Com foco na pandemia, o presidente americano Joe Biden emitiu alguns sinais importantes ao anunciar o plano de combate à nova variante viral, em especial em termos econômicos.
Primeiro, o governo deve continuar a injetar recursos no sistema médico, com a compra de vacinas, doses adicionais e testes grátis para a população e depois, de grande importância, citou que não deve promover o fechamento dos negócios, o que retira o ‘fantasma’ de 2020 para a economia e pode inclusive reabrir os aeroportos.
Neste ponto é que os mercados acabaram se apegando, demonstrando que a maior preocupação, além obviamente o problema sanitário, são os efeitos econômicos, onde inclusive Biden citou a possibilidade de continuidade de diversos auxílios, estes de caráter inflacionário, à população.
O problema para Biden continua a ser o ‘empacotamento’ de um plano de gastos ambicioso, financiado com aumento de impostos e que além da infraestrutura, inclui gastos ditos ‘sociais’, que para muitos democratas, somente aumenta o peso do estado e a dependência dos americanos a ele.
O senador centrista Joe Manchin está sendo pesadamente atacado pelos seus colegas democratas, em especial o grupamento ‘progressista’ a passar o plano como está, com prioridades igualmente progressistas, como novos investimentos em energia renovável e benefícios expandidos do Medicare.
A solução deve vir da aprovação fatiada, sem o impacto de impostos, o que contraria em muito a ala à esquerda do partido democrata e a agenda Build Back Better, em especial com a proximidade de eleições legislativas em vários estados.
Por aqui, o orçamento foi aprovado em larga margem tanto na câmara, quanto no senado, com fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões, emendas de relator de R$ 16,5 bilhões, além de reajuste para policiais e PLN 19/2021 vai à sanção do presidente Bolsonaro com as modificações aprovadas por deputados federais e senadores.
O PLN inclui reajuste do salário mínimo para R$ 1.210, o programa Auxílio-Brasil em substituição ao Bolsa Família e as tais emendas de relator.
O cenário vem com uma arrecadação recorde para o mês de novembro, demonstrando que o passado fiscal positivo alimentou, juntamente à PEC dos precatórios, o orçamento do próximo ano.
Na agenda hoje, destaque aos PIBs dos EUA e Reino Unido e setor externo no Brasil.
Abertura de mercados
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em baixa, após o plano de Biden de controle do vírus.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, com a redução dos temores quanto à pandemia.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, com destaque ao cobre.
O petróleo abre em alta em Londres e Nova York, com dólar global mais fraco e temores reduzidos da Omicron.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,19%.
Câmbio
Dólar à vista: R$ 5,7449 / 0,13 %
Euro / Dólar : US$ 1,13 / -0,071%
Dólar / Iene : ¥ 114,33 / 0,149%
Libra / Dólar : US$ 1,33 / 0,128%
Dólar Fut. (1 m) : 5753,08 / 0,13 %
Juros futuros (DI)
DI - Janeiro 23: 11,41 % aa (-3,27%)
DI - Janeiro 24: 10,69 % aa (-1,11%)
DI - Janeiro 26: 10,27 % aa (-1,15%)
DI - Janeiro 27: 10,35 % aa (-1,05%)
Bolsas de valores
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,4572% / 105.500 pontos
Dow Jones: 1,6047% / 35.493 pontos
Nasdaq: 2,4041% / 15.341 pontos
Nikkei: 0,16% / 28.562 pontos
Hang Seng: 0,57% / 23.102 pontos
ASX 200: 0,13% / 7.365 pontos
ABERTURA
DAX: 0,077% / 15459,37 pontos
CAC 40: 0,100% / 6971,96 pontos
FTSE 100: -0,133% / 7287,71 pontos
Ibovespa Futuros: 0,36% / 106768,00 pontos
S&P 500 Futuros.: -0,18% / 4632,25 pontos
Nasdaq 100 Futuros.: -0,341% / 15924,50 pontos
Commodities
Índice Bloomberg: 0,66% / 97,78 ptos
Petróleo WTI: 0,51% / $71,58
Petróleo Brent: 0,28% / $74,27
Ouro: -0,04% / $1.788,78
Minério de Ferro: 0,39% / $113,64
Soja: 0,73% / $1.319,00
Milho: 0,42% / $601,50
Café: 0,77% / $230,00
Açúcar: 0,85% / $18,98