Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Investing.com — Apesar da recente recuperação das ações americanas e do dólar, o estrategista do BofA, Michael Hartnett, mantém uma postura cautelosa.
"Continuamos compradores de quedas em títulos, ativos internacionais e ouro no primeiro semestre, e vendedores de altas do S&P 500/dólar americano", escreveu ele, reforçando uma posição que favorece ativos não-americanos e posicionamento defensivo.
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Hartnett vê a recente alta como um "trade de dor" impulsionado pela liderança restrita das mega-caps de tecnologia, mas acredita que mais valorização das ações exigiria uma combinação de cortes nas taxas do Fed, estabilidade geopolítica com a China e resiliência contínua nos gastos do consumidor americano.
"Venda a arrogância, compre a humilhação", observou Hartnett, destacando que 304 constituintes do S&P 500 e 58 nomes do Nasdaq 100 permanecem abaixo de suas máximas de 2021-22. Isso marca uma reversão do que ele chama de "excepcionalismo americano" para "repúdio americano", com o capital global começando a girar para longe dos ativos dos EUA.
As ações espanholas, por outro lado, subiram 25% no acumulado do ano em termos de dólar, o desempenho mais forte desde as profundezas da crise da dívida da zona do euro.
Hartnett também vê a depreciação secular do dólar americano como o "tema de investimento mais claro para operar", citando o reequilíbrio do capital global em direção a commodities, mercados emergentes e ações internacionais, particularmente em tecnologia chinesa e bancos europeus.
Entre outros fluxos importantes da semana passada, os Treasuries registraram seu maior influxo de quatro semanas desde março de 2023, com US$ 29,4 bilhões. Títulos de grau de investimento e de alto rendimento continuaram a ver saídas, enquanto os fluxos para TIPS e dívida de mercados emergentes voltaram a ser positivos.
O ouro continuou seu forte momento com entradas pela 15ª semana consecutiva.
Regionalmente, fundos de ações europeias já captaram mais de US$ 31 bilhões no acumulado do ano, enquanto ETFs de ações americanas ainda dominam as entradas totais, apesar dos resgates recentes de fundos mútuos.
Por setor, materiais lideraram com US$ 2,5 bilhões em entradas, enquanto financeiro, energia e saúde registraram saídas semanais.
Investidores direcionaram US$ 33 bilhões para caixa na semana passada, enquanto também alocaram US$ 9,2 bilhões em ações e US$ 3,3 bilhões em ouro, de acordo com o mais recente relatório Flow Show do Bank of America (NYSE:BAC).
Criptomoedas registraram seu maior influxo do ano, com US$ 2,5 bilhões, enquanto títulos apresentaram modestas saídas de US$ 0,7 bilhão.
Os fluxos de ações foram positivos na maioria das regiões, exceto nos EUA, onde investidores retiraram US$ 0,8 bilhão. A Europa atraiu US$ 3,4 bilhões, enquanto mercados emergentes e Japão receberam US$ 1 bilhão cada.
Notavelmente, clientes privados do BofA reduziram posições em caixa e migraram para "defensivos deflacionários" como ETFs de utilidades, enquanto diminuíram exposição a proteções contra inflação.
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