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Analistas da XP veem curto prazo ainda desafiador para varejo no Brasil

Publicado 16.10.2023, 11:19
© Reuters. Rua de comércio popular no Rio de Janeiro
16/09/2020
REUTERS/Ricardo Moraes
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SÃO PAULO (Reuters) - Analistas da XP Investimentos (BVMF:XPBR31) veem um curto prazo ainda desafiador para o setor de varejo no Brasil, com resultados ainda pressionados pelo cenário macro, mas não descartam ventos favoráveis no último trimestre do ano, conforme amplo relatório a clientes publicado no final do domingo.

"Continuamos cautelosos com o setor, uma vez que esperamos uma temporada de resultados fraca no terceiro trimestre, com uma demanda fragilizada, rentabilidade pressionada e altos níveis de alavancagem, enquanto a dinâmica para o quarto trimestre ainda é incerta, dada renda disponível ainda pressionada", afirmaram Danniela Eiger e Gustavo Senday.

Eles também veem espaço para revisão para baixo em relação às estimativas do consenso, citando uma cautela maior para Alpargatas (BVMF:ALPA4), Grupo Soma (BVMF:SOMA3) e Assaí (BVMF:ASAI3).

Ainda assim, afirmam que "nem todas as notícias são ruins", enxergando fatores positivos para o quarto trimestre que podem ajudar os resultados das varejistas, como um clima mais quente, mais dias úteis; implementação da terceira fase do Desenrola, alívio de custos e queda da inflação e das taxas de juros.

Citando o fraco desempenho do setor nos últimos meses e a dinâmica macro mais desafiadora no segundo semestre em relação à expectativa inicial da XP, os analistas ajustaram seus modelos e reduziram estimativas para 2023 e 2024 para quase toda a cobertura, sendo T&F e RD (BVMF:RADL3) os únicos papeis que tiveram elevação na projeção dos lucros líquidos para 2024.

No caso do varejo discricionário, eles reiteraram recomendação de "compra" para Arezzo (BVMF:ARZZ3), Grupo Soma, Lojas Renner (BVMF:LREN3), Grupo SBF (BVMF:SBFG3), Vulcabras, Smartfit, Petz (BVMF:PETZ3), Vivara (BVMF:VIVA3) e Natura&Co (BVMF:NTCO3).

Os preços-alvo de alguns, porém, foram ajustados: Arezzo passou de 98 para 90 reais; Grupo SBF caiu de 16 para 10 reais, Vulcabras aumentou de 19 para 24 reais, Petz recuou de 10 para 5,5 reais. Grupo Soma permaneceu em 11 reais, Lojas Renner continuou com 19 reais, Smartfit seguiu com 28 reais, Vivara manteve os 38 reais e Natura&Co continuou com 20 reais.

Em paralelo, Alpargatas, C&A (BVMF:CEAB3), Track&Field tiveram a recomendação "neutra" mantida, com os respectivos preços-alvo passando de 11 para 9,5 reais; de 3,5 para 6 reais e de 11 para 15 reais.

Ainda nesse segmento, Multi teve a recomendação elevada de "neutra" para "compra", mas o preço-alvo caiu a 3,50 reais, de 6 reais antes. Guararapes (BVMF:GUAR3) teve a recomendação reduzida de "compra" para "neutra", mas o preço-alvo permaneceu em 6,5 reais.

Entre as companhias de e-commerce, todas continuaram com recomendação "neutra", mas Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) teve o preço-alvo reduzido de 5 para 2,50 reais e Casas Bahia teve o preço cortado de 3 reais para 0,70 real. A exceção foi Enjoei (BVMF:ENJU3), que viu o preço subir de 1,2 para 1,6 real.

Quanto ao varejo alimentar, Assaí teve a recomendação de "compra" mantida, assim como Grupo Mateus (BVMF:GMAT3), mas os respectivos preços-alvo foram reduzidos de 23 para 16 reais e de 11 para 9 reais. Carrefour (BVMF:CRFB3) Brasil e GPA (BVMF:PCAR3) continuaram com "neutra", enquanto viram os preços-alvo passarem de 14 para 13 reais e de 10 para 4 reais.

© Reuters. Rua de comércio popular no Rio de Janeiro
16/09/2020
REUTERS/Ricardo Moraes

No segmento farmacêutico, a recomendação para RD passou de "neutra" para "venda", mas o preço-alvo subiu de 25 para 27 reais. Pague Menos (BVMF:PGMN3) e Panvel continuaram com "compra", mas o preço-alvo da primeira passou da de 7 para 5 reais, enquanto o da segundo permaneceu em 15 reais. Ainda, d1000 seguiu com "neutra" e preço de 5 reais.

Em todo o setor, os analistas da XP afirmaram que Vivara, Assaí e Grupo Mateus continuam se suas preferências, mas acrescentaram que gostam de Smartfit devido às suas perspectivas de crescimento, enquanto Lojas Renner e Grupo Soma se destacam como valuations assimétricos.

 

(Por Paula Arend Laier)

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