A semana pesada de indicadores econômicos e eventos (geo)política passou e deixou um saldo positivo ao prêmio de maior risco, com o dado do mercado de trabalho americano acima das expectativas.
Na política monetária, as decisões do COPOM e do FOMC se assemelharam, ainda que para períodos diferentes, pela sinalização de uma possível pausa no ciclo de afrouxamento monetário.
Nem mesmo isso foi suficiente para reajustar os movimentos das curvas de juros nos seus diversos vértices, contaminadas também pelo otimismo dos pretensos avanços no âmbito (geo)político, como a guerra comercial EUA-China e aumento maciço de empréstimos e investimentos para infraestrutura do Banco Popular da China.
Agora, a agenda econômica limitada na semana transfere o foco principalmente nas inflações no Brasil e aos eventos de ordem geopolítica internacional.
O secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, disse no domingo que as empresas americanas receberiam licenças para vender à Huawei "muito em breve".
A empresa estava entre uma lista de empresas chinesas na lista negra do Departamento de Comércio por supostas ameaças à segurança nacional.
Citou-se também que os EUA podem não precisar impor as tarifas planejadas de 5% a 15% aos carros europeus e asiáticos, após discussões positivas, melhorando a perspectiva para o setor na abertura dos negócios na semana.
Localmente, além da alteração do horário de negócios nas bolsas de valores, seguindo o fim do horário de verão nos EUA, as atenções se voltam ao leilão da cessão onerosa na quarta-feira (6/nov.), na votação na CCJ do Senado a PEC paralela da Previdência.
Ela asseguraria a estados e municípios o acesso a recursos da União, ainda que em descumprimento das regras do RPPS. Tudo isso se une ao pacote de Guedes, com cortes de incentivos tributários, reforma administrativa, entre outras medidas pós-previdência.
Isso assegura um cenário positivo de mercados, ao menos no curto prazo.
Atenção hoje aos resultados de Uber (NYSE:UBER), Mariott, Groupon, Toyota, Modelez, Tesla (NASDAQ:TSLA), Prudential (LON:PRU), Ferrari, Kyocera, Ryanair, CBOE e Isuzu.
Localmente, destacam-se os resultados de Itaú Unibanco (SA:ITUB4), Pan, BB Seguridade (SA:BBSE3), Marcopolo (SA:POMO4), Porto Seguro (SA:PSSA3) e Telefônica Brasil (SA:VIVT4).
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva na sua maioria e os futuros NY abrem em alta, com avanços na guerra comercial.
Na Ásia, o fechamento foi positivos também pelos avanços na guerra comercial.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao min. de ferro.
O petróleo abre em alta, com o contexto econômico mais positivo.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 2,44%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,9909 / -0,72 %
Euro / Dólar : US$ 1,12 / 0,000%
Dólar / Yen : ¥ 108,41 / -0,157%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / -0,116%
Dólar Fut. (1 m) : 4000,10 / -0,71 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 20: 4,40 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 4,47 % aa (-0,45%)
DI - Janeiro 23: 5,37 % aa (-0,74%)
DI - Janeiro 25: 5,98 % aa (-0,83%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,9101% / 108.196 pontos
Dow Jones: 1,1134% / 27.347 pontos
Nasdaq: 1,1340% / 8.386 pontos
Nikkei: -0,33% / 22.851 pontos
Hang Seng: 1,65% / 27.547 pontos
ASX 200: 0,27% / 6.687 pontos
ABERTURA
DAX: 1,147% / 13109,65 pontos
CAC 40: 0,986% / 5818,72 pontos
FTSE: 0,787% / 7359,92 pontos
Ibov. Fut.: 0,83% / 108782,00 pontos
S&P Fut.: 0,437% / 3076,70 pontos
Nasdaq Fut.: 0,481% / 8209,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,48% / 80,64 ptos
Petróleo WTI: 0,12% / $56,61
Petróleo Brent:-0,05% / $62,06
Ouro: -0,22% / $1.509,89
Minério de Ferro: 0,97% / $83,55
Soja: 0,41% / $15,79
Milho: -0,71% / $386,00
Café: -0,29% / $103,95
Açúcar: -0,16% / $12,46