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Ibovespa não resiste ao humor externo e cai pelo 3º dia, aos 114 mil pontos

Publicado 19.10.2023, 14:58
Atualizado 20.10.2023, 06:10
© Reuters.  Ibovespa não resiste ao humor externo e cai pelo 3º dia, aos 114 mil pontos

Em cima de preço e ponto de entrada favorável, o Ibovespa parecia até bem perto do ajuste final que obteria, nesta quinta-feira, algo que tem se mostrado cada vez mais raro - descolamento do exterior. Assim, operou em alta a maior parte da sessão, mesmo quando a fala do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, passou a deprimir os investidores. Ao fim, prevaleceu o sinal hegemônico desde que a preocupação global com o nível dos rendimentos dos Treasuries se impôs ao apetite por risco, o que se agravou do dia 7 para cá com a abertura de nova frente de incerteza, desta vez no Oriente Médio, com o ataque do Hamas a Israel.

Nesta quinta-feira, mesmo com o sinal negativo na maior parte da sessão para os índices de ações em Nova York, e de novo avanço para os yields dos títulos do Tesouro americano, o Ibovespa resistia em leve alta aos piores momentos do dia para Nova York. Mas entregou um fechamento em leve baixa de 0,05%, aos 114.004,30 pontos, vindo de perdas nos dois dias anteriores, de 1,60% e 0,54%, após abertura positiva na semana, em alta de 0,67% na segunda-feira.

Em Nova York, Dow Jones mostrava baixa de 0,75%, S&P 500, de 0,85%, e Nasdaq, de 0,96%, no encerramento desta quinta Na B3 (BVMF:B3SA3), o índice de referência oscilou entre mínima de 113.767,75 e máxima de 115.062,61 pontos, no início da fala de Powell, saindo de abertura aos 114.059,49 pontos na sessão.

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Na semana, o Ibovespa cede 1,51%, o que coloca o recuo do mês a 2,20%. No ano, o índice sobe 3,89%. O giro financeiro foi a R$ 22,0 bilhões na sessão, no dia seguinte ao vencimento de opções sobre o Ibovespa.

Nesta quinta, mesmo sem a contribuição de Petrobras (BVMF:PETR4) (ON -0,72%, PN -0,47%), apesar do sinal positivo do petróleo, o Ibovespa contava com apoio do setor de consumo, que subia perto de 1% à tarde, mas entregou fechamento pouco acima da estabilidade (+0,06%).

O dia se mostrava especialmente positivo também para o setor financeiro, o de maior peso no índice, com as ações de grandes bancos mostrando alta bem mais acomodada no fechamento, com ganhos entre 0,49% (Bradesco (BVMF:BBDC4) PN) e 1,16% (Itaú (BVMF:ITUB4) PN) no fim do dia. E, com o desempenho negativo não apenas de Petrobras - que veio de máxima histórica, na quarta-feira - mas também de Vale (BVMF:VALE3) (ON -1,44%, na mínima da sessão no encerramento), o índice de materiais básicos (IMAT) fechou em baixa de 0,49%, após também ter chegado a mostrar avanço nesta quinta-feira.

Na ponta do Ibovespa, destaque para Cielo (BVMF:CIEL3) (+6,53%), Energisa (BVMF:ENGI11) (+3,27%) e Copel (BVMF:CPLE6) (+2,97%). No lado oposto, Magazine Luiza (BVMF:MGLU3) (-6,94%), CVC (BVMF:CVCB3) (-5,54%) e Gol (BVMF:GOLL4) (-4,97%).

No início da tarde, o discurso introdutório do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em encontro promovido pelo Clube Econômico de Nova York chegou a animar os negócios em Wall Street, com os rendimentos dos Treasuries de 2 e 10 anos renovando então as mínimas da sessão, enquanto os três principais índices de ações (Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq), em alta, buscavam as máximas do dia por lá.

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Ao fim, as indicações reiteradas por Powell sobre a percepção do Fed quanto à inflação nos Estados Unidos acabaram por se impor, fazendo com que o ânimo inicial dos investidores refluísse.

"O sinal de Powell ainda é o de que os juros americanos permanecerão altos por mais tempo, e que a orientação da política monetária nos Estados Unidos continua a depender dos dados econômicos. Por aqui, houve descolamento em parte do dia na Bolsa, muito em função de preço, e o ajuste não era maior, nos melhores momentos da sessão, porque Vale caía e Petrobras corrigia um pouco, vindo ontem de máxima histórica", diz Gustavo Harada, chefe da mesa de renda variável da Blackbird Investimentos.

"Era um dia de alívio na B3 após uma sequência ruim, em que ainda prevalece o 'risk off', a aversão a risco. As declarações de Powell, hoje, podem ser consideradas ainda 'hawkish', com a prioridade concentrada no combate à inflação, que permanece muito alta. Apesar disso, há sinais de que parece estar convergindo para a meta. Ainda assim, o conjunto da fala de Powell fez a curva de juros subir nos Estados Unidos, e o nosso DI futuro acompanhou por aqui, à tarde", diz Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research.

"Um ponto que chamou atenção na fala de Powell, e trouxe surpresa, foi sobre os yields dos Treasuries. Ele comentou que a trajetória dos juros de mercado parece não estar atrelada ao movimento inflacionário, e ressaltou que há preocupação com a trajetória fiscal do país, o que contribuiu para sustentar os rendimentos dos títulos americanos hoje, com o vencimento de 10 anos, em especial, refletindo na sessão essa variável fiscal", diz Gabriel Costa, analista da Toro Investimentos.

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Contudo, "ao contrário do que sugeriria o movimento dos juros, a Bolsa resistia e mantinha a alta até bem perto do fechamento, no Brasil, diferentemente do que seria a correlação natural", aponta Larissa, da Empiricus.

Assim, até o ajuste final, parecia que haveria, na B3, "pequena reversão à média após dois dias muito ruins, com bastante notícia negativa nessas últimas sessões, especialmente com a escalada no conflito Israel-Hamas que traz efeitos potenciais sérios para a macroeconomia, em particular aos preços do petróleo", acrescenta a analista. Ela destaca que a retomada pontual beneficiava nesta quinta setores amassados, expostos a juros e ao ciclo econômico doméstico, como os de varejo, shoppings e construtoras, além do financeiro. Mas o "respiro nas carteiras" acabou não se sustentando no encerramento do dia.

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