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COPOM Preso pelas Reformas e EUA Presos pela Guerra Comercial

Publicado 16.05.2019, 08:26

O resultado do IBC-Br ontem mostrando uma contração da economia na comparação trimestral e mensal põem em xeque a política de juros defendida pelo Banco Central neste momento.

A manutenção, ainda que correta pela ausência das reformas e o impacto fiscal de uma não aprovação, começa a suscitar defesas e não análises pelo corte de juros.

O problema é que o tal corte agora advogado principalmente pelos bancos tem impacto consideravelmente limitado na redução do spread, fazendo com que o beneficiário final do processo se favoreça por somente uma contração alegórica nas taxas.

O atual estado da economia brasileira, como elevada capacidade ociosa, desemprego e consumo baixo somente se beneficiariam de uma taxa nominal de juros impactante o suficiente para estimular o consumo num cenário tão desalentador.

Daí imaginar que reduções de meio ou um ponto percentual criariam o estímulo suficiente ao consumo e à atividade, dado o atual cenário de incertezas é contar muito com a sorte e menos com a realidade dos fatos.

Fatos estes que indicam que boa parte da atividade econômica não está esperando por estímulos monetários, mas por um cenário menos conturbado politicamente para se dispor aos riscos de se investir, seja na produção, expansão ou criação de novos negócios.

Adicionado ao cenário local e global de incertezas, o Departamento de Comércio dos EUA anunciou a adição da Huawei e de suas afiliadas à lista de entidades do Bureau de Indústria e Segurança (BIS), tornando mais difícil para a gigante chinesa realizar negócios com empresas americanas.

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Isso ocorre, pois, os EUA afirmam que a tecnologia da Huawei não deve ser usada na construção de novas redes 5G, pela desconfiança de conter sistemas de espionagem chinês.

Após o banimento, a empresa diz estar disposta a assinar acordos com governos para comprovar que não pretende utilizar sua tecnologia para espionagens. Ainda assim, a escalada na guerra comercial continua.

CENÁRIO POLÍTICO

A falta de trato da presidência com os eventos que tem permeado o cenário atual continua.

Bolsonaro ontem chamou os manifestantes de ‘idiotas úteis’ e ‘massa de manobra’, coisa que infelizmente se mostrou em muitos casos verdadeira, pelo uso político da manifestação pela oposição.

O problema é que, além da obviedade dos fatos, como o tal “não é só por R$ 0,20” e por fim, os organizadores mostraram que era, a situação econômica pode sim alimentar os desânimos e mais manifestações.

Outro problema é o governo 'mexer' com a massa de manobra mais fácil de ser mobilizada, os estudantes.

O vínculo com as escolas e universidades muitas vezes é contrária ao governo e a facilidade de mobilização é muito maior que de um trabalhador que precisa cumprir horas, senão perde o já raro e precioso emprego.

Daí a necessidade do governo surgir com alguma pauta bomba 'positiva' para a economia, de modo a esvaziar o caráter das manifestações.

Infelizmente, com tal articulação, parece difícil.

ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, apesar da escalada da guerra comercial.

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Na Ásia, o fechamento foi misto, após o anúncio contra a Huawei.

O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, alta, destaque ao minério de ferro.

O petróleo abre em alta, com tensões no Oriente Médio.

O índice VIX de volatilidade abre em queda de 3,7%

CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,0018 / 0,66 %
Euro / Dólar : US$ 1,12 / 0,054%
Dólar / Yen : ¥ 109,66 / 0,055%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / -0,179%
Dólar Fut. (1 m) : 3993,64 / 0,20 %

JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,40 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 6,84 % aa (-0,15%)
DI - Janeiro 23: 8,00 % aa (0,13%)
DI - Janeiro 25: 8,61 % aa (0,58%)

BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,51% / 91.623 pontos
Dow Jones: 0,45% / 25.648 pontos
Nasdaq: 1,13% / 7.822 pontos

Nikkei: -0,59% / 21.063 pontos
Hang Seng: 0,02% / 28.275 pontos
ASX 200: 0,69% / 6.328 pontos

ABERTURA
DAX: 0,832% / 12200,27 pontos
CAC 40: 0,444% / 5398,12 pontos
FTSE: 0,287% / 7317,92 pontos

Ibov. Fut.: -0,85% / 91715,00 pontos
S&P Fut.: 0,371% / 2865,60 pontos
Nasdaq Fut.: 0,415% / 7560,50 pontos

COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,57% / 80,12 ptos

Petróleo WTI: 1,16% / $62,74
Petróleo Brent:0,88% / $72,40

Ouro: -0,19% / $1.294,06
Minério de Ferro: 1,00% / $94,82

Soja: 0,34% / $14,84
Milho: 1,62% / $375,75
Café: 0,39% / $89,90
Açúcar: -0,34% / $11,81

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