Oficiais da China estão em silêncio sobre as negociações comerciais com os EUA, em meio à crescente incerteza sobre quando a Fase-1 possa ser alcançada, pois para os dois lados chegarem a um acordo, tarifas relevantes deverão ser reduzidas, dizem os chineses.
As tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo persistem por mais de um ano, com cada lado aplicando tarifas de bilhões de dólares em mercadorias um ao outro.
Enquanto isso, os investidores internacionais, até pela ausência de melhores opções, continuam a concentrar seus investimentos em suas próprias economias.
Tal premissa foi reforçada ontem pelo ex-presidente do BC, Ilan Goldfajn ao citar que a “festa é nossa”, ou seja, a melhora do mercado local, baseada na série de indicadores econômicos positivos neste fim de ano não foi o suficiente para atrair os olhares dos investidores estrangeiros.
Em partes, isso explica a desvalorização do Real e a pressão por bonds de economias centrais e o movimento das bolsas de valores americanas.
Ou seja, há conforto, ao menos no curto prazo, para a imobilidade do grande investidor internacional.
Neste cenário, as bolsas de valores globais continuam a registrar altas, com os investidores monitorando o PIB e dados de emprego na Zona do Euro dentro das expectativas, os desenvolvimentos da guerra comercial e a reunião da OPEP.
O aumento de posições vendidas em contratos futuros de petróleo com os preços em NY se aproximando de US$ 60 o barril já alerta os produtores, que tem intenção novamente de cortar a produção por até 6 meses, de modo tanto a evitar uma nova derrocada de preços, quanto a formatar novas altas.
O IPO da Aramco obviamente é um dos componentes desta medida, porém, com a commodity superando tais níveis, os produtores americanos de óleo de xisto sentem conforto em retomar parte da produção estacionada por conta de custos, o que equilibraria os movimentos da OPEP.
Localmente, como a atenção tem se voltado aos indicadores de atividade econômica, a agenda reserva tão somente os dados da ANFAVEA de novembro e merecem atenção, pois incluem indicações dos movimentos no índice amplo de vendas ao varejo.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva na sua maioria e os futuros NY abrem em alta, com boatos de avanço na guerra comercial.
Na Ásia, fechamento negativo, em meio à confusão de um possível acordo.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam no positivo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao min. de ferro e cobre.
O petróleo abre em alta em Londres e queda em NY, com a reunião da OPEP.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -3,58%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,2071 / 0,05 %
Euro / Dólar : US$ 1,11 / 0,117%
Dólar / Yen : ¥ 108,98 / -0,083%
Libra / Dólar : US$ 1,31 / 0,176%
Dólar Fut. (1 m) : 4201,14 / -0,22 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 20: 4,43 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 4,68 % aa (-0,64%)
DI - Janeiro 23: 5,82 % aa (-1,36%)
DI - Janeiro 25: 6,42 % aa (-1,08%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,2344% / 110.301 pontos
Dow Jones: 0,5344% / 27.650 pontos
Nasdaq: 0,5402% / 8.567 pontos
Nikkei: 0,71% / 23.300 pontos
Hang Seng: 0,59% / 26.217 pontos
ASX 200: 1,16% / 6.683 pontos
ABERTURA
DAX: 0,068% / 13149,45 pontos
CAC 40: 0,589% / 5833,83 pontos
FTSE: -0,175% / 7175,93 pontos
Ibov. Fut.: 1,14% / 110428,00 pontos
S&P Fut.: 0,161% / 3116,10 pontos
Nasdaq Fut.: 0,268% / 8327,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,12% / 77,94 ptos
Petróleo WTI: 0,00% / $58,41
Petróleo Brent:0,24% / $63,14
Ouro: -0,01% / $1.473,71
Minério de Ferro: 0,71% / $88,27
Soja: 0,61% / $14,93
Milho: -0,14% / $368,25
Café: -1,83% / $120,60
Açúcar: -0,38% / $13,04