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Ibovespa volta a renovar máxima do ano, em alta de 0,73%, a 116,1 mil pontos

Publicado 21.03.2022, 15:03
© Reuters Ibovespa volta a renovar máxima do ano, em alta de 0,73%, a 116,1 mil pontos
IBOV
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Declarações de tom "hawkish" do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, chegaram a conter o ímpeto do Ibovespa no começo da tarde, com os três índices de Nova York derivando então para o negativo, mas a referência da B3 (SA:B3SA3) encontrou fôlego para defender a linha dos 116 mil pontos, alcançada nesta segunda-feira no intradia e em fechamento pela primeira vez desde meados de setembro passado. O índice fechou em alta pela quarta sessão seguida, nesta segunda de 0,73%, a 116.154,53 pontos, entre mínima de 115.207,78 e máxima de 116.359,55, maior nível intradia desde 14 de setembro (117.269,82), saindo de abertura aos 115.306,78. O giro foi e R$ 30,0 bilhões. No mês, o Ibovespa acumula ganho de 2,66% e, no ano, de 10,81%,

"De um lado, apesar de a Turquia - mediadora das negociações - sinalizar que Ucrânia e Rússia deram um impulso nas conversas pelo fim da guerra no fim de semana, a falta de sucesso de tentativas anteriores e continuidade nos ataques em solo ucraniano mantêm viva a incerteza na mente dos investidores", aponta em nota a Guide Investimentos. "Do outro, o receio de que um aperto monetário agressivo por parte do Fed, que deve priorizar o combate à inflação, resulte em uma forte desaceleração da atividade econômica segue entre os principais pontos de cautela", acrescenta a casa, chamando atenção para movimento recente, de "forte abertura dos juros dos Treasuries, que contou até com a inversão de alguns vértices (5-3 anos e 10-5 anos) - sinal de que uma recessão pode estar próxima".

Nesta segunda, o presidente do Federal Reserve, durante evento organizado pela Associação Nacional de Economia para Empresas (Nabe, na sigla em inglês), disse ser necessário que o BC americano retorne a uma abordagem "mais neutra" para a política monetária, que pode chegar a uma "postura restritiva" em benefício da estabilidade de preços, na medida em que o mercado de trabalho está "extremamente apertado' no país, mais do que antes da pandemia. "Não vejo razão para pensar que a probabilidade de uma recessão no próximo ano seja elevada", ressalvou Powell.

Assim, ele não descarta cenário de aperto monetário mais rápido do que o atual, caso o prolongado período de escalada de preços impulsione as expectativas de inflação a nível insustentável. "Se concluirmos que é apropriado agir de forma mais agressiva, elevando a taxa dos Fed Funds em mais de 25 pontos-base em uma reunião ou reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto, FOMC, o faremos", afirmou o presidente do BC americano. A fala de Powell - conhecido pela moderação quando o Fed precisa assumir, coletivamente, tom mais duro - causou sobressalto.

Até as declarações dele, S&P 500 e Nasdaq conseguiam sustentar algum ganho na sessão, mas depois se alinharam ao Dow Jones no negativo - no fechamento, as perdas desta segunda-feira ficaram entre 0,04% (S&P 500) e 0,58% (Dow Jones). Aqui, apesar da rateada no começo da tarde em paralelo ao movimento em Nova York, o Ibovespa, em dia de fraca agenda doméstica, renovou pela segunda sessão consecutiva o maior nível de fechamento do ano, e também desde setembro, tendo ainda como referência o encerramento de 14 daquele mês, então aos 116.180,55 pontos.

Enquanto o minério de ferro teve leve variação nesta segunda-feira na China, o petróleo manteve alta firme, acima de 7%, com o Brent negociado a US$ 115,62 por barril no fechamento na ICE. Ataques do grupo Houthi do Iêmen, alinhado ao Irã, causaram uma queda temporária na produção de joint venture de refino da Saudi Aramco (SE:2222) em Yanbu, aponta em nota a Nova Futura Investimentos. "Além disso, há países da União Europeia pensando em aderir ao embargo (americano) do petróleo russo", acrescenta. A falta de avanço em direção a um cessar-fogo no Leste Europeu também é decisiva para manter as cotações da commodity sob pressão.

Com o fluxo de fora ainda contribuindo para dar sustentação ao Ibovespa, os segmentos tradicionais e mais líquidos, como grandes bancos e commodities, ficaram entre os vencedores do dia, com destaque para Itaú (SA:ITUB4) PN (+2,47%), Vale ON (SA:VALE3) (+2,83%) e Petrobras (SA:PETR4) (ON +3,35%, PN +3,76%).

Assim, a PN de Petrobras teve o maior avanço da sessão na carteira Ibovespa, à frente de outra empresa do setor (3R Petroleum (SA:RRRP3) +3,70%), de Bradespar (SA:BRAP4) (+3,49%) e da ON da própria estatal (SA:PETR3)(+3,35%). No lado oposto, Banco Inter (SA:BIDI4) (-8,88%), Dexco (-4,42%) e Braskem (SA:BRKM5) (-3,79%).

Nesta semana, a guerra no Leste Europeu completa um mês, estendendo-se bem além do que os primeiros dias da invasão faziam crer. "Nas duas semanas seguintes (ao começo da guerra), ETFs ligados a cestas de ativos russos caíram significativamente, e o Brasil virou foco de atenção entre os emergentes para recursos estrangeiros, com o bloqueio da Rússia", observa Rodrigo Franchini, head de relações institucionais da Monte Bravo Investimentos. O forte desempenho das commodities visto desde então mantém a B3 entre as opções preferenciais, no momento em que a inflação global preocupa ainda mais - e o cardápio de matérias-primas oferece proteção, ou mesmo ganho, para os investidores.

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