Por Ambar Warrick e Shreyashi Sanyal
(Reuters) - As ações europeias atingiram uma máxima recorde nesta sexta-feira, com empresas financeiras expostas ao Reino Unido em alta após um comentário "hawkish" (inclinado a aumento de juros) de uma autoridade do banco central inglês. A perspectiva de aumento nos gastos fiscais dos Estados Unidos também impulsionou o sentimento do mercado.
O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,55%, a 1.728 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,57%, a 449 pontos, acumulando ganho de 1% na semana.
As ações de bancos avançaram 0,6%, para uma máxima em 15 meses, acompanhando uma alta nos rendimentos dos títulos da zona do euro. Credores britânicos, incluindo o HSBC (LON:HSBA) (SA:H1SB34), lideraram os ganhos depois que uma autoridade do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) sugeriu aumento antes do sinalizado na taxa de empréstimo do Reino Unido.
O otimismo em relação ao crescimento econômico tem apoiado as ações europeias neste ano, com várias economias afrouxando suas restrições relacionadas à Covid-19 no contexto de uma campanha de vacinação constante.
Os mercados também se acalmaram com a perspectiva de mais liquidez, depois que uma reportagem afirmou que o presidente dos EUA, Joe Biden, vai propor 6 trilhões de dólares em gastos federais para 2022.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,04%, a 7.022,61 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,74%, a 15.519,98 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,75%, a 6.484,11 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,45%, a 25.169,39 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,42%, a 9.224,60 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,13%, a 5.242,32 pontos.