Todas as indefinições criadas pela guerra comercial entre EUA e diversos países continuam a ser o foco da volatilidade global, a qual agita não somente as relações entre os mais, mas acaba por potencializar os problemas que enfrentam países emergentes.
Como citamos ontem, são diversos os fundamentos que regem as movimentações de países como Brasil, Turquia, Argentina, África do Sul, entre outros, pois dada a situação econômica dos EUA e sua elevação de juros, os emergentes perdem atratividade.
Ainda assim, a situação soaria menos caótica caso não houvesse uma fonte tão abundante e constante de volatilidade como Donald Trump, o qual se beneficia de uma situação econômica formidável dos EUA, com crescimento do mercado de trabalho, como dever ser demonstrado amanhã e sexta-feira.
A inflação americana continua controlada, sustentando um contexto ainda mais positivo para a economia americana, porém os efeitos da volatilidade nas moedas emergentes podem se converter em inflação nos países afetados.
Por enquanto, no caso brasileiro, o repasse de tal alta nos custos tem como barreira o elevado hiato do produto, representado pelo desemprego ainda em alta, porém há um limite para tal represamento e a inflação ao varejo pode em breve refletir a instabilidade internacional.
CENÁRIO POLÍTICO
Sem lula.
Este foi o mote para o IBOPE não divulgar ontem a pesquisa recentemente elaborada. Segundo o órgão de pesquisa, após a decisão em plenário do TSE, a inclusão do ex-presidente poderia incorrer em crime eleitoral, assim como ocorreu com a propaganda do PT.
Neste contexto, por maiores que sejam as bravatas, o PT sabe que seu tempo é curto demais para continuar no embate, dada que a programação de rádio e TV das campanhas já começou.
Enquanto isso, as pesquisas se renovam, mas não devem trazer grandes novidades.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY operam em queda, com a guerra comercial sem definição.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, com a questão comercial ainda em voga.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vértices.
Entre as commodities metálicas, altas, com exceção ao minério da platina.
O petróleo abre em queda em NY e em Londres, apesar dos furacões no golfo do México paralisando a produção.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 3%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,16 / 0,03 %
Euro / Dólar : US$ 1,16 / 0,069%
Dólar / Yen : ¥ 111,59 / 0,162%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / -0,257%
Dólar Fut. (1 m) : 4167,12 / 0,29 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 8,05 % aa (0,56%)
DI - Janeiro 20: 8,86 % aa (0,80%)
DI - Janeiro 21: 10,11 % aa (1,20%)
DI - Janeiro 25: 12,47 % aa (1,22%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,94% / 74.712 pontos
Dow Jones: -0,05% / 25.952 pontos
Nasdaq: -0,23% / 8.091 pontos
Nikkei: -0,51% / 22.581 pontos
Hang Seng: -2,61% / 27.244 pontos
ASX 200: -1,00% / 6.230 pontos
ABERTURA
DAX: -0,488% / 12150,66 pontos
CAC 40: -0,835% / 5298,08 pontos
FTSE: -0,444% / 7424,77 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 75017,00 pontos
S&P Fut.: -0,224% / 2891,80 pontos
Nasdaq Fut.: -0,245% / 7620,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,30% / 82,98 ptos
Petróleo WTI: -1,27% / $68,98
Petróleo Brent:-1,19% / $77,24
Ouro: 0,24% / $1.194,39
Minério de Ferro: 0,92% / $66,64
Soja: -0,19% / $15,76
Milho: 0,14% / $354,00
Café: -0,36% / $97,75
Açúcar: -0,19% / $10,53