Seguindo a linha de questionamento sobre a crise futura que citamos em nosso relatório sobre se estamos na eminência de uma crise, a China cresceu 6,4% no primeiro trimestre de 2019 e superou as expectativas, com crescimento de 1,4% contra o trimestre anterior.
Além disso, o desemprego caiu de 5,3% para 5,2%, a produção industrial cresceu 8,5% a.a., contra projeções de 5,6%; e as vendas ao varejo subiram 8,7% a.a., superando os números anteriores e as projeções.
Este fato é de suma importância para a economia global, em meio aos temores dos efeitos da guerra comercial e vem a corroborar com um contexto que pode ser benéfico aos países emergentes, em especial ao Brasil.
Com isso, a leitura do Livro Bege do Federal Reserve ganha especial atenção, pois se os distritos regidos pela autoridade monetária americana continuarem a sinalizar um crescimento ‘modesto’, não deve haver muito para se preocupar.
Todavia, sinais de um crescimento mais robusto, principalmente nas áreas que já mostram aquecimento do emprego começariam a chamar atenção do Fed para a retomada do aperto monetário em algum ponto do futuro, após a resolução das tensões comerciais.
Atenção também aos discursos de Harker e Bullard do Fed em meio aos eventos mais recentes na economia.
A agenda corporativa, atenção aos resultados de Alcoa, Eriscsson, BNY Mellon, Morgan Stanley (NYSE:MS), Abbot, Pepsico e Black&Decker.
CENÁRIO POLÍTICO
O termo “Kit Obstrução”, citado magistralmente por Richard Back da XP Investimentos, demonstra o intento da oposição nas pautas colocadas pelo governo, em destaque agora a reforma da previdência.
Na sessão de ontem, que conseguiu passar a votação para hoje às 11h, ficou claro que o governo deixou parte dos seus correligionários à deriva, assumindo o papel de articulação, busca de votos e enxugamento de discursos e driblando a oposição.
Não que isso não seja positivo, pois é o que se esperaria dos parlamentares da base governista, algum nível de proatividade na busca pelas pautas que interessam ao governo.
Porém, contamos com deputados inexperientes, muitos ‘marinheiros de primeira viagem’ e que sofrem na mão das velhas raposas do congresso, em especial as oposicionistas.
Mesmo assim, tudo está passando.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com a temporada de balanços.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, com dados chineses acima das expectativas.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, alta, destaque ao cobre.
O petróleo abre em alta, com crescimento econômico mais robusto
O índice VIX de volatilidade abre em queda de 1%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,9042 / 0,83 %
Euro / Dólar : US$ 1,13 / 0,239%
Dólar / Yen : ¥ 112,01 / 0,009%
Libra / Dólar : US$ 1,31 / 0,046%
Dólar Fut. (1 m) : 3900,35 / 0,72 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,47 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 7,10 % aa (0,14%)
DI - Janeiro 23: 8,25 % aa (0,36%)
DI - Janeiro 25: 8,76 % aa (0,34%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,34% / 94.333 pontos
Dow Jones: 0,26% / 26.453 pontos
Nasdaq: 0,30% / 8.000 pontos
Nikkei: 0,25% / 22.278 pontos
Hang Seng: -0,02% / 30.125 pontos
ASX 200: -0,34% / 6.256 pontos
ABERTURA
DAX: 0,328% / 12141,07 pontos
CAC 40: 0,268% / 5543,50 pontos
FTSE: -0,108% / 7461,88 pontos
Ibov. Fut.: 1,18% / 94239,00 pontos
S&P Fut.: 0,203% / 2917,30 pontos
Nasdaq Fut.: 0,290% / 7701,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,41% / 82,32 ptos
Petróleo WTI: 0,64% / $64,46
Petróleo Brent:0,53% / $72,10
Ouro: -0,06% / $1.276,05
Minério de Ferro: -0,56% / $93,44
Soja: -1,03% / $15,85
Milho: 0,21% / $359,50
Café: -0,11% / $90,05
Açúcar: 0,72% / $12,59