O comportamento das inflações ontem, dentro das expectativas reforçam aquele contexto em que insistimos constantemente aqui, a inflação é o último problema do Banco Central neste momento.
Os indicadores de atividade econômica começam a colecionar resultados positivos o suficiente para sinalizar uma tendência, principalmente em vista à melhora de diversos índices de confiança do consumidor e investidor.
É obviamente cedo para ‘cantar vitória’, pois o país ainda se encontra em meio à uma recessão grave, porém, parte disso já é resultado do trabalho da equipe econômica.
Esperamos que, assim como o indicador de volume de serviços hoje, o IBC-BR seja positivo na margem, porém ainda em queda no ano, denotando a necessidade continua dos ajustes.
CENÁRIO POLÍTICO
Passada a elevação da meta, a qual ainda deve obter o crivo congressual, as atenções se voltam à TLP. Após trapalhadas da situação no quórum de votações, o parecer foi finalmente lido ontem.
Fontes indicam que a manutenção da atual nota de crédito pela S&P depende necessariamente dos avanços nesta votação e na previdência, ainda em grande dúvida no congresso.
Deste modo, por mais que a classe política passe o “pires” no próximo ano devido às eleições, isso não tem como acontecer caso não avancem as reformas.
É este o trabalho político que Meirelles deve fazer de agora em diante, mostrar que sem reforma, sem dinheiro.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa e os futuros em NY operam em leve alta, na espera pela ata do BCE na zona do Euro e com cautela em alta devido às questões políticas nos EUA.
Na Ásia, o fechamento foi errático, com o peso da questão política no dólar.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, após abertura negativa, enquanto os Treasuries operam com rendimento positivo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, o minério de ferro opera em alta no porto de Dalian, com sinais que redução dos estoques de aço, o ouro também opera em alta e o paládio tem a maior alta em 16 semanas.
O petróleo abriu negativo, com o equilíbrio entre os estoques de óleo cru, gasolina e destilados nos EUA.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1524 / -0,56 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / -0,586%
Dólar / Yen : ¥ 110,16 / -0,027%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / -0,248%
Dólar Fut. (1 m) : 3164,05 / -1,14 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 7,85 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 8,42 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 9,37 % aa (-0,11%)
DI - Janeiro 25: 10,25 % aa (0,00%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,35% / 68.594 pontos
Dow Jones: 0,12% / 22.025 pontos
Nasdaq: 0,19% / 6.345 pontos
Nikkei: -0,14% / 19.703 pontos
Hang Seng: -0,24% / 27.344 pontos
ASX 200: -0,10% / 5.779 pontos
ABERTURA
DAX: -0,206% / 12238,63 pontos
CAC 40: -0,283% / 5161,94 pontos
FTSE: -0,274% / 7412,65 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 69502,00 pontos
S&P Fut.: -0,101% / 2465,00 pontos
Nasdaq Fut.: -0,279% / 5907,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,08% / 82,67 ptos
Petróleo WTI: -0,24% / $46,67
Petróleo Brent:-0,10% / $50,22
Ouro: 0,18% / $1.285,39
Minério de Ferro: 0,01% / $73,36
Soja: 0,06% / $17,58
Milho: 0,28% / $353,50
Café: 0,00% / $131,20
Açúcar: 0,46% / $13,01