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Ibovespa avança e caminha para melhor mês desde o final de 2020

Publicado 30.06.2023, 10:12
© Reuters. Painel de cotações na B3
19/10/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa avançava nesta sexta-feira, caminhando para o melhor desempenho mensal desde o final de 2020, ajudado por fluxo de capital externo para as ações brasileiras em meio a perspectivas de o Banco Central começar a cortar os juros no segundo semestre.

O último pregão da semana -- e também do mês, do segundo trimestre e do primeiro semestre -- tinha como pano de fundo um ambiente externo favorável a ativos de risco e repercussão a dados de inflação nos Estados Unidos e ao desfecho da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) na véspera.

Às 11:08, o Ibovespa subia 0,68%, a 119.185,67 pontos, contabilizando até o momento uma alta 10% em junho, que, se confirmada, será o maior ganho percentual desde novembro de 2020. No segundo trimestre, contabiliza um ganho de 17% e na primeira metade do ano, de 8,6%.

O volume financeiro nesta sexta-feira somava 5,5 bilhões de reais.

Dados da B3 (BVMF:B3SA3) mostravam que as compras por estrangeiros superavam as vendas em 7,8 bilhões de reais no mês até o dia 28, após saídas líquidas de quase 4,3 bilhões de reais em maio. Os números não consideram o fluxo para ofertas de ações.

Parte desse movimento refletiu perspectivas de que o BC começará em breve um ciclo de flexibilização da taxa Selic, com as expectativas e apostas no mercado se consolidando para um primeiro corte em agosto, principalmente após sinalizações recentes da autoridade monetária.

Na véspera, ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também anunciou que o CMN optou por manter em 2026 a mesma meta de inflação de 3% já vigente para 2024 e 2025, com 1,5 ponto percentual de tolerância para mais ou menos, embora o governo tenha decidido adotar uma meta "contínua" a partir de 2025.

Na visão da equipe da corretora Commcor, com o desfecho do CMN, o mercado entendeu que os riscos de alterações nas metas de inflação de curto prazo se afastarem e, consequentemente, apostas para um corte na Selic já na próxima reunião, em agosto, ganharam ainda mais forças.

A equipe da Ágora Investimentos também destacou que a flexibilização na meta sugere alguma melhora nas expectativas de inflação e Selic, mas ressaltou que os detalhes ainda precisem ser conhecidos. A nova dinâmica para cumprimento da meta será estabelecida por decreto a ser publicado, conforme Haddad.

No exterior, a agenda norte-americana mostrou algum alívio em um índice de preços bastante monitorado pelo Federal Reserve, embora a taxa siga elevada. Em maio, o índice PCE subiu 0,1%, após alta de 0,4% em abril. O núcleo, que exclui alimentos e energia, aumentou 0,3% no mês passado, de 0,4% em abril.

Também no radar, dados fracos sobre a atividade industrial chinesa reforçaram expectativas de que Pequim anuncie novos planos para estimular a recuperação econômica.

 

DESTAQUES

- MRV&CO ON avançava 5,19%, a 11,75 reais, após anunciar a venda do empreendimento Pine Ridge, localizado na Flórida, Estados Unidos, pelo valor geral de venda (VGV) de 77 milhões de dólares, representando lucro bruto de 17,1 milhões de dólares.

- BRF ON (BVMF:BRFS3) subia 3,48%, a 8,93 reais, em meio a expectativas relacionadas a uma aguardada capitalização sinalizada pela companhia. De acordo com o Valor Econômico, a empresa anunciará na segunda-feira a oferta de ações para dar entrada ao investimento do fundo soberano da Arábia Saudita, Salic, e da Marfrig (BVMF:MRFG3).

- CSN ON (BVMF:CSNA3) caía 3,25%, a 12,51 reais, tendo como pano de fundo relatório do JPMorgan (NYSE:JPM) cortando a recomendação para as ações para "neutra" e reduzindo o preço-alvo de 21 para 14 reais.

© Reuters. Painel de cotações na B3
19/10/2021 REUTERS/Amanda Perobelli

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) recuava 1,03%, a 30,71 reais, apesar do sinal positivo nos preços do petróleo no exterior, com o Brent avançando 0,46%. Parte da queda pode ser atribuída a movimentos de realização de lucros, afinal, no mês, em que renovou máximas históricas, o papel ainda acumula uma valorização de mais de 25%.

- VALE ON (BVMF:VALE3) tinha variação negativa de 0,17%, a 65,4 reais, conforme o contrato futuro de minério de ferro mais negociado na Dalian Commodity Exchange, na China, encerrou as negociações diurnas com queda de 0,7%, a 822,50 iuanes (113,35 dólares) a tonelada.

- BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) avançava 2,04%, a 16,5 reais, puxando os ganhos entre os grandes bancos na bolsa paulista, com ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) em alta de 0,11%. BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3) subia 0,5%, tendo no radar previsão de financiar 240 bilhões de reais para o agronegócio no Plano Safra 2023/24.

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