BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Investing.com – A Nvidia (BVMF:NVDC34) (NASDAQ:NVDA) divulgou resultados financeiros do quarto trimestre de 2024 acima das expectativas do mercado e apresentou uma projeção de receita superior ao previsto para o trimestre atual, reforçando o otimismo em relação à demanda por seus chips de próxima geração, a linha AI Blackwell.
Às 7h50 de Brasília, as ações da gigante dos semicondutores subiam cerca de 1%, cotadas a US$ 132,55.
Nos três meses encerrados em 26 de janeiro, a Nvidia registrou um lucro ajustado por ação de US$ 0,89, acima dos US$ 0,81 do mesmo período do ano anterior. A receita atingiu US$ 39,3 bilhões, representando um crescimento de 78% em relação ao ano anterior. Os números superaram as estimativas do mercado, que projetavam um lucro por ação de US$ 0,84 e uma receita de US$ 38,16 bilhões.
O segmento de data centers, responsável pela maior parte da receita da empresa, faturou US$ 35,6 bilhões, um aumento de 16% em relação ao trimestre anterior, também acima da projeção de US$ 34,1 bilhões.
Para o primeiro trimestre de 2025, a Nvidia prevê receita de US$ 43 bilhões, superando a expectativa do mercado de US$ 42,05 bilhões. A margem bruta estimada para o período é de 70,6%.
“Nós escalamos com sucesso a produção em larga escala dos supercomputadores Blackwell AI, alcançando bilhões de dólares em vendas já no primeiro trimestre”, afirmou a Nvidia.
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Impacto da concorrência e perspectivas para IA
A projeção otimista da empresa reforça a expectativa positiva para a demanda pelos chips AI Blackwell e ameniza parte das preocupações sobre o aumento da concorrência de empresas chinesas, como a DeepSeek.
Nos últimos meses, a ascensão da DeepSeek gerou receios entre investidores, devido ao desenvolvimento de modelos de inteligência artificial de baixo custo, que demandam menos recursos computacionais para treinamento e execução, representando um desafio para os modelos mais tradicionais da Nvidia.
Na teleconferência de resultados, o CEO da companhia, Jensen Huang, destacou que a demanda por pós-treinamento de IA tem estimulado os negócios, pois esses processos exigem mais capacidade computacional à medida que os modelos evoluem para raciocínios mais sofisticados.
Ele acrescentou que as próximas gerações de IA serão ainda mais avançadas, com o pós-treinamento podendo demandar centenas, milhares ou até milhões de vezes mais capacidade computacional. O design do Blackwell foi concebido justamente para esse tipo de aplicação, e a Nvidia está animada com sua adoção no mercado.
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Margens e futuro da IA
Sobre as margens brutas, a diretora-geral financeira (CFO), Colette Kress, afirmou que a empresa espera que os números fiquem na faixa inferior de 70% no primeiro trimestre, devido ao aumento nos investimentos para expansão da produção. No entanto, conforme a produção do Blackwell atinja maior escala, a margem pode melhorar para meados dos 70% ao longo do ano.
Por fim, Jensen Huang ressaltou que a inteligência artificial ainda está em estágio inicial no consumo e que a próxima fase envolverá IA autônoma (agentic AI), IA aplicada ao mundo físico e IA soberana.
A Nvidia segue no centro da revolução da inteligência artificial, e o mercado aguarda os próximos passos para avaliar como a empresa se posicionará diante da crescente demanda e da concorrência global.
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