O Ibovespa encerrou a primeira sessão da semana em alta, seguindo o movimento observado nas principais bolsas externas. A onda positiva se deu após a divulgação de novos dados sobre os casos de Covid-19 da variante ômicron, que reduziram os temores sobre os possíveis impactos negativos da cepa. O dólar subiu, de olho na movimentação da moeda no exterior e na expectativa pelo Copom. As taxas do DI avançaram.
A bolsa subiu mais de 1,5%, ficando na casa dos 106.000 pontos. Os papéis do setor de turismo figuraram entre as principais altas. Já o dólar encostou nos R$ 5,70;
Os dados iniciais de um grande complexo hospitalar no epicentro da ômicron da África do Sul, por exemplo, mostraram que, embora o número de casos da Covid-19 tenha aumentado, os pacientes precisam de menos intervenção médica.
Os principais dados mostram que: a maioria dos pacientes nas enfermarias de Covid não era dependente de oxigênio; de 38 adultos nas enfermarias de Covid em 2 de dezembro, seis foram vacinados, 24 não foram vacinados e oito tinham status de vacinação desconhecido; nada menos que 80% das admissões ocorreram com menos de 59 anos. Cerca de 19% eram crianças de até 9 anos e 28% eram pacientes com idades entre 30 e 39 anos.
Pela manhã, o relatório Focus, do BC, mostrou que os especialistas na área esperam que a inflação medida pelo IPCA chegue a 10,18%, acima dos 10,15% do relatório da semana passada. Os investidores devem monitorar a decisão de política monetária do Banco Central brasileiro, na quarta-feira (8), que deve trazer outra alta de 1,5 ponto percentual na taxa Selic.
- Câmbio: O dólar subiu 0,25%, para R$ 5,69;
- Bolsa: O Ibovespa avançou 1,70%, para 106.858 pontos;
- Juros: O DI com vencimento para janeiro de 2025 subiu de 10,89% para 10,92% enquanto o de 2027 foi de 10,94% para 10,97%;
- Exterior: Em Nova York, o Dow Jones avançou 1,87%, o S&P 500 1,17% e o Nasdaq 0,93%;
- Bitcoin: Perto das 18h00, a criptomoeda operava em queda de 0,05%, a US$ 48.868;