63.570.
Para quem não se lembra, esta foi a pontuação do Ibovespa (conhecido pelos mais jovens como índice B3 (SA:B3SA3)) de um ano atrás, no auge do desconhecimento sobre a pandemia do COVID-19 e os sinais de que a situação iria se agravar, um mês após a descoberta do primeiro caso no Brasil.
De lá para cá, muito mudou, mas um dos pontos mais importantes foram os erros de projeções de PIB, inflação e atividade econômica, todos desenhando um cenário econômico sensivelmente mais trágico do que a realidade mostrou.
Os mercados foram rápidos em se converter à máxima do “buy the dip” (compre o fundo, o ‘mergulho’), principalmente com a continuidade dos programas de alívio quantitativo, com obscenas quantidades de recursos inseridas na economia, inclusive no Brasil, evitando a derrocada da população em média à linha da pobreza.
A muito custo vieram as vacinas e os países que melhor lidaram com a pandemia em seus primórdios parecem ser os mesmos que avançaram no processo de aquisição e posteriormente, vacinação da população, como Israel, Japão e em alguns aspectos, EUA.
Agora o mundo lida com uma corrida inglória, entre a velocidade vacinal, que não ganha ímpeto na Europa e em alguns países emergentes e a mutação do vírus em diversas cepas, o que dá maior velocidade de contaminação.
Para lidar com isso, governos com reserva global de valor como os EUA oferecem novas rodadas de incentivos à população, possível investimento em infraestrutura e para começar a pagar a conta, Yellen ontem sugeriu um aumento de impostos corporativos para 28% e fechar as portas para operações no exterior que gerariam vantagens contábeis às empresas.
Para quem imaginava que a gastança americana seria eterna e sem contrapartida, a conta chegou faz bastante tempo e países como o Brasil já sabem disso, com muito pouco espaço fiscal, sem aumento de impostos, para criar novos gastos de elevada monta.
Hoje estamos aqui, com quase 300 mil vítimas, Ibovespa em alta superior a 77%, dólar com 11% de alta e volátil e uma reviravolta nos juros.
O futuro continua quase tão incerto quanto há um ano, mas com melhores perspectivas dada a questão vacinal, numa guerra que enfrentamos diariamente.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em alta, com temores de piora da pandemia na Europa.
Em Ásia-Pacífico, mercados negativos, com mercados em forte correção.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos
Entre as commodities metálicas, quedas, destaque à prata e ao min. de ferro.
O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, com investidores aproveitando os preços baixos no mercado e "problemas em Suez".
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,34%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,5213 / 0,31 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / -0,101%
Dólar / Iene : ¥ 108,71 / 0,083%
Libra / Dólar : US$ 1,37 / -0,233%
Dólar Futuro. (1 m) : 5489,61 / -0,30 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 5,65 % aa (2,17%)
DI - Janeiro 23: 6,42 % aa (2,07%)
DI - Janeiro 25: 7,91 % aa (2,33%)
DI - Janeiro 27: 8,43 % aa (2,55%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,4934% / 113.262 pontos
Dow Jones: -0,9412% / 32.423 pontos
Nasdaq: -1,1201% / 13.228 pontos
Nikkei: -2,04% / 28.406 pontos
Hang Seng: -2,03% / 27.918 pontos
ASX 200: 0,49% / 6.779 pontos
ABERTURA
DAX: -0,382% / 14605,97 pontos
CAC 40: -0,188% / 5934,11 pontos
FTSE: -0,225% / 6684,11 pontos
Ibovespa Futuros: -1,42% / 113366,00 pontos
S&P 500 Futuros: -0,768% / 3899,80 pontos
Nasdaq Futuros: 0,840% / 13105,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,67% / 83,74 ptos
Petróleo WTI: 3,17% / $59,24
Petróleo Brent: 2,88% / $62,48
Ouro: 0,41% / $1.733,50
Minério de Ferro: 1,42% / ¥ $167,01
Soja: 0,58% / $1.430,00
Milho: 0,14% / $551,75
Café: 0,55% / $128,35
Açúcar: 0,19% / $15,49