O avanço do NAFTA agora com o Canadá retomando as negociações com os EUA é mais uma notícia negativa para os mercados emergentes, em sofrimento desde a forte dissolução de posições em maio deste ano.
Os avanços do crescimento americano, a ser confirmado pelo resultado anualizado do PIB em torno de 4% demonstram que nem mesmo os movimentos recentes de Trump foram suficientes para reduzir tal ímpeto, principalmente pelos seus recentes acertos, como o corte de impostos.
A Europa, a qual em bloco não consegue acompanhar a velocidade do cenário positivo americano pode sofrer com o recuo da guerra comercial do NAFTA e da re-união dos três países, pois como citamos ontem, os EUA sentiram o impacto da elevação de custos tanto ao norte, quanto ao sul e justificou o recuo como estratégia comercial.
Como bloco, os EUA se beneficiam bastante do NAFTA, apesar do déficit comercial, pois subsidia parte da produção agrícola que é negociada entre os países, caso que inclusive gerou citações do país na OMC.
Neste cenário, os emergentes vão perdendo atratividade e ímpeto, reservados à própria sorte para crescer no próximo biênio.
A Turquia tem um problema de contas externas, a Argentina ainda não se adaptou ao novo governo, o Brasil as eleições e a questão econômica/fiscal e a África do Sul, reforma agrária.
China e Rússia que segurem a situação dos emergentes.
CENÁRIO POLÍTICO
Bolsonaro no Jornal Nacional vendeu aquilo exatamente que seus eleitores buscam e mais, agradou àqueles que querem uma solução mais firme ao Brasil, principalmente no quesito segurança.
Tradicionalmente, o candidato foi raso nos temas, usou frases de efeito ao invés de respostas coerentes, mas colocou os apresentadores no corner por mais de uma oportunidade, capitalizando e bastante em seu favor a entrevista, dado seu limitado tempo de televisão, a partir de sexta-feira.
Do outro lado, por 6x1, o TSE negou que lula receba o mesmo tratamento que outros candidatos.
Ele não é ‘os outros’ diz o TSE.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em alta, com as conversações sobre a guerra comercial EUA-Canadá.
Na Ásia, o fechamento foi positivo na sua maioria, após o anúncio da revisão do NAFTA
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, quedas, com destaque ao cobre.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, com dúvidas sobre os estoques da commodity.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 1,8%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,1374 / 1,35 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / -0,291%
Dólar / Yen : ¥ 111,20 / 0,009%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,171%
Dólar Fut. (1 m) : 4136,68 / 1,33 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,79 % aa (0,78%)
DI - Janeiro 20: 8,49 % aa (0,47%)
DI - Janeiro 21: 9,66 % aa (0,52%)
DI - Janeiro 25: 12,01 % aa (1,01%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,59% / 77.473 pontos
Dow Jones: 0,06% / 26.064 pontos
Nasdaq: 0,15% / 8.030 pontos
Nikkei: 0,15% / 22.848 pontos
Hang Seng: 0,23% / 28.416 pontos
ASX 200: 0,75% / 6.352 pontos
ABERTURA
DAX: 0,125% / 12543,04 pontos
CAC 40: 0,184% / 5495,10 pontos
FTSE: -0,447% / 7583,15 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 78049,00 pontos
S&P Fut.: 0,034% / 2900,30 pontos
Nasdaq Fut.: 0,181% / 7591,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,06% / 83,35 ptos
Petróleo WTI: 0,54% / $68,90
Petróleo Brent:0,25% / $76,14
Ouro: 0,21% / $1.203,55
Minério de Ferro: -0,10% / $67,35
Soja: -1,39% / $15,60
Milho: 0,07% / $341,25
Café: -2,55% / $99,25
Açúcar: 0,97% / $10,39