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Bolsas dos EUA em baixa com mercados observando Coreia do Norte e IPC

Publicado 11.08.2017, 08:04
Atualizado 11.08.2017, 08:07
© Reuters.  Mercado futuro de Wall Street aponta para continuidade de operação de venda com tensões envolvendo Coreia do Norte; dados da inflação a caminho
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Investing.com – O mercado futuro de Wall Street apontava para uma abertura em baixa nesta sexta-feira, já que a tensão entre os EUA e a Coreia do Norte continuava a reduzir o apetite ao risco e causava uma fuga para os portos seguros, enquanto investidores aguardavam dados sobre a inflação para avaliar seu impacto em políticas do Federal Reserve (Fed).

O blue chip futuros do Dow caía 25 pontos, ou 0,11%, às 7h00 em horário local (8h00 em horário de Brasília), os futuros do S&P 500 perdiam 5 pontos, ou 0,18%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha baixa de 17 pontos ou 0,30%.

Em recentes desdobramentos, Donald Trump, presidente norte-americano, fez uma nova série de alertas, sugerindo que sua ameaça anterior de provocar "fogo e fúria" pode não ter sido "dura o suficiente".

Ele alertou que é melhor que a Coreia do Norte "agir direito ou eles terão problemas como poucas nações já tiveram neste mundo".

O enfrentamento fez as bolsas de todo o mundo caírem nesta semana, no caminho sua pior queda em uma semana neste ano, já que o sentimento avesso ao risco levou os investidores aos ativos considerados portos seguros.

A volatilidade disparou mais de 40% na quinta-feira e continuava a subir aos níveis não vistos desde os resultados das eleições presidenciais em novembro do ano passado.

Às 08h01 (horário de Brasília), o índice de volatilidade CBOE, conhecido como termômetro do medo, avançava alta em torno de 5% para 16,81 após ter atingido a máxima intradiária de 17,28.

Na fuga para a segurança, o ouro continuava próximo à máxima de nove semanas nesta sexta-feira já que investidores amontoavam o metal precioso. Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, contratos futuros de ouro ganhavam US$ 2,81, cerca de 0,2%, chegando a US$ 1.292,91 a onça troy por volta das 07h02 em horário local (08h02 em horário de Brasília).

Além disso, os rendimentos de dívidas de governos caíam na medida em que os participantes do mercado que buscavam segurança corriam atrás de renda fixa. O rendimento do título do Tesouro dos EUA com vencimento em dez anos caía 2 pontos base para 2,191% às 08h03 (horário de Brasília, ao passo que os equivalentes alemães caíam 3 pontos base para 0,380%.

Moedas vistas como portos seguros como o iene e o franco suíço também tinham interesse de compra, o que representava fortalecimento frente ao dólar norte-americano.

Além das elevadas tensões políticas, mercados também concentrarão suas atenções nesta sexta-feira nos dados de inflação de julho.

A Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos EUA divulgará seu índice de preços ao consumidor (IPC) às 09h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira. Analistas de mercado esperam que os preços ao consumidor tenham subido 0,2%, ao passo que o núcleo da inflação tem projeção de aumento de {ecl-56||0,2%}}.

Em base anual, o núcleo do IPC tem projeção de aumento de 1,7%. O núcleo dos preços é visto pelo Federal Reserve como uma melhor aferição da pressão inflacionária de longo prazo porque exclui as categorias voláteis de alimentação e energia. O banco central tenta normalmente chegar a 2% no núcleo da inflação ou menos.

A inflação em alta pode ter efeito catalisador para o Fed elevar as taxas de juros nos próximos meses e uma leitura mais alta do que o esperado nesta sexta-feira ajudaria a convencer os mercados a aumentarem as apostas de um aumento dos juros em dezembro.

Os futuros do fundo do Fed apostam em apenas cerca de 40% de chances de um aumento até o fim do ano.

Sobre empresas, a Snap Inc (NYSE:SNAP) via suas ações caírem 14% nas negociações antes do pregão nesta sexta-feira após a autointitulada empresa de câmeras ter divulgado resultados, após o fechamento da sessão anterior, que não atenderam às estimativas tanto em vendas quanto em lucros.

Nenhuma empresa constituinte do S&P 500 tem divulgação marcada nesta sexta-feira, embora o foco das atenções deverá ficar na JC Penney (NYSE:JCP), já que é a última loja de departamentos a divulgar resultados antes da abertura no que foi uma semana agitada para varejistas tradicionais.

455 empresas constituintes do S&P já divulgaram resultados do segundo trimestre com apenas 20 na pauta da próxima semana, incluindo Wal-Mart (NYSE:WMT), Home Depot (NYSE:HD), Cisco Systems Inc (NASDAQ:CSCO) e Target Corporation (NYSE:TGT).

Além disso, os preços do petróleo caíam nesta sexta-feira, no caminho de perdas na semana de quase 3%, devido a preocupações persistentes com a sobreoferta global enquanto investidores aguardam dados semanais sobre a atividade de extração nos EUA.

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) afirmou nesta sexta-feira que a forte demanda poderia ajudar o mercado a se reequilibrar, mas observou que a conformidade da OPEP com o acordo de cortes na produção em julho caiu para 75%, o menor nível desde que os cortes começaram em janeiro.

A oferta global geral de petróleo teve aumento de 520.000 barris por dia em julho e ficou 500.000 barris por dia acima dos níveis de um ano atrás, afirmou a IEA em seu relatório mensal.

Participantes do mercado estarão atentos à crescente produção de shale oil dos EUA quando a Baker Hughes divulgar seus mais recentes dados sobre a contagem de sondas ainda nesta sexta-feira.

Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA caíam 0,45%, atingindo US$ 48,37 às 07h07em horário local (08h07 em horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha queda de 0,31%, com o barril negociado a US$ 51,74.

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