Os mercados acionários da Europa fecharam em queda nesta quinta-feira, 17, pressionados pela deterioração do sentimento de risco em Wall Street, considerando a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), divulgada na quarta-feira. Ainda, analistas apontam para respingos das incertezas da economias chinesa nos mercados europeus.
Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,63% a 7.310,21 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em baixa de 0,71%, a 15.676,90 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 0,94%, a 7.191,74 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em queda de 1,03%, a 27.879,35 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 0,04%, a 9.347,20 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 recuou 0,51%, a 5.980,69 pontos. As cotações são preliminares.
Na visão da AJ Bell, preocupações sobre o mercado imobiliário chinês também vêm ajudando a pesar no sentimento, principalmente em Londres. O IG compartilha a avaliação, que destaca o peso do pessimismo da Ásia nas ações europeias.
A fraqueza das bolsas também segue Wall Street, após a ata do Fed publicada na quarta-feira apontar para a possibilidade de mais aperto monetário nos Estados Unidos, apesar de reiterar a necessidade de dados.
Entretanto, a AJ Bell chama atenção para a resiliência de mineradoras do Reino Unido, "apesar da expectativa de impactado negativo por qualquer má notícia da China".
Em Londres, a Rio Tinto (LON:RIO) fechou em alta de mais de 1,7%, enquanto o Anglo American (LON:AAL) subiu mais de 1,2%. Já a BHP e a Glencore (LON:GLEN) tiveram avanço de cerca de 1%.
Em dia de agenda modesta, a Eurostat divulgou que a zona do euro registrou superávit comercial de 12,5 bilhões de euros em junho. O dado, entretanto, não teve influência significativa nos mercados.
*Com informações da Dow Jones Newswires.