As ações de Rumo (RAIL3 (SA:RAIL3)) caíam 1,66%, ao preço de R$ 15,43 cada às 16h37 na B3. Na véspera, a empresa havia reportado os números de seu balanço do primeiro trimestre de 2022 da companhia.
A empresa reportou EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,002 bilhão ou 20% acima do reportado no mesmo período do ano passado, em linha com o consenso da Bloomberg e GSe.
Os volumes ferroviários chegaram a avançar 31,0% ao ano, enquanto os preços unitários chegaram a +3% A/A — com yield da Operação Norte a +2% A/A — (apesar do aumento de 47% dos preços do diesel neste trimestre).
O Goldman Sachs (NYSE:GS) espera que o yield melhore daqui para frente, especialmente no segundo semestre, para acompanhar o aumento dos custos de combustível.
O banco observa que a empresa entregou 23,0% do guidance de EBITDA no primeiro trimestre de 2022, enquanto o período normalmente representa 20% do respectivo indicador.
Além disso, o GS nota que os preços do primeiro semestre foram vendidos principalmente no segundo semestre de 2021, sob um ambiente de preços muito pior, e sugerem que poderia haver uma melhora nos preços reportados no segundo semestre deste ano.
Como tal, analistas acreditam que a Rumo parece estar no caminho certo para cumprir sua orientação recém-anunciada.
O Goldman Sachs reitera recomendação de compra para Rumo (RAIL3), com preço-alvo de R$ 23,00, devido a:
i) boas perspectivas de safra para 2022, que analistas esperam que levem a uma recuperação de produtividade, principalmente no 2S22;
ii) as expectativas do mercado foram significativamente ajustadas para baixo após a divulgação do guidance no início deste ano;
iii) melhora do momento.