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Por que o Fed pode esfriar os mercados hoje? Confira a opinião de analistas

Publicado 14.12.2022, 08:45
Atualizado 14.12.2022, 10:25
© Reuters

Por Laura Sanchez

Investing.com – Os mercados europeus iniciaram o dia no vermelho nesta quarta-feira, com os principais índices acionários aguardando o evento macroeconômico do dia: a decisão de juros do Federal Reserve (Fed) às 16h de Brasília.

A expectativa consensual é que haja um aumento de 50 pontos-base (pb) nas taxas de juros americanas, para a faixa de 4,25%-4,5%, após uma elevação acumulada de +375 pb desde março (quatro altas seguidas de 75 pb).

A atenção dos mercados também está voltada à coletiva de imprensa do presidente do banco central dos EUA, Jerome Powell, que será realizada logo após o anúncio.

Os analistas mostravam divergência ao avaliar o “tom” de hoje do Fed.

“Essa moderação no número de elevações tem como base certo arrefecimento dos dados de inflação e uma deterioração do ciclo, que deve se intensificar nos próximos trimestres, devido ao efeito atrasado do aperto monetário na economia real”, explicaram os analistas da Renta 4 em nota.

A Link Securities acrescentou: “Não acreditamos que os números do IPC de ontem nos EUA sejam significativos o suficiente para que os membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) mudem sua visão geral da inflação e da economia do país, inclusive seu posicionamento quanto à política monetária”.

“Além disso, entendemos que a última coisa que o Comitê deseja neste momento é que as condições financeiras no país se flexibilizem, algo que está ocorrendo, devido à alta dos preços dos títulos e o consequente recuo das taxas. Por isso, nossa expectativa é que o presidente do Fed, Jerome Powell, mantenha uma fala firme em relação ao combate à inflação, um discurso que muitos investidores, que já estão começando a descontar uma virada na política monetária do país em 2023, podem não gostar”, ressaltou a Link Securities.

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Elevação de juros, até quando?

Os analistas concordam que o essencial será saber até onde o banco central americano pretende subir os juros oficiais antes de dar por encerrado o processo de normalização.

“Teremos uma ideia das suas intenções no gráfico de projeções dos membros do Fomc, no qual eles indicam como esperam que as taxas oficiais se comportem nos próximos anos. Também será interessante saber o cenário macro publicado pelo Fed, a fim de verificar como as expectativas de crescimento e inflação dos analistas da instituição evoluíram nos últimos meses”, comentou a Link Securities.

“Vamos aguardar uma atualização das previsões de PIB e inflação, bem como uma revisão para cima das projeções, na medida em que as anteriores, de setembro, apontaram para um teto de 4,6% nas taxas, quando Powell já havia declarado que seria algo maior”, complementou a Renta 4.

De acordo com esses analistas, “o mercado está descontando elevações adicionais até um nível-alvo de 4,75%-5% no primeiro semestre de 2023, com o Fed disposto a sacrificar mais o crescimento e o emprego para controlar os preços”.

Em seu relatório diário de mercado, os analistas do Bankinter comentaram que “o cenário que os investidores estão precificando é que a taxa terminal será de 5%, bem como que as próximas elevações serão de 25 pb e que, no último trimestre de 2023, pode haver um corte de juros. Veremos se esse cenário muda após o discurso de Powell".

O Fed conseguirá esfriar o mercado?

A Renta 4 lembra que “em suas últimas previsões (setembro), a estimativa de inflação para 2023 continuava acima da meta (2,8% vs. 2%), arrefecendo para 2,3% em 2024, enquanto o PIB em 2023 foi rebaixado para 1,2%, recuperando-se para 1,7% em 2024". Eles acrescentaram: “Não esperamos cortes de juros e um retorno para níveis neutros (3%) até que o controle da inflação seja confirmado (2024). Por isso, esperamos que o discurso seja bastante rígido (juros maiores por mais tempo), o que esfriará os mercados, principalmente após os fortes ralis recentes. Caso essa expectativa de discurso mais firme se materialize, podemos ver alguma realização de lucro nas ações e títulos, bem como alguma recuperação no dólar, após uma desvalorização desde o fim de setembro de 11% para 1,06 no USD/EUR”.

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“A inflação de serviços é a principal fonte de preocupação do Fed. O Fed precisa continuar subindo as taxas para desacelerar a demanda e manter o crescimento abaixo do potencial, a fim de restaurar o equilíbrio e controlar a inflação. A decisão de moderar o ritmo de alta de juros não significa que o combate à inflação será relaxado. É uma questão de conceder tempo para que o aperto acumulado da política monetária tenha seu efeito na economia”, concluiu o Bankinter.

 

Últimos comentários

Não se envergonhem de ostentar o L , esse é o Brasil que desejam para nós brasileiros. O retrocesso já começou. Alterar uma Lei na velocidade de um cometa para favorecer escandalosamente um político. Jesus, eles não sabem a dimensão da atrocidade que cometeram contra o nosso país.
Horário da reunião é 16.30. Façam matérias com informações mais completas.
Horário da reunião de é 16.30. Façam matérias com informações mais completas.
Nao precisa do fed, nós temos haddad, mercadante e lula esfriando o mercado
É claro que o Jerónimo não abrirá mão de todo um processo.O ajuste fino de recessão x taxa ainda está em andamento.Fosse eu…0,75
CRASH Á VISTA , NÃO VEJO MOTIVOS PARA COMPRAS ,SENDO QUE O MUNDO ESTÁ EM UMA CRISE GIGANTESCA ,HJ TEREMOS NOTICIAS RELEVANTES ,OS ROBOS ESTÃO TENTANDO SEGURAR ,SÓ PANCADAS NA CABEÇA . VQV
Não dá para aumentar muito os juros, já que a dívida pública, elevadíssima, ficará em patamares insustentáveis. O jeito é deixar a inflação fazer o trabalho sujo. Do contrário só um calote, coisa que os keynesianos e os petistas parecem mais querer.
FMI, ou outro órgão cria ums kieda única, dolar americano deixa de ser a moeda referência e os gringo iriam pensar 2 ou mais vezes antes ee aumentar taxas.
Quem tem Bozo e Lula não precisa de FED.
Até o fim do ano, a bolsa está abaixo de 90 mil fácil. O ladrão todo dia acorda pensando em alguma nova para destruir o país.
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