Sancionado o orçamento de R$ 3,3 tri de 2019 com vetos, o qual inclui um aumento de 3,43% nos benefícios pagos pelo INSS, as atenções se voltam agora à proposta de reformas, em especial da previdência.
O mercado local, na expectativa pela divulgação do decreto de posse de armas realizou lucros na contramão do contexto internacional, o qual se encontra dessensibilizado com a situação política no Reino Unido, após a acachapante derrota de Thereza May na proposta do Brexit.
Ainda que muitos analistas prevejam um caos se o processo não chegar a alguma conclusão, outros entendem que, ainda que difícil, a manutenção do Reino Unido no bloco europeu se traduziria mais positivamente para o futuro da economia do que o desenho inconclusivo do atual projeto.
A reação dos mercados foi positiva e ainda é na abertura hoje, incluindo o fato da China reduzir impostos e deixar a janela aberta para outras reduções, em vista à situação econômica do país, à beira de um crescimento mais modesto.
Novamente por aqui, a correção e as altas têm ocorrido em divergência ao mercado internacional, o qual pode gerar algum problema em caso de grandes movimentos globais.
Todavia, parte deste descolamento é centrado no noticioso político local e deve continuar assim pelos próximos dois meses.
CENÁRIO POLÍTICO
O teste de fogo de Thereza May falhou e o caminho está aberto para a saída da primeira-ministra.
O líder da oposição, Jeremy Corbyn apresentou um pedido para um novo debate do tema hoje e May tem 3 dias para apresentar uma nova proposta.
Caso derrotada novamente, ela pode perder a liderança do governo e serão convocadas novas eleições.
Para muitos britânicos, apesar da inevitabilidade do Brexit, o sentimento de arrependimento é grande e muitos desejariam reverter o processo, conforma indicam recentes pesquisas.
Entretanto, tal movimento também depende do parlamento europeu, nem um pouco afável neste momento a negociações que ajudem na indefinição britânica.
Os britânicos estão neste momento tão populares quanto à caça às raposas.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, após a votação do Brexit.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, com o corte de impostos na China.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a alta é generalizada.
O petróleo abre em alta, com os cortes promovidos pela OPEP.
O índice VIX de volatilidade abre em queda de 2,5%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,721 / 0,64 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / 0,009%
Dólar / Yen : ¥ 108,59 / -0,083%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,101%
Dólar Fut. (1 m) : 3726,71 / 0,83 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,60 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 7,43 % aa (0,81%)
DI - Janeiro 22: 8,09 % aa (1,00%)
DI - Janeiro 25: 9,00 % aa (0,90%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,44% / 94.056 pontos
Dow Jones: 0,65% / 24.066 pontos
Nasdaq: 1,71% / 7.024 pontos
Nikkei: -0,55% / 20.443 pontos
Hang Seng: 0,27% / 26.902 pontos
ASX 200: 0,35% / 5.835 pontos
ABERTURA
DAX: -0,119% / 10878,79 pontos
CAC 40: 0,189% / 4795,23 pontos
FTSE: -0,613% / 6852,74 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 94299,00 pontos
S&P Fut.: 0,215% / 2611,00 pontos
Nasdaq Fut.: -0,049% / 6673,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,47% / 80,34 ptos
Petróleo WTI: -0,17% / $52,02
Petróleo Brent:0,16% / $60,74
Ouro: 0,05% / $1.290,14
Minério de Ferro: 0,13% / $74,31
Soja: -0,98% / $16,20
Milho: 0,74% / $374,00
Café: -1,41% / $101,05
Açúcar: -0,08% / $13,14