Ultracargo conclui desvio ferroviário que escoará etanol de milho do Centro-Oeste

Publicado 12.06.2025, 07:43
Atualizado 12.06.2025, 07:45
© Reuters. Grãos de milho são carregados em um caminhão após serem colhidos em uma fazenda perto de Brasília, Brasiln22/08/2023nREUTERS/Adriano Machado

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Ultracargo, empresa de soluções logísticas integradas do grupo Ultrapar (BVMF:UGPA3), concluiu a construção de um desvio ferroviário que permitirá o escoamento de etanol de milho produzido no Centro-Oeste e o envio de derivados do petróleo para abastecer as máquinas do agronegócio na região, informou a companhia em nota nesta quinta-feira.

O desvio conecta Opla -- joint venture entre Ultracargo e BP, considerado o maior terminal independente de etanol do Brasil --, em Paulínia (SP), ao terminal da companhia em Rondonópolis (MT). Desde 2023, o projeto recebeu um investimento de aproximadamente R$200 milhões.

Com 4,4 km de linhas férreas, 14 posições de carga e 28 de descarga, a nova infraestrutura está conectada ainda à malha ferroviária da Rumo (BVMF:RAIL3). O transporte, segundo a Ultracargo, será realizado por composições de até 80 vagões, com trens carregados tanto na ida quanto na volta.

A operação terá capacidade de tancagem estática de 180 mil metros cúbicos (m³), e poderá movimentar até 6 milhões de m³ de produtos por ano, sendo 3 milhões de m³ de etanol e 3 milhões de m³ de derivados de petróleo.

O presidente da Ultracargo, Fulvius Tomelin, disse em nota ser "fundamental" investir em infraestrutura logística e de armazenagem, especialmente entre o Centro-Oeste e o Sudeste, diante do crescimento da produção de etanol a partir do milho.

"Nosso foco é integrar modais, otimizar rotas e destravar o potencial competitivo do Brasil", disse Tomelin.

A competitividade do etanol de milho tem sido impulsionada pelo transporte ferroviário.

A empresa ressaltou que o Brasil já é o segundo maior produtor mundial de etanol de milho, citando dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

"Corredores logísticos como o que liga São Paulo ao Mato Grosso e o que conecta Maranhão e Tocantins ajudam a reduzir gargalos, custos logísticos e impactos ambientais, beneficiando consumidores e indústrias em todo o país."

Estão ainda previstas para 2025 a entrega pela Ultracargo de um novo trecho de linhas férreas e a expansão da capacidade de armazenagem em Rondonópolis (MT); a expansão em Santos (SP); e a inauguração do terminal de Palmeirante (TO), que buscará fortalecer a logística de combustíveis no Arco Norte.

 

(Por Marta Nogueira)

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