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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira

Publicado 04.10.2022, 08:18
Atualizado 04.10.2022, 08:28
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Por Geoffrey Smith e Ana Beatriz Bartolo

Investing.com - Os EUA divulgam o primeiro dos grandes indicadores do mercado de trabalho da semana, à medida que os mercados começam a ver as más notícias como boas notícias. O banco central da Austrália inicia o que pode se tornar um pivô dovish, enquanto a libra esterlina estende sua recuperação enquanto um governo castigado reconsidera seus planos fiscais. O mercado brasileiro fica eufórico com resultado das eleições, mas segundo turno já começa a cobrar sua conta aos cofres públicos. Os preços do petróleo sobem antes dos dados de estoque dos EUA mais tarde.

Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros na terça-feira, 4 de outubro.

CONFIRA: Calendário econômico completo do Investing.com

1. JOLTS, alto-falantes do Fed

O Departamento do Trabalho divulgará sua pesquisa mensal sobre vagas de emprego e rotatividade de mão de obra às 11h em um mercado que parece pronto para interpretar más notícias como boas notícias.

As estimativas dos analistas sugerem que os números mostrarão um claro desaquecimento do mercado de trabalho em agosto, com uma queda de quase meio milhão no número de vagas para 10,775 milhões. Esse ainda é um número historicamente alto, embora tenha havido rumores de que a série de recordes deste ano também deve algo à maneira como os números foram coletados desde a pandemia.

Também no calendário de dados estão os pedidos de fábrica para agosto. Aqueles que esperam dicas de um pivô dovish do Federal Reserve podem sintonizar para ouvir John Williams, de Nova York, e Loretta Mester, de Cleveland, às 9h e 09h15, respectivamente. O governador Philip Jefferson às 11h45 e Mary Daly de São Francisco, prevista para as 13h, são os únicos palestrantes agendados após os dados do JOLTS.

LEIA MAIS: Fed tem mais trabalho a fazer para reduzir a inflação, diz Williams

2. Libra esterlina se recupera enquanto governo do Reino Unido volta atrás

O Reserve Bank of Australia elevou sua taxa básica em 25 pontos-base, abaixo do esperado, alertando sobre a desaceleração econômica que prevê.

O dólar australiano caiu no início, mas logo recuperou o equilíbrio, sugerindo que o dólar não está mais batendo gratuitamente em qualquer outra moeda que mostre sinais de fraqueza.

A libra esterlina também se recuperou da noite para o dia ao seu nível mais alto desde o mini-orçamento “corajoso” tentado pelo novo governo da primeira-ministra Liz Truss (na tradição do Reino Unido, a diferença entre uma política “controversa” e uma “corajosa” é que uma política “controversa” perderá votos, enquanto um “corajoso” perderá a eleição).

Isso seguiu-se a relatos de que o Chanceler do Tesouro Kwasi Kwarteng antecipará o anúncio de seus planos de gastos, bem como a publicação de uma avaliação do Escritório de Responsabilidade Orçamentária.

LEIA MAIS: Banco Central da Austrália eleva juros menos que o esperado; moeda do país recua

3. Ações americanas destinadas a estender os ganhos

As bolsas de valores dos EUA estão prestes a abrir no máximo em quase duas semanas depois de abrir o trimestre em grande estilo na segunda-feira, com um rali que sugeriu que muitos acham que há más notícias suficientes para justificar a compra da queda. Se essa tese pode resistir à próxima temporada de resultados ficará claro em breve.

Às 08h20, os futuros da Nasdaq 100 subiam 2,08%, enquanto os da S&P 500 e da Dow Jones ganhavam 1,66% e 1,38%, respectivamente. Todos os três principais índices de caixa ganharam mais de 2% na segunda-feira.

As ações que provavelmente estarão em foco mais tarde incluem o setor de seguros, já que o custo do furacão Ian aumenta para cerca de US$ 57 bilhões. Enquanto isso, na Alemanha, a Porsche (F:P911_p) recuperou seu preço de IPO após fortes números de vendas nos EUA no terceiro trimestre.

A Acuity Brands (NYSE:AYI) lidera um calendário de resultados escassos.

CONFIRA: Cotações das ações americanas

4. Euforia pós-eleições

O resultado do primeiro turno das eleições trouxe euforia para a bolsa brasileira nesta segunda-feira, 03, com o Ibovespa fechando o dia com alta de 5,54%, a 116.134 pontos, a melhor performance diária desde abril de 2020. Já o dólar recuou 4,07%, a R$ 5,1746.

A disputa entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula da Silva (PT) deve ficar mais acirrada, com o petista precisando ser mais claro sobre o seu projeto econômico e com o atual chefe de Estado intensificando seus discursos e uso da máquina pública.

O Planalto anunciou a antecipação do pagamento do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás para entre os dias 11 e 25 de outubro, fazendo com que assim os benefícios sejam recebidos antes da votação no segundo turno. Bolsonaro também anunciou a intenção de distribuir uma 13ª parcela do Auxílio Brasil para mulheres, o que deve custar R$ 10,110 bilhões.

Nesta terça-feira, às 10h30, a presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, fará uma coletiva no YouTube sobre o Auxílio Brasil.

Às 08h22, o ETF EWZ avançava 2,21% no pré-mercado americano.

Eleições 2022: Veja lista com todos os deputados federais eleitos no Brasil

5. Petróleo sobe à frente da API

Os preços do petróleo bruto estenderam sua recuperação em linha com outros ativos de risco, ainda desfrutando do apoio de relatórios de que a Opep e seus aliados reduzirão drasticamente a produção em sua reunião na quarta-feira.

Às 08h22, os futuros do petróleo nos EUA subiam 0,59%, a US$ 84,15, enquanto os de Brent avançavam 0,82%, a US$ 89,59.

O American Petroleum Institute divulgará suas estimativas de estoque semanais às 17h30, como de costume. Os estoques de petróleo bruto subiram nas últimas cinco semanas consecutivas desde que o Dia do Trabalho sinalizou o fim da temporada de verão.

Enquanto isso, na Europa, os ministros das finanças da zona do euro estão discutindo sobre a resposta fragmentada à crise do gás natural, com muitos críticos do pacote de 200 bilhões de euros da Alemanha, anunciado na semana passada, como distorcendo as condições de igualdade do continente.

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