Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Investing.com — Aqui estão os maiores movimentos de analistas na área de inteligência artificial (IA) para esta semana.
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Phillip Capital reduz classificação da Microsoft (NASDAQ:MSFT) devido a preocupações com avaliação
No início desta semana, a Phillip Capital rebaixou a Microsoft de Compra para Acumulação, citando preocupações com a avaliação, apesar dos sólidos resultados do terceiro trimestre que atenderam às expectativas.
"A receita/PATMI do 3T25 atendeu às nossas expectativas em 74%/74% de nossas previsões para o ano fiscal de 2025 (AF25)", escreveram os analistas, apontando para um aumento de receita de 13% ano a ano, impulsionado pela forte demanda por Azure e serviços em nuvem.
Olhando para o futuro, a Microsoft espera que a receita do quarto trimestre cresça 14% para US$ 73,7 bilhões. Projeta-se que o Azure aumente 34,5% ano a ano, enquanto a receita comercial em nuvem do Office 365 deve aumentar 14%.
A Phillip Capital manteve suas previsões para o AF25 e o preço-alvo baseado em DCF de US$ 480 inalterados, observando que a Microsoft está "bem posicionada para se beneficiar da crescente demanda por grandes modelos de IA", particularmente através do Azure e suas ferramentas Copilot.
O rebaixamento, observou a corretora, é baseado na avaliação e não no desempenho operacional. Os analistas também destacaram a resiliência contínua da Microsoft em meio a preocupações com tarifas e sua base de clientes corporativos consolidada.
Jefferies: Recente queda nas ações do Google foi exagerada, avaliação atraente
As ações do Google (NASDAQ:GOOGL), proprietário da Alphabet, ficaram sob pressão no início desta semana, caindo mais de 7% na quarta-feira depois que Eddy Cue, da Apple, testemunhou no caso antitruste do Departamento de Justiça, afirmando que o volume de buscas do Safari caiu em abril pela primeira vez em mais de 20 anos.
Cue também sugeriu que plataformas impulsionadas por IA como Perplexity, OpenAI e Anthropic poderiam surgir como alternativas credíveis aos mecanismos de busca tradicionais. Os comentários desencadearam uma queda de US$ 155 bilhões na capitalização de mercado da Alphabet.
Apesar da reação, os analistas da Jefferies chamaram a queda de "exagerada".
"Acreditamos que a reação de -7% do GOOGL aos comentários do executivo da Apple (NASDAQ:AAPL) no julgamento antitruste é exagerada", escreveram os analistas liderados por Brent Thill. Eles argumentaram que a adoção de IA do Google e o ecossistema de busca diversificado estão sendo subvalorizados.
A nota apontou para a rápida tração das Visões Gerais de IA, agora excedendo 1,5 bilhão de usuários ativos mensais, com monetização equivalente à busca tradicional e espaço para crescimento. Os analistas também enfatizaram que o Safari compreende apenas uma fração do mercado de busca — o Chrome lidera com 66% de participação global de navegadores versus 17% do Safari, e o iOS representa apenas 18% dos sistemas operacionais.
O aplicativo do Google para iOS continua a se expandir, com usuários ativos diários aumentando 15% ano a ano em abril, "mostrando crescimento em usuários que vão diretamente ao Google para buscas", observou a Jefferies.
A corretora também sugeriu que os comentários da Apple podem ser estratégicos, ajudando a enquadrar o Google como não monopolista: "Considerando o pagamento substancial do Google à Apple para ser seu provedor de busca padrão, é lógico que a Apple possa destacar pontos de dados apoiando a narrativa de que o Google não é anticompetitivo em buscas."
A Jefferies destacou a força contínua no negócio principal de busca do Google, com receita do 1º tri aumentando 10% ano a ano. As Visões Gerais de IA e a busca visual via Lens estão ganhando impulso, enquanto o Google mantém participação dominante no mercado global de mecanismos de busca — cerca de 90% no geral, 94% em dispositivos móveis e 79% em desktops, segundo o StatCounter.
A avaliação também parece atraente. A Alphabet negocia a 9,7x EV/EBITDA dos próximos doze meses, próximo de sua mínima de 10 anos e abaixo de sua média histórica de 12x, observaram os analistas.
Hora de revisitar o comércio de IA, diz Christopher Harvey do Wells Fargo (NYSE:WFC)
Após uma ampla queda nas ações de IA este ano, Christopher Harvey do Wells Fargo acredita que pode ser um momento oportuno para revisitar o comércio. Em uma nota intitulada "Hora de Revisitar o Comércio de IA", Harvey argumentou que "a queda do ano até o momento revelou valor para Picaretas e Pás de IA", referindo-se a provedores de infraestrutura e serviços que apoiam o ecossistema de IA.
"O risco/recompensa do grupo hoje é muito mais atraente do que há um ano", escreveu ele, comparando a configuração atual à recuperação de 2022 nas ações de serviços de comunicação. Apesar da volatilidade recente, Harvey manteve que "permanecemos em um superciclo de investimento em IA durável", citando a força contínua da demanda de nomes como Microsoft e Meta (NASDAQ:META).
Harvey enfatizou que o ciclo atual difere das bolhas tecnológicas passadas. "Não é o ciclo tecnológico do seu pai", observou ele, descrevendo o capex de IA de hoje como sendo liderado por "empresas lucrativas com balanços fortes" em vez de jogadores especulativos. Ele destacou um "ciclo iterativo simbiótico" entre infraestrutura de IA e aplicações, apoiado por relevância estratégica e desenvolvimento de produtos mais rápido.
Empresas ligadas à IA também podem se mostrar mais resilientes às pressões macro. "A construção de datacenters associada ao capex de hyperscalers tem prazos de entrega de vários anos", escreveu Harvey, sugerindo que essas empresas estão "menos expostas a uma potencial recessão". À medida que a produtividade melhora, espera-se que o investimento de capital substitua alguns custos operacionais.
Sobre preocupações comerciais, Harvey minimizou o impacto das tarifas, observando que "GPUs e servidores acabados são bens compatíveis com o USMCA". Com o México já fornecendo dois terços das importações de servidores dos EUA, há espaço adicional para expansão.
Após uma queda de quase 29% em relação aos picos recentes, muitas ações de IA agora negociam a avaliações mais razoáveis, enquanto ainda oferecem "expectativas de crescimento premium".
Para capturar a tendência, o Wells Fargo introduziu um portfólio de 25 ações "Picaretas e Pás de IA", apresentando Nvidia, Broadcom Inc (NASDAQ:AVGO), Taiwan Semiconductor Manufacturing (NYSE:TSM), AMD, GE Vernova (NYSE:GEV), Marvell Technology e Dell Technologies (NYSE:DELL).
BofA eleva AMD para Compra devido a múltiplos cilindros de crescimento
Enquanto isso, a Advanced Micro Devices Inc (NASDAQ:AMD) recebeu uma elevação no Bank of America (NYSE:BAC) de Neutro para Compra, com o banco citando uma configuração favorável de risco-recompensa e o potencial para mais de 20% de crescimento de receita nos próximos dois anos.
O gigante de Wall Street também elevou seu preço-alvo para US$ 120 de US$ 105, refletindo previsões de lucros mais altas e maior confiança no roteiro de produtos da AMD.
A elevação segue os resultados do 1º tri da AMD melhores que o esperado e uma forte perspectiva de receita para o 2º tri de US$ 7,4 bilhões — 10% acima da previsão do BofA, apesar de um arrasto de US$ 700 milhões da China. Os analistas disseram que o resultado "aborda nossas preocupações pré-chamada" em torno de restrições de exportação de IA e competição de GPU da Nvidia (NASDAQ:NVDA).
"Achamos o risco-recompensa convincente e elevamos a AMD para Compra", escreveram os analistas do BofA, apontando para cinco impulsionadores: "1) potencial para entregar crescimento de receita de 20%+ em CY25E e CY26E, apesar dos ventos contrários da China, 2) ganhos contínuos de participação em CPU de PC/servidor contra INTC, 3) metas atingíveis/superáveis para vendas de GPU de IA... 4) margem EBIT com potencial de alta em direção a 30% em CY27E vs 22% em CY25E, e 5) avaliação atraente a 18x PE CY26E."
O BofA elevou sua perspectiva de lucros para 2025-2027 em até 11%, esperando margens mais fortes de um mix de produtos melhor. Os analistas agora projetam que o preço médio de venda de CPU para PC da AMD excederá o da Intel (NASDAQ:INTC) (US$ 143 vs. US$ 133) pela segunda vez na história e esperam que sua participação no valor de mercado de PCs suba para 24,5% no próximo ano.
Em GPUs, o próximo lançamento dos chips MI350 da AMD no segundo semestre de 2025 poderia impulsionar a previsão de vendas de US$ 6,2 bilhões da empresa, disse a equipe do BofA.
Marvell Technology rebaixada pela Cantor por falta de catalisadores
A corretora Cantor Fitzgerald rebaixou a Marvell Technology (NASDAQ:MRVL) para Neutro de acima da média no início desta semana em meio a preocupações crescentes sobre seu negócio de silício personalizado e a perda de clientes-chave.
A empresa também reduziu drasticamente seu preço-alvo para US$ 60 de US$ 125, alertando sobre potenciais declínios de receita em 2027 que poderiam pesar nas perspectivas de lucros a longo prazo.
"Embora acreditemos que a significativa queda das ações da MRVL desde o pico em janeiro reflete a perda do Trainium Gen3 da AMZN, não acreditamos que reflita a perda do Maia Gen3 da MSFT — que estamos ouvindo que acontecerá de nossas verificações da indústria", escreveram os analistas.
De acordo com a nota, a Amazon (NASDAQ:AMZN) está transferindo parte do fornecimento de seu chip Trainium de próxima geração para a Alchip, enquanto espera-se que a Microsoft mova seus chips Maia Gen3 — codinome Griffin — para a Broadcom a partir de 2027. "Tudo isso aponta para um negócio muito menos estável do que havíamos pensado originalmente", acrescentaram os analistas da Cantor.
Embora a Marvell ainda possa ver "crescimento de receita de silício personalizado sólido a forte em CY25/26", a corretora agora espera que os lucros caiam para cerca de US$ 3,00 em 2027 — bem abaixo das projeções anteriores. "É difícil ver a MRVL alcançando um múltiplo até termos mais clareza sobre outras vitórias", disse a nota.
Agravando ainda mais o sentimento, a Cantor destacou que a Marvell adiou seu Dia do Investidor de 10 de junho para 2026 e, em vez disso, realizará um webinar mais limitado focado em silício personalizado. O atraso, segundo os analistas, sinaliza que "potenciais catalisadores serão poucos e distantes entre si no curto a médio prazo."
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