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Usiminas retoma análise de nova linha de galvanização, mantém dividendo em 25%

Publicado 30.07.2021, 14:18
Atualizado 30.07.2021, 14:21
© Reuters. Funcionário em usina siderúrgica da Usiminas em Ipatinga (MG). 17/4/2018. REUTERS/Alexandre Mota

© Reuters. Funcionário em usina siderúrgica da Usiminas em Ipatinga (MG). 17/4/2018. REUTERS/Alexandre Mota

SÃO PAULO (Reuters) - A Usiminas (SA:USIM5) voltou a avaliar a instalação de uma nova linha de galvanização em sua usina siderúrgica em Ipatinga (MG) diante da forte demanda local e sua confortável situação de caixa, afirmou nesta sexta-feira o vice-presidente financeiro da companhia, Alberto Ono.

"As três linhas que temos estão à plena capacidade...Por isso, é algo natural a se considerar, mas ainda não temos definição", disse Ono, em teleconferência com analistas após a empresa divulgar resultado trimestral recorde.

"Voltamos a estudar isso com mais intensidade", afirmou o executivo sem detalhar. Em geral, uma nova linha de galvanização tem capacidade para 400 mil a 500 mil toneladas por ano.

Ono afirmou que o foco da Usiminas atualmente está em financiar investimentos contratados com caixa próprio e por isso não avalia por ora mudar sua política de dividendos, atualmente no mínimo obrigatório de 25% do lucro. A posição é semelhante à divulgada mais cedo nesta semana pela rival CSN (SA:CSNA3).

A empresa tem pela frente a reforma do alto forno 3 de Ipatinga, o maior da usina, que deve exigir 2,1 bilhões de reais e cuja parada para trabalhos está prevista para 2023.

E apesar de o volume de vendas de aço no segundo trimestre ter sido o maior desde 2014, cerca de 1,3 milhão de toneladas, a Usiminas ainda acha prematuro um retorno da produção de aço bruto de sua usina em Cubatão (SP), paralisada cinco anos atrás por falta de demanda que justificasse os custos da operação.

Na avaliação de Ono, todo o crescimento de vendas e preços de aço no mercado interno desde o terceiro trimestre de 2020 ocorreu em sua maioria em função de movimento de recomposição de estoques dos consumidores de aço, o que foi concluído em grande parte no mês passado.

"Para termos um pouco mais de convicção sobre a sustentabilidade da demanda, precisamos olhar um pouco mais se a recuperação do mercado doméstico permanece ou não", disse o executivo da Usiminas, sem precisar quando isso pode ocorrer.

Sobre o mercado interno no curto prazo, a avaliação da companhia é que a situação de demanda e oferta, incluindo de material importado, sinaliza estabilidade de preços, disse o vice-presidente comercial da Usiminas, Miguel Camejo.

Apesar disso, os reajustes já anunciados pela empresa ainda devem ter impacto nos próximos meses ao elevarem os preços médios do segundo para o terceiro trimestre. Sem ar detalhes, ele afirmou que a diferença de preços entre o aço produzido no país e o importado, conhecida como prêmio, é hoje de 10% e 15%.

© Reuters. Funcionário em usina siderúrgica da Usiminas em Ipatinga (MG). 17/4/2018. REUTERS/Alexandre Mota

Já sobre a área de produção de minério de ferro, o presidente da Mineração Usiminas (Musa), Carlos Héctor Rezzonico, afirmou que a empresa ganhou mais prazo para decidir sobre investimentos bilionários para ampliar sua capacidade, o chamado "Projeto Compactos", há anos na pauta do grupo.

Segundo ele, após ter comprado áreas que permitiram a exploração de zonas que antes não podiam ser aproveitadas, a Musa tem um horizonte de extração de minério de pelo menos oito anos sem o Projeto Compactos. "Isso gera uma tranquilidade para o investimento no Compactos", afirmou. "Continuamos avançando com os estudos de investimentos, mas a aprovação final deste projeto não precisa se dar antes de 2023."

 

(Por Alberto Alerigi Jr., edição de Aluísio Alves)

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