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A Recessão

Publicado 23.03.2020, 08:05
Atualizado 08.01.2024, 17:49

Uma das mais comuns preocupações dos analistas e investidores no ano passado era se havia leve sinais de recessão global e como isso afetaria aos negócios.

Governos e Bancos Centrais ajustavam seus estímulos fiscais e monetários para tentar calibrar tal cenário e muito se discutia sobre a eficácia das políticas de juros excessivamente “generosas”, em vista à ausência de instrumentos mais contundentes, em caso de uma crise inesperada, ou, um “cisne negro”.

Eis que então, em vista ao coronavírus, a revisão do crescimento mundial ganhou um impacto renovado.

O informacional até aquele instante era muito deficiente vindo da China e o avanço da doença assustou, mas não o suficiente para gerar uma reação proativa dos líderes mundiais.

No fim, a doença se mostrou de baixa letalidade para pessoas até 50 anos, sem doenças pré-existentes, porém de acelerada contaminação, exatamente pela ausência de vacinas e profilaxia.

Este foi o ponto fulcral, pois o avanço acelerado da doença também causou pânico nos locais em que foi introduzido.

As autoridades mundiais, as quais não tomaram as básicas medidas profiláticas para evitar o avanço da doença, agem com igual pânico pandêmico para agora agir reativamente.

O pior de tudo é que, se nos preocupávamos antes com uma leve recessão global, os governos agora se inseriram num pânico tão intenso, que a única certeza que temos é a inevitável recessão.

Soa-se com um pecado hoje em dia “se fazer a conta” do custo do controle da doença, da maneira como está sendo feito versus a conta do desastre econômico resultando dos shutdowns mundo afora, os quais podem inclusive superar aqueles que observamos durante a crise das hipotecas em 2008/2009.

Sem considerar as consequências macroeconômicas, o mundo pode se inserir num ciclo recessivo onde os instrumentos de política monetária já foram exauridos ao máximo, onde o fiscal de diversos países não comporta mais rompantes de gastos, sem a compensação de juros elevados e tudo impregnado pelo terror instalado nas mentes e corações das pessoas, por conta de uma doença que, ao que se indica até agora, é de baixa letalidade.

Deste modo, seria o momento dos governos repensarem a FORMA das políticas de isolamento social e como evitar que as consequências macroeconômicos sejam maiores do que as que já estão se avizinhando no mundo.

Desemprego mata muito mais do que diversas doenças juntas.

ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, com a falha na votação do TARP nos EUA.

Na Ásia, fechamento em queda, seguindo os futuros das bolsas ocidentais.

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao ouro e prata.

O petróleo abre em queda, com o cenário de atividade desafiador.

O índice VIX de volatilidade abre em alta de 6,92%.

CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,0632 / 0,62 %
Euro / Dólar : US$ 1,07 / -0,131%
Dólar / Yen : ¥ 110,65 / -0,243%
Libra / Dólar : US$ 1,16 / -0,533%
Dólar Fut. (1 m) : 5020,77 / -1,63 %

JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 5,61 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 6,92 % aa (-0,57%)
DI - Janeiro 25: 8,25 % aa (3,38%)
DI - Janeiro 27: 8,90 % aa (3,85%)

BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,8475% / 67.069 pontos
Dow Jones: -4,5462% / 19.174 pontos
Nasdaq: -3,7907% / 6.880 pontos

Nikkei: 2,02% / 16.888 pontos
Hang Seng: -4,86% / 21.696 pontos
ASX 200: -5,62% / 4.546 pontos

ABERTURA
DAX: -2,963% / 8664,39 pontos
CAC 40: -2,580% / 3944,34 pontos
FTSE: -4,196% / 4972,98 pontos

Ibov. Fut.: -0,69% / 67003,00 pontos
S&P Fut.: -2,775% / 2225,40 pontos
Nasdaq Fut.: -2,400% / 6836,25 pontos

COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,43% / 60,84 ptos

Petróleo WTI: -1,24% / $22,44
Petróleo Brent: -4,71% / $25,83

Ouro: -0,25% / $1.493,10
Minério de Ferro: -0,44% / $89,57

Soja: 1,62% / $873,00
Milho: 0,00% / $344,00 $344,00
Café: 2,05% / $122,45
Açúcar: 0,09% / $11,01



Últimos comentários

Mais uma década perdida para nosso país.De década em década perdida, a caminho da desgraça.
Que coisa né!Ano passado morreu mais de 1000 pessoas no Brasil por conta de H1N1 e nada se falou...não houve histeria e nada a mais.Os poderosos sabem como manipular a humanidade.
Bom dia Jenson Vieira. Bom dia mercado. Eis que então, em vista ao coronavírus, a revisão do crescimento mundial ganhou um impacto renovado.
baixa letalidade?  vai para Itália então...
Acho que o colega quis comparar com outras doenças mais letais... Realmente, se considerarmos o percentual de curados com o de mortos ela tem letalidade diminuída. No momento, segundo o gráfico da Reuters, a Itália apresenta 9,3% de letalidade, mas nessa loucura ninguém está ligando pro motivo desses números. O único país que achatou sua curva, foi a Coreia do Sul, primeiro pela disciplina do povo em atender aos pedidos do governo e segundo por terem testado a população em massa. Estão esquecendo que o comportamento, cultura e costumes são fundamentais pro êxito ou não da contenção. O Brasil está atrasado infelizmente, coincidência ou não, o primeiro caso ocorreu depois do Carnaval... Infectologistas do mundo inteiro afirmam que a letalidade da doença é menor que esta sendo divulgada, pois como o contágio é exponencial, provavelmente temos 10 vezes mais pessoas "doentes". Muitos pegarão ou já pegaram e serão curados sem sequer saberem. Porém o grupo de risco será exposto ou já foi...
Todo governo tem responsabilidades para além da economia. O primeiro dever de qualquer governo é cuidar de seu povo, em especial, dos mais necessitados. Nós já estávamos condenados aos efeitos da rescessão quando não investimos no SUS e em educação. E isso tem pelo menos 20 anos. Países com educação e sistemas de saúde de melhor qualidade vão sentir muito menos que nós. Agora se é preciso escolher entre a morte de nossos idosos e a morte de nossa economia, que a economia morra. Só assim aprenderemos que sem gente, também não há economia.
meu deus essa é a coisa mais estupida q ouvi na minha vida. Morre a ECONOMIA, morrem as empresas, os EMPREGOS, o dinheiro tudo... Vc é funça ou o que pra falar uma coisa dessa? genti, to passada com tanta besteira. Vc acha q a ECONOMIA é um troço separado?   credo
discordar, e argumentar respeitosamente é uma coisa. Chamar de estupidez, é outra. Responsabilidades além da economia não significa ausência de responsabilidades com a economia. O dever do governo de cuidar do seu povo inclui, lógicamente, cuidar da economia e dos empregos. Mas se eu tiver que escolher entre salvar a vida do meu pai, ou salvar o meu emprego, escolho a primeira opção. Humanamente, essa é nossa condição. Um governante, às vezes, tem que fazer escolhas difíceis e estabelecer prioridades. Caso escolha salvar vidas, deixando a economia a em segundo plano, talvez a longo prazo imaginemos que escolha foi errada, mas você acharia ema estupidez se a decisão tivesse poupado a vida de um ente querido? (particularmente, acredito que o mercado é como um vírus, que sofre mutações, se adapta, e sempre sobrevive)
Minha opinião: um falido pode se recuperar. Um falecido, não!
muito falido nao volta e nem o emprego q ele criava
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
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