Por Peter Nurse
Investing.com - Os índices americanos devem abrir em alta nesta terça-feira (1), em continuação dos recordes de alta de novembro e impulsionados pela expectativa com a chegada das vacinas contra a Covid-19 e por sinais de recuperação global.
Perto das 9h20, o Dow Jones Futuros, o S&P 500 Futuros e o Nasdaq 100 Futuros subiam 1,1%, 1% e 0,77%, respectivamente, após fecharem novembro em patamares recordes de alta.
O índice Dow Jones Industrial Average encerrou novembro com alta acumulada de quase 12%, o melhor mês desde janeiro de 1987. O S&P 500 e o Nasdaq Composite subiram 11% cada.
Mais cedo, as farmacêuticas Pfizer (SA:PFIZ34) (NYSE:PFE) e a BioNTech (NASDAQ:BNTX) anunciaram o pedido de aprovação da vacina perante as autoridades europeias, após movimentos similares nos EUA e no Reino Unido.
Isso se junta às notícias positivas da Moderna (NASDAQ:MRNA) desta segunda-feira (30) de que a farmacêutica também teria pedido aprovação da vacina às autoridades europeias e americanas após resultados eficazes de um amplo estudo, sem efeitos colaterais sérios.
O cenário para a economia global está melhorando com a chegada das vacinas, disse a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico no último relatório, revisando a contração esperada para 2020 de 4,5% para 4,2%.
Ainda assim, a segunda onda do vírus permanece em foco, com hospitais perto da lotação máxima em estados como Nova York e Califórnia.
O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, falam perante o Congresso hoje à tarde. Powell apontou, em declaração prévia para o testemunho, que as perspectivas para a economia estão “extraordinariamente incertas”.
Os EUA divulgam o PMI ISM manufatura de novembro, após o setor industrial europeu mostrar números marginalmente melhores.
Do lado corporativo, a Salesforce (SA:SSFO34) (NYSE:CRM) solta os resultados do terceiro trimestre, mas os olhos estarão na Zoom (SA:Z1OM34) (NASDAQ:ZM), após os papéis caírem com força no pré-mercado, e na Exxon Mobil (SA:EXXO34), que anunciou um corte de US$ 20 bilhões em ativos.
Os preços do petróleo caíam nesta terça após Reuters falar, citando fontes, que a Organização dos Países Produtores de Petróleo não conseguiu chegar a um acordo sobre a política de cortes para os próximos meses após os Emirados Árabes Unidos - aparentemente apoiado pelo não-membro Rússia - ter argumentado que o bloco deveria aumentar a produção em 500 mil barris por dia em 1º de janeiro.
A expectativa era que, dado o cenário, o grupo mantivesse o atual corte de produção, em vez de elevá-lo em dois milhões de barris por dia como acordado previamente.
O Petróleo Brent Futuros operava próximo à estabilidade, a US$ 47,88, enquanto o Petróleo WTI Futuros recuava 0,13%, a US$ 45,28.