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FECHAMENTO: Ibov tem leve alta com cautela no exterior; Trump pressiona Fed

Publicado 30.04.2019, 18:18
© Reuters.
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Investing.com - Mesmo em dia com poucas novidades no cenário local devido à véspera de feriado, o sentimento de cautela prevaleceu com sessão mista do exterior, marcada por divulgação de dados, balanços e declarações políticas e geopolíticas. Já a amplificação da tensão na Venezuela e sinalização de que a Opep vai manter restrição de oferta contribuíram para o avanço do petróleo.

O Ibovespa subiu 0,17% a 96.353,33 pontos em meio a temporada de divulgação de resultados corporativos, enquanto o dólar seguiu a tendência do exterior e fechou em baixa de 0,49% a R$ 3,9227. Em Brasília, não houve novidades concretas sobre a reforma da Previdência. Apenas a manifestação de desejo de aprovar a reforma no plenário da Câmara ainda no primeiro semestre, como foi dito ontem pelo presidente da Câmara Rodrigo Maia e pelo presidente da Comissão Especial, deputado Marcelo Ramos (PR-AM).

Indicadores no exterior

O pregão desta terça-feira começou com a divulgação do índice de pesquisa com gerentes de compras na China (PMI, na sigla inglês), que apontou desaceleração inesperada no gigante asiático, impulsionando o sentimento bearish. O índice em abril caiu para 50,1 de 50,5, abaixo do consenso de 50,5. A marca de 50 separa crescimento de contração.

Mesmo assim, as bolsas chinesas encerraram o dia no terreno positivo, com os analistas apontando que o PMI já incorpora a projeção de crescimento menor. Os mercados na China, agora, voltam a operar apenas na próxima segunda-feira devido ao feriado de 1º de maio.

Por outro lado, na Europa os indicadores surpreenderam e os touros contrabalançaram as notícias negativas vindas da China. O PIB da Itália, que estava em recessão no segundo semestre, subiu 0,2% no primeiro trimestre em relação ao período anterior e acima da expectativa de 0,1%. Na França, a atividade econômica no primeiro trimestre manteve expansão de 0,3%, seguindo os dois trimestres anteriores.

Na zona do euro, a Eurostat, órgão de estatísticas da União Europeia, informou que a estimativa preliminar do PIB dos 19 países que adotam o euro como moeda cresceu 0,4% em relação ao último trimestre de 2018, acima do consenso de 0,3%. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o PIB cresceu 1,2%, mesmo ritmo do último trimestre de 2018.

A Eurostat também informou a taxa de desemprego da zona do euro. Houve uma queda em março em relação a fevereiro, de 7,8% para 7,7%, com 12,630 milhões de pessoas buscando emprego.

Pressão no Fed e negociações com China

Nos EUA, estiveram no radar dos investidores a repercussão do balanço da Alphabet (NASDAQ:GOOGL), holding controladora do Goole, a pressão de Trump sobre o Fed reduzir a taxa de juros e os EUA pressionando os chineses a fechar logo um acordo comercial. O Google reportou receita abaixo do esperado e desabou 7,5% nas ações Classe A e 7,7% nos papéis Classe C, contribuindo para a queda de 0,66% da Nasdaq.

S&P 500 e Dow Jones oscilaram ao longo do dia em que se iniciou a reunião de dois dias de política monetária do Fed. Mais uma vez, o presidente dos EUA Donald Trump pressionou, via Twitter, para que os diretores da autoridade monetária considerem uma baixa nas taxas. Trump disse, no Twitter, que a economia dos EUA estaria em modo foguete caso o Fed não tivesse apertado a política monetária no ano passado.

Os índices acionários americanos também foram influenciados pela declaração do chefe da Casa Branca Mick Mulvaney sobre as negociações comercias entre EUA e China. Mulvaney afirmou que os americanos estão preparados para se retirar das conversas se os chineses não avançarem em direção a um acordo. O representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, estão em Pequim nesta semana para mais uma rodada de negociações, desta vez para tratar sobre propriedade intelectual e transferência de tecnologia, ponto de maior atrito entre os dois países.

S&P 500 chegou a entrar em terreno negativo após a declaração do chefe da Casa Branca. Porém, se recuperou, com ganhos de 0,1% na sessão, enquanto Dow Jones subiu 0,15%.

Ações

- Magazine Luiza (SA:MGLU3) subiu 7,14% após anunciar na véspera acordo para comprar a Netshoes por cerca de US$ 62 milhões. A equipe da Brasil Plural (SA:BPFF11) disse que, apesar de não encontrar valor imediato na aquisição, avalia que o preço da operação não prejudicará a geração de caixa do Magazine e algumas sinergias podem emergir. Em Nova York, as ações da Netshoes despencaram 24,5%.

- CCR (SA:CCRO3) valorizou-se 1,21%, após indicar na véspera interesse em expansão de negócios no Brasil e no exterior, num esforço para retomar o foco do investidor na agenda estratégica da companhia, enquanto tenta superar os prolongados efeitos de polêmicas envolvendo um acordo de leniência. A rival Ecorodovias (SA:ECOR3) recuou 1,7%, tendo no radar resultado com queda de 42% no lucro do primeiro trimestre.

- Suzano perdeu 4,19%, tendo de pano de fundo notícias sobre queda semanal em preços de celulose na China. Analistas do Bradesco BBI reiteraram em nota a clientes recomendação 'outperform' para as ações da companhia, mas veem um cenário desafiador no curto prazo e estão atentos a um eventual corte de produção pela Suzano (SA:SUZB3).

- Santander Brasil (SA:SANB11) caiu 1,72%, mesmo após o balanço do primeiro trimestre mostrar lucro recorrente 21,9% maior, a R$ 3,5 bilhões, acima de projeções de analistas, enquanto a carteira de crédito ficou quase estável.

- Vale caiu 0,3%. Acionistas da Vale (SA:VALE3) definiram nesta terça-feira os 13 membros do conselho de administração, incluindo Patricia Bentes, indicada por minoritários que desafiaram uma candidata que contava com o apoio dos controladores da mineradora, disse à Reuters uma pessoa que participou do encontro.

- Reuters contribuiu com esta matéria

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