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Ações - Índices dos EUA recuam de máximas em semana cheia de resultados e dados

Publicado 29.01.2018, 09:49
© Reuters.  Índices futuros de Wall Street apontam para abertura estável antes de resultados e dados

Investing.com - O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em baixa em Wall Street, sugerindo que importantes índices de referências estariam prontos para recuar de recordes enquanto investidores se preparavam para uma semana cheia de dados e balanços corporativos.

O blue chip futuros do Dow caía 32 pontos, ou 0,12%, às 09h42, os futuros do S&P 500 perdiam 7 pontos, ou 0,23%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha baixa de 19 pontos ou 0,27%.

Às 11h30, investidores irão conhecer dados econômicos de dezembro sobre renda pessoal e gastos pessoais, bem como outros dados importantes de inflação.

No último caso, os dados da inflação das despesas de consumo pessoal deverão mostrar a inflação anual se mantendo em uma leitura de 1,5%. Os dados irão formar parte dos últimos ingredientes essenciais para o Federal Reserve decidir sobre seu próximo movimento de política monetária em sua reunião de dois dias nesta semana.

As projeções são de que o banco central norte-americano irá manter como estão as taxas de juros ao anunciar sua decisão na quarta-feira, deixando-as em uma faixa entre 1,25% e 1,50%. A reunião desta semana será a última sob a liderança de Janet Yellen antes que ela seja substituída por Jerome Powell, diretor do Fed.

Espera-se amplamente que Powell represente uma continuidade da política monetária com a maioria dos economistas prevendo que o Fed irá elevar as taxas em março, com um aumento em junho na sequência e uma terceira alta em dezembro.

Outro importante protagonista no calendário econômico desta semana é o Departamento de Trabalho dos EUA, que irá divulgar seu relatório de folhas de pagamento não agrícolas às 11h30 da próxima sexta-feira.

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O consenso das previsões aponta que os dados mostrarão crescimento de 184.000 empregos, na sequência do aumento de 148.000 em dezembro A taxa de desemprego tem projeções de se manter estável em 4,1%. A maior parte das atenções provavelmente se voltará aos números relativos à média de ganhos semanais por hora, que deverão ter subido 0,3% após terem aumentado 0,3% no mês anterior.

Antes das divulgações desses dados, o dólar norte-americano subia frente a uma cesta de moedas nesta segunda-feira, recuperando-se um pouco de seis semanas seguidas de perdas. Às 09h43, o índice dólar, que avalia a moeda norte-americana frente a uma cesta ponderada de seis principais rivais, avançava 0,25% para 89,09, ampliando sua recuperação a partir de 88,25, menor valor em três anos atingido na quinta-feira quando Steven Mnuchin, secretário do Tesouro dos EUA, falou sobre os benefícios de uma moeda mais fraca.

Enquanto isso, o rendimento no título norte-americano com vencimento em 10 anos, tomado como referência, atingia seu nível mais alto em quase quatro anos na segunda-feira. Especificamente, o rendimento do título do Tesouro com vencimento em 10 anos atingiu a máxima intradiária de 2,724%, nível não visto desde abril de 2014 e estava em 2,718%, alta de 5,6 pontos base ou cerca de 2,1%, por volta das 09h44.

O rendimento de referência não fica acima de 3% desde o final de 2013 e alguns investidores acreditam que este nível será testado nos próximos meses em meio a expectativas de que a economia impulsionada pela reforma tributária irá reforçar o endurecimento do Federal Reserve neste ano.

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Com relação a balanços corporativos, a Lockheed Martin (NYSE:LMT) será o principal foco nesta segunda-feira, que marca o início de outra semana importante na temporada de resultados do quarto trimestre. Pesos pesados como Mcdonald’s, AMD, Boeing (NYSE:BA), Apple (NASDAQ:AAPL), Microsoft (NASDAQ:MSFT), Google (NASDAQ:GOOGL), Facebook (NASDAQ:FB), Amazon (NASDAQ:AMZN) e Alibaba (NYSE:BABA) irão divulgar seus balanços nesta semana.

Até o momento, a temporada de resultados do quarto trimestre está forte. Das 133 das empresas constituintes do S&P 500 que já divulgaram seus balanços, 81% superaram o consenso nos lucros com 18% de crescimento nos resultados, ao passo que 85% superaram estimativas de vendas com 8,5% de crescimento, de acordo com cálculos de The Earnings Scout, que afirmou que esses são os melhores números em cinco anos.

Por outro lado, o petróleo caía nesta segunda-feira, mas permanecia próximo a seu nível mais forte desde 2014. A cotação da commodity tinha sustentação devido ao otimismo de que os cortes na produção conduzidos pela Opep irão continuar a retirar o excesso de oferta do mercado.

No entanto, ainda havia preocupações de que os preços altos levariam produtores norte-americanos de shale oil a elevarem a produção. De fato, o número de sondas de exploração de petróleo teve aumento de 12 e totalizou 759 na semana passada, afirmou a Baker Hughes, empresa prestadora de serviços de energia, em seu relatório na sexta-feira. Esse foi o maior aumento em uma semana na contagem de sondas desde março.

Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA caíam 0,54%, atingindo US$ 65,78 às 09h46, enquanto o petróleo Brent tinha queda de 0,83%, com o barril negociado a US$ 69,57.

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Do outro lado do Atlântico, as bolsas europeias enfrentavam dificuldades no pregão da metade do dia, apresentando sinais desiguais nos maiores índices de referência enquanto investidores assimilavam resultados e estavam atentos a notícias de fusões.

Ações do setor de tecnologia estavam em alta, ganhando impulso com o fato de que a fabricante suíça de chips AMS, importante fornecedora da gigante norte-americana Apple, divulgou ter dobrado suas receitas em 2017 e elevou sua diretriz de resultados muito além das expectativas.

O que também era destaque nas notícias do Velho Continente era o fato de que a farmacêutica francesa Sanofi (PA:SASY) chegou a um acordo para comprar a empresa belga de biotecnologia Ablynx por 3,9 bilhões de euro (US$ 4,8 bilhões, vencendo a Novo Nordisk (CO:NOVOb) e realizando sua segunda negociação neste mês após comprar a Bioverativ.

Às 09h56, a referência europeia Euro Stoxx 50 caía 0,74%, o DAX da Alemanha recuava 0,75% enquanto o FTSE 100de Londres quebrava a tendência e avançava 0,24%.

Mais cedo, bolsas asiáticas fecharam com sinais desiguais com referências em Seul e na Austrália fechando em alta, ao passo que Xangai caiu quase 1% e Tóquio encerrou estável com a sustentação do iene mais fraco.

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