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Aberturas Positivas com Pacote de Biden e os Temores com o Orçamento no Brasil

Publicado 01.04.2021, 07:42
Atualizado 08.01.2024, 17:49
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O fechamento do mês e do trimestre teve na alta dos ativos seu maior ponto de confluência, apesar da volatilidade também observada no período, onde subiram o iBovespa, o dólar e os juros no período, dispersos nas suas principais influências.

A pandemia continua e sua segunda onda foi o principal motivo de preocupação em nível global, obviamente descontados os países onde o processo de imunização se encontra em aceleração, como nos EUA.

É interessante se observar a disparidade entre aqueles que aceleraram o processo de imunização e retomaram sua atividade econômica, como os EUA, onde novos 517.000 vagas foram criadas em março no setor privado, segundo a ADP e os locais onde o processo está atrasado.

A Europa experimenta a retomada de diversos lockdowns com o aumento de casos e óbitos, em meio a questões internas e regionais sobre logística, compra de vacinas, recusa de parte da população em se imunizar, lentidão do processo e atividade econômica fraca.

Por aqui, a quantidade de óbitos se choca com a somente recente aceleração das vacinações, em meio a polêmicas sobre tratamentos preventivos, compras de vacinas, disputas políticas e fechamentos pontuais de estados e cidades.

Para piorar a situação do trimestre, o congresso aproveitou a necessidade de uma nova tranche de auxílio emergencial para criar uma monstruosidade de orçamento de 2021, alegando anuência do ministério da economia, o qual na verdade indicou constantemente que tais premissas eram inviáveis.

O COPOM, na ânsia de corrigir a taxa de juros que trouxe a volatilidade cambial no ano passado e consequentemente a inflação, elevou os juros em 75 bp, com mais 75 programados, porém não trouxe a desejada estabilidade da divisa e achatamento da curva de juros, exatamente pelo temor dos efeitos do descalabro fiscal.

Com tal temor que iniciamos um novo trimestre, onde pouco ainda se fez para alterar tal cenário por parte dos políticos e as reformas nem sequer aparecem no escopo do congresso.

No exterior, o destaque fica para o pacote de infraestrutura de Biden, financiado com o aumento de 7 pp nos impostos para que ganha acima de US$ 400.000 ao ano (de 21% para 28%) e os temores que de finalmente, após mais de uma década, a curva de Philips volte a dar as caras nos EUA.

Atenção hoje no Brasil à produção industrial e balança comercial e no exterior, à série de ISMs e PMIs a serem e os já divulgados, no dia que antecede o feriado no Brasil, EUA e Reino Unido e a divulgação do Payroll.

ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com o plano americano de infraestrutura e agenda macro pesada.

Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, puxados pelas ações de Hong Kong.

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, quedas, exceto paládio e minério de ferro.

O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, com o foco agora na política da OPEP+.

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -4,38%.

CÂMBIO

Dólar à vista : R$ 5,6344 / -2,44 %

Euro / Dólar : US$ 1,17 / 0,111%

Dólar / Iene : ¥ 110,80 / 0,018%

Libra / Dólar : US$ 1,38 / -0,022%

Dólar Futuro (1 m) : 5643,18 / -1,92 %

JUROS FUTUROS (DI)

DI - Julho 22: 5,60 % aa (-4,03%)

DI - Janeiro 23: 6,39 % aa (-0,47%)

DI - Janeiro 25: 8,06 % aa (-0,12%)

DI - Janeiro 27: 8,70 % aa (0,12%)

BOLSAS DE VALORES

FECHAMENTO

Ibovespa: -0,1849% /  116.634 pontos

Dow Jones: -0,2583% /  32.982 pontos

Nasdaq: 1,5444% /  13.247 pontos

Nikkei: 0,72% /  29.389 pontos

Hang Seng: 1,97%  /  28.939 pontos

ASX 200: 0,56% /  6.829 pontos

ABERTURA

DAX: 0,316% / 15055,82 pontos

CAC 40: 0,284% / 6084,48 pontos

FTSE 100: 0,760% / 6764,65 pontos

Ibovespa Futuros: -0,35% / 116549,00 pontos

S&P 500 Futuros: 0,499% / 3967,40 pontos

Nasdaq Futuros: 1,043% / 13207,75 pontos

COMMODITIES

Bloomberg Commodity: 0,51% / 83,87 ptos

Petróleo WTI: 1,79% /  $60,53

Petróleo Brent: 1,66% /  $63,93

Ouro: 0,41% /  $1.715,05

Minério de ferro: 1,37% / ‎¥‎ $162,21

Soja: 0,10% / $1.437,00

Milho: 2,35% /  $576,00

Café: 1,17% /  $124,30

Açúcar: 0,95% /  $14,89

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