O mercado hoje reage à decisão do Copom em cortar em 0,25 pp os juros pela primeira vez em quatro anos. Com juros reais de 8,49%, o cenário de investimentos em renda fixa fica relativamente inalterado até a efetivação de todo o afrouxamento monetário, entre 2017 e 2018. A dúvida quanto ao movimento mais conservador do BC reside na motivação. A preocupação com uma maior ancoragem das expectativas de inflação, como citado no comunicado é crível, atém mesmo pelas características voláteis das mais recentes medidas. Ao mesmo tempo, o BC ainda se mostra atento à aprovação da PEC 241, que limita o teto dos gastos e um corte mais modesto tende a ir em linha com esta premissa.
O Banco Central só não pode ter agido seguindo a perspectiva de que se o corte atual fosse de 50 bp, o mercado “pediria” 75bp para o próximo, num sinal dovish. Este seria o caso de se questionar o peso de “autoridade” monetária, exatamente por não seguir preceitos macroeconômicos.
O mercado hoje reflete também o último debate entre os candidatos à presidência dos EUA, o qual novamente pareceu favorável à democrata Hillary Clinton, apesar do comportamento mais comedido do candidato republicano Donald Trump.
Abertura na Europa é positiva neste momento, assim como futuros das bolsas em NY.
“O revolucionário mais radical vai se tornar um conservador um dia após a revolução”- Hannah Arendt
DI - Janeiro 17: 13,64 % (-0,01%)
DI - Janeiro 18: 11,99 % (0,17%)
DI - Janeiro 21: 11,19 % (-0,70%)
DI - Janeiro 25: 11,36 % (-0,53%)
Dólar Comercial: R$ 3,1877 / -0,53%
Dólar Dezembro 16: -0,55%
Dólar Novembro 16: -0,58%
IBOV 63.782 pontos / 1,73%
Dow Jones 0,42% / 18.162 pontos
Nasdaq 0,85% / 5.244 pontos
Nikkei 0,58% / 16.999 pontos
Hang Seng 1,16% / 23.305 pontos
S&P/ASX 200 0,87% / 5.435 pontos
FTSE 0,76% / 7.000 pontos
Dax 1,22% / 10.632 pontos
CAC40 1,32% / 4.509 pontos
BOM DIA E BONS NEGÓCIOS