(Reuters) - O Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34) disse que removeu mais de três dezenas de páginas que espalhavam desinformação sobre as vacinas contra a Covid-19, depois que a Casa Branca pediu às empresas de mídia social que aumentassem o controle sobre fatos relacionados à pandemia compartilhados em suas plataformas.
Empresas como YouTube, Twitter (NYSE:TWTR) (SA:TWTR34) e Google (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL34) foram criticadas pelo governo do presidente dos EUA, Joe Biden, pela alarmante disseminação de informações errôneas sobre vacinas que estão atingindo o ritmo de vacinação em um país onde muitos são hostis à vacinação.
Um relatório recente do Center for Countering Digital Hate (CCDH) mostrou que 12 contas antivacinas estão espalhando quase dois terços da desinformação antivacinas online.
O Facebook contestou a metodologia por trás do relatório, mas disse nesta quarta-feira que removeu mais de três dezenas de páginas, grupos e contas do Facebook ou Instagram vinculadas a essas 12 pessoas por violarem suas políticas.
"Também impusemos penalidades a quase duas dezenas de páginas, grupos ou contas adicionais vinculadas a essas 12 pessoas", disse o Facebook em post em um blog com o título "Como estamos agindo contra os superpropagadores da desinformação de vacinas".
Algumas das principais informações incorretas sobre as vacinas que a administração Biden está combatendo incluem que os imunizantes contra a Covid-19 são ineficazes, falsas alegações de que carregam microchips e que prejudicam a fertilidade das mulheres, disse um funcionário da Casa Branca no mês passado.
(Reportagem de Eva Mathews em Bengaluru)