tem certeza que deseja excluir esse gráfico?
 
Postar
 
Substituir o gráfico anexado por um novo gráfico?
1000
A sua permissão para inserir comentários está atualmente suspensa devido a denúncias feitas por usuários. O seu status será analisado por nossos moderadores.
Aguarde um minuto antes de tentar comentar novamente.
Anexar um gráfico a um comentário
Confirmar bloqueio

Tem certeza de que deseja bloquear %USER_NAME%?

Ao confirmar o bloqueio, você e %USER_NAME% não poderão ver o que cada um de vocês posta no Investing.com.

%USER_NAME% foi adicionado com êxito à sua Lista de bloqueios

Já que acabou de desbloquear esta pessoa, você deve aguardar 48 horas antes de bloqueá-la novamente.

Denunciar esse comentário

Diga-nos o que achou desse comentário

Comentário denunciado

Obrigado!

Seu comentário foi enviado aos moderadores para revisão
Cadastre-se com Google
ou
Cadastre-se com o e-mail