Por Ana Carolina Siedschlag
Investing.com - A Ativa Investimentos manteve a carteira Strategy com ações recomendadas para janeiro inalterada em relação a dezembro.
O portfólio é composto por Petrobras (PETR4), com 10% de participação; Vale (VALE3), com 7,5%; Suzano (SUZB3), com 5%; Itaú Unibanco (ITUB4), com 7,5%; Bradesco (BBDC4), com 5%, Banco do Brasil (BBAS3), com 7,5%; B3 (B3SA3), com 7,5%; Lojas Renner (LREN3), com 10%; Arezzo (ARZZ3), com 5%; Petrobras Distribuidora (BRDT3), com 7,5%; Pão de Açúcar (PCAR3), com 5%; Raia Drogasil (RADL3), com 5%; Telefônica Brasil (VIVT3), com 7,5%; Equatorial Energia (EQTL3), com 5%; e YDUQS, (YDUQ3), com 5%.
No mês passado, a carteira teve alta de 6,72%, enquanto o Ibovespa apresentou valorização de 9,3%. Os principais destaques foram Banco do Brasil, com alta de 14,9%, e Lojas Renner, com queda de 2,4%.
Confira as justificativas para a manutenção dos ativos:
Arezzo
Os analistas apontam que a Arezzo é uma das principais empresas no segmento de calçados, contando com um portfólio diversificado de marcas, e que pode alavancar o modelo da Reserva, de vestuário, com a expertise em franquias.
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Itaú Unibanco
O papel preferencial do Itaú Unibanco é o preferido no setor bancário da Ativa, principalmente por conta do operacional, que historicamente tende a surpreender as expectativas do mercado. Os analistas veem o segmento descontado e o Itaú revertendo as provisões da pandemia em lucro no futuro.
Banco do Brasil
O posicionamento da carteira de crédito do banco, a maior do país, atrelado ao desconto dos múltiplos em relação ao seu histórico, sustentam a visão de Compra dos analistas.
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B3
A B3 detém o monopólio na negociação de ativos de renda variável no Brasil, e se mostra resiliente quando o cenário é desafiador. Além disso, está em tendência de crescimento, conforme destaca a corretora.
YDUQS
Apesar de acreditar que o setor da educação ainda irá sofrer com a deterioração econômica, a Ativa vê com bons olhos a gestão e o posicionamento da Yduqs, e destaca que as ações têm um desconto relevante considerando seu valor intrínseco. A corretora menciona ainda a saúde financeira e a boa geração de caixa.
Petrobras
Apesar de ter apresentado resultados abaixo das expectativas, a companhia tem um prognóstico mais animador para o médio prazo. Considerando a resiliência operacional e a disciplina financeira nos últimos trimestres, a Ativa vê upside na performance com melhores condições mercadológicas nos próximos meses. Além disso, desinvestimentos, corte de despesas operacionais e otimização de custos podem possibilitar ganhos.
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GPA
A companhia segue reportando crescimento robusto de vendas, assim como melhores margens e um maior marketshare. Além dos múltiplos descontados, a empresa se destaca, na visão da Ativa, por manter seu plano de expansão, conversão e reforma de lojas, assim como seu processo de desalavancagem financeira.
Telefônica (SA:VIVT4)
A Ativa acredita que a empresa esteja bem posicionada para se adaptar às novas dinâmicas do setor, além de ter capacidade de gerar caixa mesmo em cenários adversos. A corretora destaca ainda as oportunidades que podem vir da venda da operação móvel da Oi (SA:OIBR3) e da chegada do 5G. Outros pontos interessantes são o valuation atrativo combinado com um bom dividend yield.
Equatorial
A Ativa acredita que a Equatorial se destaca com seu modelo de gestão com foco na disciplina financeira e no ganho de eficiência operacional, além da admitida possibilidade de crescimento por meio de aquisições.
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Raia Drogasil
A companhia segue com forte crescimento orgânico e inorgânico, e muitas de suas lojas ainda não atingiram seu potencial de receita e rentabilidade. A corretora destaca ainda a diversificação da rede de lojas geográfica e demograficamente, o potencial de concentração do setor e a digitalização.
Suzano
A corretora acredita que a acomodação da capacidade somada à resiliência da demanda, sobretudo chinesa, devam criar condições para que o preço da celulose de fibra curta se altere de forma sustentável em 2021, permitindo que a empresa siga gerando fluxo de caixa operacional e consiga reduzir sua alavancagem. Dada a liderança da companhia na produção de papel, a Ativa vê os múltiplos descontados. A corretora destaca ainda o baixo custo-caixa de celulose, a escala e a proximidade das florestas da companhia aos parques fabris, permitindo um aumento de margens.
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Bradesco
O banco vem buscando um novo posicionamento, visando a integração de transações bancárias com a tecnologia, o que tem mostrado resultados, com base no desempenho do Next. A Ativa acredita que, mesmo com a baixa taxa de juros e com condições instáveis, o banco desempenhou bem sua estratégia de aumento de PDD, o que faz dele uma boa opção no setor.
Lojas Renner
Destaque entre os players do varejo por seu grande poder de pricing, branding e disposição geográfica, a companhia segue com baixo nível de endividamento, mesmo com o reforço de sua posição de caixa, o que reflete a boa gestão. A Ativa destaca ainda o processo de crescimento orgânico, os investimentos e a transformação digital.
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BR Distribuidora
Na visão da corretora, o trimestre foi de superação e resiliência para a companhia, que conseguiu mitigar problemas vindos da natureza cíclica de sua operação. A Ativa acredita que as medidas fora da curva, como a parceria com a AME, são um diferencial, assim como a capacidade de otimização de despesas, desinvestimentos, sourcing e pricing.
Vale
A escolha da Vale se baseia na perspectiva de sucesso da estratégia de alcançar o nível produtivo de 400 milhões de toneladas de minério de ferro em 2022 e de obter maiores margens. Além disso, a corretora vê com bons olhos a melhora na governança e a estabilização da dívida líquida.