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Ibovespa futuro inicia sessão desta quarta-feira com desvalorização

Publicado 06.02.2019, 09:03
Ibovespa futuro inicia sessão desta quarta-feira com desvalorização
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Investing.com - Depois do fechamento negativo na sessão de ontem, o índice futuro do Ibovespa segue a tendência da véspera a inicia a quarta-feira com desvalorização de 0,68% aos 97.690 pontos, em mais um dia marcado pela expectativa de balanços das companhias listadas na bolsa paulista.

Por aqui, o destaque também fica para a reunião do Copom, a primeira no governo Bolsonaro e possivelmente a última sob comando de Ilan Goldfajn , que deve manter a taxa Selic inalterada em 6,50%.

Em um discurso de 82 minutos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump afirmou que quer um sistema de imigração nos EUA que seja "confiável, legítimo, moderno e seguro", enquanto continua a busca a financiamento para um muro na fronteira rejeitado pelos democratas.

Os mercados estavam focados em se havia comentários específicos sobre os acordos comerciais entre EUA e China. Da China à Venezuela, Trump dedicou uma grande parte de seu discurso à política externa, dizendo que um acordo comercial é possível com a China se Pequim concordar com uma "mudança estrutural real".

"Como a referência dele à disputa comercial não teve detalhes, os investidores acharam difícil tomar posições", disse Yoshinori Shigemi, estrategista global de mercado no JPMorgan Asset Management.

A agenda americana traz destaques como os dados da balança comercial e também dos estoques de petróleo no país. De noite, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, fala em evento com educadores de todo o país.

Bolsas Internacionais

Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,14 por cento, a 20.874 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG permaneceu fechado. Em XANGAI, o índice SSEC não abriu. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, não teve operações.

A sessão se mostra negativa para os mercados da Europa, com os principais índices operando em queda. Em Frankfurt, o DAX teve queda de 0,49% aos 11.313 pontos, enquanto em Londres, o FTSE recua 0,09% aos 7.171 pontos. Já em Paris, o CAC tem perdas de 0,31% aos 5.067 pontos.

Commodities

Devido ao feriado do Ano Novo chinês, não há negociação dos contratos futuros do minério de ferro e do vergalhão de aço, nas bolsas de mercadorias de Dalian e Xangai, respectivamente. Os negócios só devem ser retomados na próxima semana.

Para o petróleo, a sessão desta quarta-feira é marcada por queda nos preços internacionais. O barril do tipo WTI, referência de Nova York, tem queda de 1,02%, ou US$ 0,55, a US$ 53,11. Já em Londres, o Brent recua 0,97%, ou US$ 0,60, a US$ 61,38.

Mercado Corporativo

A mineradora Vale (SA:VALE3) anunciou que planeja investir aproximadamente 1,5 bilhão de reais, a partir de 2020, na implementação de tecnologia de rejeitos a seco (dry stacking), em meio a ações para reduzir a utilização de barragens em suas operações.

A informação, divulgada em comunicado na noite de terça-feira, vem ainda em meio aos desdobramentos do rompimento de uma barragem da companhia em Brumadinho (MG) em janeiro que deixou 142 mortos confirmados até o momento, além de quase 200 desaparecidos.

A companhia afirmou que seus investimentos em gestão de barragens no Brasil "vêm sendo reforçados continuamente e atingirão 256 milhões de reais em 2019", o que representaria crescimento de 180 por cento frente aos 92 milhões de reais em aportes em 2015.

A Vale informou nesta terça-feira que declarou força maior em uma série de contratos de venda de minério de ferro e de pelotas, após decisão judicial na véspera que determinou a paralisação de barragens em Minas Gerais, com impacto na produção da mina de Brucutu.

A empresa não informou o volume de contratos afetados pela força maior, um instrumento invocado quando uma das partes não consegue cumprir um acordo por um evento imprevisto.

A redução na entrega de minério de ferro pela Vale, maior produtora global da commodity, tem potencial de sustentar mais o mercado do produto, que registrou na China máximas de vários meses recentemente, com operadores reagindo aos desdobramentos do rompimento de uma barragem operada pela mineradora em Brumadinho (MG).

A fabricante de painéis de madeira e louças sanitárias Duratex (SA:DTEX3) DTEX3.SA informou nesta terça-feira que deve fazer ajustes contábeis que farão seus resultados do quarto trimestre terem efeitos negativos extraordinários.

Em fato relevante, a companhia estimou que os ajustes terão impactos aproximados de 314 milhões de reais no Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e de 296 milhões de reais no lucro líquido.

De acordo com o comunicado, os ajustes ainda precisam de aprovação do conselho de administração da empresa.

Os efeitos virão de medidas como paralisação temporária das operações de painéis de madeira em Botucatu (SP), o encerramento da operação produção de chuveiros elétricos em Tubarão (SC), e o ajuste contábil de ativos intangíveis.

A CSN (SA:CSNA3) afirmou nesta terça-feira que todo o tratamento de rejeitos de seu braço de mineração será feito a seco até o final deste ano.

“Atualmente, o tratamento de rejeitos a seco já cobre 40 por cento do volume dos rejeitos e, até o fim de 2019, a CSN Mineração estará processando 100 por cento dos rejeitos a seco, descartando a utilização de barragens para disposição de rejeitos”, afirmou a companhia em comunicado.

A CSN, que afirma ter investido 250 milhões de reais nos últimos dois anos em tecnologia de empilhamento a seco, disse que o descomissionamento e posterior revegetação da Barragem Casa de Pedra, em Congonhas (MG), são consequências do rejeito a seco, mas que o processo é de longo prazo.

A atual crise da comercializadora de energia Vega Energy, que enfrenta dificuldades para honrar milhões de reais em contratos, evidencia necessidades de avanços nas regras de garantias financeiras do mercado de eletricidade, disseram especialistas do setor.

A Vega Energy comprometeu-se com enorme volume de vendas futuras de energia apostando em uma queda de preços no início deste ano, mas viu-se em apuros após as cotações dispararem devido à falta de chuvas na região dos reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de geração do Brasil.

Se a empresa não comprar energia para cumprir os acordos ou não aportar garantias financeiras correspondentes ao valor de suas vendas, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) poderá suspender seus contratos.

O consumo de etanol hidratado, o tipo de biocombustível que compete com a gasolina nos postos do Brasil, alcançou 19,38 bilhões de litros em 2018, 42 por cento mais que em 2017 e o maior volume anual já registrado, informou a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) nesta terça-feira.

A entidade disse que uma diferença maior de preço entre o etanol e a gasolina, favorecendo o biocombustível, impulsionou a demanda pelo renovável no ano passado.

A associação destacou que a participação do etanol no mercado de veículos leves cresceu para 46 por em 2018, considerando-se também as vendas de anidro, misturado à gasolina, no maior percentual desde 2009. A demanda por gasolina caiu 13 por cento no ano passado em comparação a 2017.

As usinas de cana-de-açúcar mudaram muito para a produção de etanol em 2018, uma vez que o combustível proporcionou maiores retornos financeiros frente à produção de açúcar, já que os preços do adoçante atingiram uma mínima em 10 anos na Bolsa de Nova York no segundo semestre de 2018 em meio à ampla oferta.

As vendas de supermercados no Brasil devem aumentar 3 por cento em 2019, após alta de 2,07 por cento no ano passado, informou nesta terça-feira a entidade que representa o setor, Abras.

A expectativa de aceleração do crescimento leva em conta as medidas econômicas já anunciadas pelo novo governo, incluindo controle de gastos, simplificação de impostos e desestatização do mercado de crédito, segundo o presidente da associação, João Sanzovo Neto.

Ele ressaltou que o aumento de 2,07 por cento das vendas do setor em 2018 ficou aquém do desempenho esperado pela Abras, em razão da greve dos caminhoneiros e das incertezas com a disputa eleitoral.

Agenda de Autoridades

O presidente Jair Bolsonaro segue internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde se recupera de uma cirurgia. Com isso, ele segue sem cumprir agenda oficial e, eventualmente, realizando despachos internos.

Já o ministro da Economia, Paulo Guedes, começa o dia com reunião com Onyx Dornelles Lorenzoni, Ministro-chefe da Casa Civil. Em seguida, se encontra com Wagner do Rosario, Ministro de Estado da Controladoria-Geral da União.

Mais tarde, se reúne com Paulo Câmara, Governador do Estado de Pernambuco. Na parte final do dia, tem audiências com Michael Hartman, Assistant General Counsel da AT&T, e também com Armando Senra, Managing Director e Head of Latin America and Iberia BlackRock.

O dia de Guedes chega ao fim com reunião com Osmar Terra, Ministro da Cidadania.

Com Reuters.

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