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Crise se Aprofunda

Publicado 29.09.2021, 08:41
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O Sell-off dos mercados de ações nesta terça-feira e a disparada dos yelds acabaram assustando, nos EUA, refletindo o impasse sobre o teto da dívida e a proximidade do tapering, no Brasil, um ambiente político cada vez mais açodado, a CPI da Covid avançando, o auxílio emergencial a ser prorrogado até abril de 2022, e o reajuste de diesel em 9%. Ao fim do pregão no Brasil o Ibovespa recuou a 110 mil pontos, o dólar a R$ 5,42, e os juros futuros dispararam. Hoje, pode ser um dia de ida às compras. Veremos.

  1. Teto da dívida nos EUA. Em audiência no Congresso, Jerome Powell e Janet Yellen alertaram para os riscos caso o teto da dívida não seja ampliado ou suspenso. Para Powell “é essencial elevar o teto de gastos para evitar o default e consequências muito ruins para a economia dos EUA”. Já na opinião de Janet, “o defaulf da dívida pode causar um colapso financeiro histórico e recessão ao País”. Os avisos estão dados. Agora cabe ao Congresso agir com a devida cautela, até porque vivemos um período de emergência global diante da pandemia e nada pode ser considerado previsível. Uma área de escape é mais do que necessária neste tema.

  2. Ata do Copom. O Bacen cogitou subir a taxa Selic além do 1 ponto percentual, que vem adotando, mas chegou à conclusão que a dose era adequada para garantir a convergência da inflação para a meta em 2022, enquanto avaliava com mais cautela o “estado da economia”, após o impacto causado pela crise de Covid-19. Sendo assim, achamos que nas próximas reuniões do Copom, o Bacen deve elevar a Selic mais próximo de 1 ponto, não sendo surpresa se elevar a 1,25 na última o ano, com a Selic fechando a 8,5%. Como vem sendo dito. O objetivo do Bacen é trazer a inflação de 2022 a 3,5%/4,0% na meta do ano que vem. A deste ano já está superada, com o IPCA devendo fechar entre 9,5% e 10,0%.

  3. Auxílio Brasil. O Congresso Nacional aprovou, na última segunda-feira, 27, um projeto de lei que autoriza o governo federal a usar a reforma do Imposto de Renda (IR) como fonte de recursos para compensar a criação do Auxílio Brasil, programa desenhado para substituir o Bolsa Família. Enquanto isso não acontece, são crescentes os boatos de que o governo estuda estender o auxílio emergencial até abril de 2022, por causa dos atrasos na votação desta reforma do IR e dos precatórios. Para aprovar esta prorrogação o governo precisa de uma emenda constitucional, excluída do teto dos gastos.

  4. Caso China Evergrande Group (HK:3333). A empresa informou um acordo para a venda de fatia do banco Shengjin Bank para o banco Shenyang Finance Investment Group. É previsto que a mega empresa levante US$ 1,5 bilhão com esta operação. Lembremos que a empresa possui mais US$ 45 bilhões em pagamento de juros a serem saudados nesta quarta-feira.

  5. Créditos suplementares. O Congresso aprovou um projeto que aumenta o prazo e os limites para abertura de créditos suplementares pelo governo sem aval do Legislativo ainda em 2021. Com isso, o governo poderá trocar despesas de lugar por decreto ou portaria até o fim do ano. Esse nível de flexibilidade pode facilitar a negociação de verbas com deputados e senadores em troca de apoio político.

  6. Reforma eleitoral. O Congresso Nacional promulgou nesta terça-feira (28) a Emenda Constitucional (EC) 111/21, que acrescenta dispositivo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e altera a Constituição Federal, para fins de reforma político-eleitoral. Entre as alterações, a valer para as próximas eleições, a contagem em dobro de votos dados a mulheres e pessoas negras para a Câmara dos Deputados nas eleições de 2022 a 2030, para fins de distribuição, entre os partidos políticos, dos recursos do Fundo Eleitoral.

  7. CPI da Pandemia. Senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia de Covid-19 se reuniu para ouvir o depoimento de Bruna Morato, advogada de médicos que trabalham ou trabalharam para a Prevent Senior e que elaboraram um dossiê sobre irregularidades no tratamento de pacientes com Covid-19. Foi uma oitiva muito intensa, na qual a advogada acusou o plano de coibir os médicos, usar o kit Covid a revelia, colocando em risco vários doentes, adotar protocolos estapafúrdios, etc.

Indicadores Econômicos.

Índice de Confiança da Indústria (FGV). A pressão inflacionária e as incertezas em várias frentes levaram a confiança da indústria no Brasil a cair pelo segundo mês consecutivo em setembro, segundo a FGV. Neste mês, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) cedeu 0,6 ponto, a 106,4 pontos, dando sequência à queda registrada em agosto, depois de subir pelos quatro meses anteriores.

Contas Fiscais do Governo Central em agosto (Bacen). Vieram com déficit primário de R$ 9,88 bilhões, o menor desde agosto de 2015 e bem abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado (R$ 96 bilhões), devido aos impactos da Covid-19.

Mercados

O Ibovespa fechou terça-feira, “derretendo”, diante da aversão ao risco generalizada nos EUA, com crise energética e temores sobre o processo de aperto monetário, e o setor imobiliário chinês no radar. Para piorar, a Petrobras (SA:PETR4) anunciou um reajuste de diesel de 9%, depois de 85 dias de estabilidade. Ao fim, o índice paulistano não aguentou o tranco e recuou 3,05%, a 110.123 pontos, com volume negociado de R$ 36,13 bilhões. Já o dólar engatou o quinto pregão de alta, ao final do dia valorizando 0,89%, a R$ 5,4278.

Nesta madrugada (05h05), dia 29/09, na Ásia, os mercados operaram em baixa. Nikkei -2,12%, a 29.544 pontos; KOSPI, na Coréia do Sul, -1,22%, a 3.060 pontos; Shanghai, +1,83%, a 3.536 pontos, e Hang Seng,+0,48%, a 24.617 pontos.

Nesta madrugada do dia 29/09, na Europa (04h05), nos futuros os mercados operavam em alta. DAX (Alemanha) avançando 0,58%, a 15.336 pontos; FTSE 100 (Reino Unido), +0,50%, a 7.063 pontos; CAC 40 (França), +0,56%, a 6.542 pontos, e Euro Stoxx 50 +0,34%, a 4.072 pontos.

Nos EUA, os índices americanos também derreteram, com os Yelds de 10 anos superando 1,5%. O S&P500 recuou 2,04%, o Dow Jones -1,63% e o Nasdaq -2,86%. O sinal de alerta acendeu sobre o “teto da dívida”, o debate sobre o orçamento e a situação do mercado imobiliário chinês.

Nos futuros, as bolsas de NY operavam às 05h45, dia 29/09, da seguinte forma: Dow Jones avançando 0,61%, a 34.385 pontos, S&P 500, +0,77%, a 4.377 pontos, e Nasdaq +1,05%, a 14.925 pontos. No mercado de Treasuries, US 2Y recuando forte -2,61%, a 0,2990, US 10Y -1,60%, a 1,512 e US 30Y, -0,40%, a 2,062. No DXY, o dólar +0,05%, a 93,825. Petróleo WTI, a US$ 74,58 (-0,94%) e Petróleo Brent US$ 70,64 (-0,91%).

Na agenda desta quarta-feira (dia 29), em destaque, no Brasil, o Índice de Preços ao Produtor de agosto (IBGE); as Sondagens do Comércio e de Serviços de setembro (FGV) e as Estatísticas Fiscais do Governo Consolidado (central, estados e municípios e estatais), em agosto (Bacen). No exterior, destaque para o PMI Industrial da China em setembro e os Estoques de Petróleo (semanais) dos EUA.

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