CENÁRIO MACROECONÔMICO
Após uma agitada semana com indicadores locais relevantes, a semana começa com um amplo feriado internacional, porém repleta de dados importantes.
Em destaque a reunião do COPOM, onde as apostas se reduziram de um corte do 125 bp para 100 bp em vista às incertezas políticas, principalmente no que cerne a aprovação das reformas da previdência e trabalhista. Neste contexto, a Fazenda espera crescimento zero, caso não passem as reformas.
Com isso, a cena política continua a dominar o contexto econômico, mesmo em vista a resultados positivos como os superávits fiscais da semana anterior e a inflação declinante.
No exterior, tradicionalmente a primeira semana reserva os dados do mercado de trabalho americano, com redobrada importância, dado o discurso quase dovish do FOMC na ata da última reunião.
Atenção também aos indicadores desagregados do PIB americano e uma série longa de PMIs e ISMs.
CENÁRIO POLÍTICO
O mercado parece começar a criar uma “couraça” e não uma blindagem contra a crise política, no ímpeto de manter as posições mais “positivas” e evitar o grande desmonte de posições.
Este fenômeno não é só local, porém internacional. No Brasil, passamos uma semana com protestos violentos, queda da presidente do BNDES, perspectiva de rebaixamento da nota brasileira pela Moody’s, articulações por eleições diretas e mesmo assim, o mercado tenta sempre “olhar o lado bom da vida”.
Nos EUA, a situação não é muito diferente. Já na volta de Trump de sua primeira viagem internacional, considerada ruim por muitos analistas, principalmente com a perspectiva de saída dos EUA do acordo climático de Paris, o presidente enfrenta acusações de que seu genro, membro do conselho de segurança possui ligações diretas com os russos, renovando o assunto após dias em hibernação. Adicione a isso mais misseis norte coreanos
Ainda assim, os mercados reagem de maneira semelhantes, sempre atentos à volatilidade causada pelo cenário político, porém com um ímpeto ainda grande pelo prêmio de maior risco.
CENÁRIO DE MERCADO
O feriado em diversas praças reduz o ímpeto global dos mercados. A abertura sem rumo na Europa, com a mesma tendência nos futuros das bolsas em NY, os únicos a operar hoje nos EUA.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, após abertura positiva, enquanto os Treasuries não operam.
Entre as commodities metálicas, somente prata e o paládio operam em alta, enquanto o restante opera em queda consistente.
O petróleo opera em queda em NY e Londres, na perspectiva do aumento da prospecção americana de óleo de xisto.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2602 / -0,46 %
Euro / Dólar : US$ 1,12 / 0,036%
Dólar / Yen : ¥ 111,33 / 0,000%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / 0,312%
Dólar Fut. (1 m) : 3260,07 / -1,00 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 9,34 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,36 % aa (-3,01%)
DI - Janeiro 21: 10,49 % aa (-1,78%)
DI - Janeiro 25: 11,12 % aa (-0,89%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,36% / 64.085 pontos
Dow Jones: -0,01% / 21.080 pontos
Nasdaq: 0,08% / 6.210 pontos
Nikkei: -0,02% / 19.683 pontos
Hang Seng: 0,24% / 25.702 pontos
ASX 200: -0,78% / 5.707 pontos
ABERTURA
DAX: -0,002% / 12601,91 pontos
CAC 40: -0,204% / 5325,73 pontos
FTSE: 0,000% / 7547,63 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 64267,00 pontos
S&P Fut.: 0,058% / 2415,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,138% / 5800,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,36% / 84,01 ptos
Petróleo WTI: -0,32% / $49,64
Petróleo Brent:-0,35% / $51,97
Ouro: 0,02% / $1.266,97
Minério de Ferro: -0,24% / $61,25
Soja: -0,85% / $17,65
Milho: 1,35% / $374,25
Café: 1,47% / $131,20
Açúcar: -3,90% / $15,05