O retorno do referencial das bolsas americanas é marcado por avanços nas negociações comerciais entre Beijing e Washington, agora confirmados por fontes de ambas as partes.
A China promete maior abertura do seu mercado, considerado fortemente protegido por questões econômicas, políticas e estratégicas.
Esta mesma proteção não impede a China ter um peso elevado no comércio internacional, porém o país é ávido consumidor de bens de capital, matéria prima e produtos industriais de alto valor agregado.
O ponto em que os EUA querem chegar é o consumo de bens finais e serviços, onde sentem que os avanços poderiam ser mais expressivos, dadas as dimensões da economia chinesa.
Neste ponto Trump tem razão, pois se é um livre comércio que a China propõe, sem os pontos acima fica difícil.
Atencao hoje às vendas ao varejo no Brasil, e aos resultados de Itaú (SA:ITUB4), Bradespar (SA:BRAP4), BR Malls (SA:BRML3), Rossi (SA:RSID3), Banrisul (SA:BRSR6), TOTVS (SA:TOTS3), Triunfo (SA:TPIS3) e Metalfrio (SA:FRIO3).
No exterior, Bayer, Vodafone (LON:VOD), Tyson Foods, Tata, Samsonite, UOL, BTG (SA:BPAC11), JBS (SA:JBSS3) e SLC.
CENÁRIO POLÍTICO
A confirmação de Joaquim Levy para o BNDES tem um viés importante ao mercado financeiro. Primeiro demonstra que a confiança no ex-ministro não foi abalada com o episódio da passagem pelo governo Dilma.
Ficou claro que sua tentativa em implantar um programa de austeridade fiscal foi minado pelo próprio PT e consequentemente, piorou a maior recessão da história do Brasil.
Segundo, Levy tende a dar continuidade ao trabalho de Maria Silvia Bastos Marques, com instrumentos de controle mais rígidos na instituição, que evitaram que o mandato recente fizesse uso político da instituição.
Muitos agora aguardam a abertura da tal ‘caixa preta’.
O noticioso político se fixa hoje em possíveis irregularidades nas contas de campanha de Bolsonaro.
Isso ocorre praticamente todos os anos, em todos os mandatos.
Todavia, este ano parece receber especial atenção, na ausência de notícias mais relevantes.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com o retorno do feriado de memorial day nos EUA.
Na Ásia, o fechamento foi misto, de olho em Washington.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, a alta é observada somente no cobre e na platina.
O petróleo abre em queda, mesmo com a Arábia Saudita anunciando corte de produção em dezembro.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 2,2%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7653 / 0,94 %
Euro / Dólar : US$ 1,12 / 0,134%
Dólar / Yen : ¥ 114,10 / 0,228%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,374%
Dólar Fut. (1 m) : 3754,74 / 0,20 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 6,62 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,06 % aa (-0,84%)
DI - Janeiro 21: 8,14 % aa (-0,25%)
DI - Janeiro 25: 10,08 % aa (0,10%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,14% / 85.525 pontos
Dow Jones: -2,32% / 25.387 pontos
Nasdaq: -2,78% / 7.201 pontos
Nikkei: -2,06% / 21.811 pontos
Hang Seng: 0,62% / 25.793 pontos
ASX 200: -1,80% / 5.834 pontos
ABERTURA
DAX: 0,460% / 11377,49 pontos
CAC 40: -0,002% / 5058,97 pontos
FTSE: 0,232% / 7069,42 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 86031,00 pontos
S&P Fut.: 0,235% / 2734,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,435% / 6864,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,04% / 83,07 ptos
Petróleo WTI: -2,44% / $58,47
Petróleo Brent:-2,31% / $68,50
Ouro: -0,23% / $1.197,63
Minério de Ferro: -0,41% / $75,27
Soja: -0,56% / $16,19
Milho: -0,27% / $370,25
Café: -0,27% / $109,85
Açúcar: -0,93% / $12,82