Nada no Brasil é certo, nem mesmo o passado e parafraseando o ex-ministro Pedro Malan, compreendemos que o modus operandi da política no Brasil é um poço de incertezas, como observamos agora.
A PEC foi ao senado, com assinaturas suficientes para sua implantação, porém os líderes do novo governo já se desdobram e dizem não haver votos além daqueles da implantação para aprová-la, ou seja, quase a metade.
O tempo e o pouco espaço para negociação dificultam tudo, afinal, uma parcela significativa dos congressistas tem um mês de mandato somente e muitos não tem o que ganhar ou perder.
Ainda existe a questão da câmara, muito menos afável ao tema, portanto, começou a corrida contra o tempo e o atual governo não vê razões para perder tempo e energia com o tema.
No exterior, a China continua a liderar a percepção de melhora das commodities e dos mercados, após uma serie de protestos se alastrar pelo país, com a revolta da população com mais lockdowns severos.
Entre os sinais que o governo chinês possa ter que lidar é primeiramente, evitar a escalada dos eventos, ao ponto de se aproximar dos acontecimentos da praça da paz celestial e o outro e em seguida, tentar lidar com as demandas e anseios da população, sem demonstrar que cedeu a tais pressões, afinal, não é um regime democrático.
As autoridades de saúde chinesas anunciaram medidas para aumentar a vacinação entre os idosos, sendo esta uma importante indicação de reabertura da economia, ao mesmo tempo em que disseram que estão “observando de perto o desenvolvimento do vírus”.
Entre uma série de dados e os PMIs fracos, também começam a suscitar entre oficiais do governo a demanda por uma ação para retomar a atividade econômica o mais breve possível, daí a puxada em commodities.
Agenda pesada hoje com ADP, PIB e Jolts nos EUA, além de estoques, vendas de imóveis, livro Bege e a fala de Powell.
Localmente, o setor público consolidado divulga o resultado.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com deflação na Zona do Euro e na expectativa por dados do mercado de trabalho nos EUA.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, exceto Nikkei, após a China sinalizar mudanças na política de COVID zero e promover a campanha de vacinação.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries não operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, destaque ao cobre e paládio.
O petróleo sobe em Londres e em Nova York, queda nos estoques americanos, OPEP+ e expectativa de retorno da atividade econômica na China.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,09%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,2836 / -1,53 %
Euro / Dólar : US$ 1,04 / 0,300%
Dólar / Yen : ¥ 138,80 / 0,144%
Libra / Dólar : US$ 1,20 / 0,301%
Dólar Fut. (1 m) : 5283,52 / -1,58 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Junho 23: 13,92 % aa (-1,36%)
DI - Janeiro 24: 13,97 % aa (-2,27%)
DI - Janeiro 26: 12,95 % aa (-4,15%)
DI - Janeiro 27: 12,88 % aa (-3,92%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,9557% / 110.910 pontos
Dow Jones: 0,0091% / 33.853 pontos
Nasdaq: -0,5948% / 10.984 pontos
Nikkei: -0,21% / 27.969 pontos
Hang Seng: 2,16% / 18.597 pontos
ASX 200: 0,43% / 7.284 pontos
ABERTURA
DAX: 0,390% / 14411,48 pontos
CAC 40: 0,570% / 6706,96 pontos
FTSE: 0,478% / 7547,90 pontos
Ibov. Fut.: 1,97% / 111529,00 pontos
S&P Fut.: 0,18% / 3969,25 pontos
Nasdaq Fut.: 0,445% / 11561,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,97% / 116,31 ptos
Petróleo WTI: 2,11% / $79,85
Petróleo Brent: 1,95% / $84,65
Ouro: 0,59% / $1.760,71
Minério de Ferro: 0,15% / $100,05
Soja: 0,81% / $1.472,00
Milho: -0,08% / $667,00
Café: 3,77% / $166,70
Açúcar: 1,08% / $19,81